terça-feira, 1 de agosto de 2006

A Casa da Lagoa

A história oficial do filme é esta:

"Kate é uma médica solitária que vai iniciar uma nova vida em Chicago, mas sente saudades da casa à beira de uma lagoa em que viveu. Começa então a corresponder-se com Alex, um arquitecto frustrado que ela pensa ser o novo inquilino da casa. Mas Alex habitou essa casa dois anos antes. Ao perceberem que as cartas que trocam são um elo entre o passado e o presente, Kate e Alex vão tentar deslindar o mistério por trás do romance que os une, antes que seja tarde demais." (PÚBLICO)
O destino. Os desencontros. A contingência do tempo. As oportunidades. O tempo. O amor. A magia dos momentos. Das insignificâncias. Dos nadas. Dos tudos. Das palavras. Das cartas, já tão esquecidas pelas tecnologias imediatas. Do silêncio. Das possibilidades e das impossibilidades. A importância da espera. E da não-espera. A persuasão.
Um pouco aquilo que ontem dizia a Margarida Rebelo Pinto, no Livro Aberto, na RTPN: não é só procurar o príncipe encantado, é também o príncipe encantado nos encontrar.
Paisagens brutais. Enquadramentos carregados de sentido. Um filme absolutamente.
Um poema feito filme. Um filme feito poesia.

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