quarta-feira, 17 de junho de 2009

A entrevista calimero

Sócrates foi à sua primeira entrevista após as eleições. Eu que não acreditava muito naquela conversa da humildade… rendo-me. O homem travestiu-se.
Só aqueles momentos em que Sócrates punha um olhar parecido ao Gato das Botas versão Sherk, e um discurso cheio de misericórdia... bah! Era irritante e tão postiço aquele discurso "humilde" e quase pedagógico.

A máscara quase lhe caiu quando Ana Lourenço, resumindo as questões de alguns telespectadores, lhe atira: depois de 3 anos a pedir sacrifícios, e vendo a situação actual, somos levados a pensar se tudo não foi em vão. Sócrates, antes de responder, teve ali uns trejeitos curiosos no rosto.

A entrevista…
Sócrates foi demagogo.
Sócrates descobriu o seu novo chavão: “escrúpulo democrático do governo”. E usou-o como justificação para o compasso de espera para a adjudicação do TGV…
Sócrates teve esta frase fantástica, elogiando as qualidades do Magalhães: “o Magalhães melhora o ambiente na sala de aula”. Sugestão: de distribuir a Wii nas salas de aula, o efeito será semelhante… desde que os alunos estejam distraídos com qualquer coisa e não chateiem os professores.
Sócrates, quando questionado sobre eventuais coligações após as legislativas, afirmou: “o objectivo do PS é fazer uma coligação com o país”. Não pude conter uma lágrima. Ou terá sido uma gargalhada?

De vez em quando, em algumas respostas, tentava enumerar os grandes feitos do seu governo. Ana Lourenço, serena, cortava-lhe a palavra a passava a outra pergunta.

O mesmo Sócrates de sempre. Marketing, fachada, vazio político.

A jornalista Ana Lourenço: por vezes frontal, sempre serena.
Conduziu a entrevista de forma exímia. Grande profissional!

Na próxima semana é a vez de Manuela Ferreira Leite ser entrevistada no Dia d

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