quarta-feira, 28 de setembro de 2011

100 dias

"Espero que haja tanto Álvaro nos próximos 100 dias como houve Gaspar nos últimos 100."

Nestes primeiros 100 dias, genericamente gostei da actuação do governo.
Não vou dizer que foi um sonho só por ser politicamente da área com que me identifico.
De facto, parece-me que houve pouco Álvaro. Houve medidas patetas (por exemplo, as gravatas no Ministério do Ambiente); medidas injustas (ex: o passe social +, que discrimina milhares de passageiros em todo o país); medidas "areia para os olhos" (ex: o "contributo solidário", vulgo imposto, sobre os mais ricos)...

Uma coisa parece certa: o rumo faz sentido, vai no sentido que era necessário para libertar o país de tanto Estado, e vai mudar o país.

Se me agradam as medidas que este governo tomou? Não, claro que não. Mas o agradecimento tem de ser endereçado especialmente aos senhores do Largo do Rato.

Entretanto, 100 dias volvidos os portugueses confiam no governo e no primeiro-ministro:


terça-feira, 27 de setembro de 2011

E Pareto?


Conhecer a Teoria da Circulação das Elites, de Vilfredo Pareto, ajudava a responder à questão dizendo alguma coisa de substancial.
"A elite política basicamente é constituída de dois pólos. Os que dominam a força física, os leões, e os que se sobressaem intelectualmente, as raposas."

Blogosferando - 58




"Ouço com alguma frequência opiniões negativas sobre o ensino das religiões - e da religião cristã em particular. São opiniões que fazem tábua rasa de dois mil anos de história da Humanidade e que, se fossem levadas à letra, conduziriam ao desconhecimento generalizado de uma das nossas bases civilizacionais. A história da pintura, da escultura, da arquitectura e de parte significativa da música ocidental torna-se incompreensível a quem ignora os fundamentos do cristianismo e as inúmeras personagens dos livros da Bíblia. Isto nada tem a ver com crença - tem a ver com cultura, no sentido mais lato, profundo e nobre do termo. 
A ignorância das religiões - em nome do princípio da laicidade levado ao extremo - conduz até à incompreensão e à irrelevância de boa parte dos maiores autores ateus, agnósticos e anticristãos - de Voltaire a Nietzsche. Leio, de momento, uma das obras mais emblemáticas de Karl Marx: está cheia de alusões bíblicas, provavelmente ininteligíveis para todos os apóstolos da "indiferença", que fogem da religião como o diabo da cruz em vez de procurarem entender a importância da religiosidade e da espiritualidade como parte integrante da condição humana, da criação artística e do pensamento filosófico através de todas as épocas - incluindo a nossa. 
O Moisés, de Miguel Ângelo, a Última Ceia, de Leonardo, a Paixão Segundo São Mateus, de Bach, a catedral de Chartres ou a de Brasília (criada pelo ateu Óscar Niemeyer), para serem devidamente apreciadas enquanto veículos de fruição artística e emanações do melhor da nossa cultura, necessitam de referências que só o conhecimento das religiões (neste caso a religião cristã) nos proporciona. Isto vale também para a Mesquita Azul de Istambul, o Buda Reclinado de Banguecoque, Machu Picchu ou Angkor Wat. 
Ao criticarem o estudo das religiões, os arautos desta tese estão no fundo a fazer a apologia da ignorância. Assumi-la em nome da "laicidade" é ainda mais grave. Por constituir uma perversão da genuína laicidade - a que vem expressa, pela voz de Cristo, nos Evangelhos: "Dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus." 
É uma frase muito antiga - e tão "moderna" como se tivesse sido impressa no jornal desta manhã. Conhecê-la - e saber por que foi proferida e os efeitos devastadores que causou numa concepção teocrática do poder político - ultrapassa em muito o reduto da fé: é um acto de cultura. Da mesma forma que alguém sem o menor conhecimento bíblico é incapaz de interpretar esta extraordinária frase, contida num dos romances de Graham Greene: "Prefiro ter sangue nas mãos do que água como Pilatos." 
Religião também é isto: uma chave para decifrar o mundo, uma pista para descobrirmos novos mundos. Às vezes longínquos, outras vezes situados bem próximo de nós."

domingo, 25 de setembro de 2011

Meia-noite em Paris


Woody Allen está em todas as imagens deste filme cheio de referências culturais (livros, escritores, artistas, quadros...), de Paris, de humor, até da sua maneira atabalhoada de falar (no papel desempenhado por Owen Wilson).
Gil e Inez são noivos de casamento marcado, mas o entendimento entre ambos não existe. Cada um tem um sonho de vida incompatível com os desejos do outro. Uma noite, depois de um jantar com amigos, Gil diz que precisa andar um pouco, perde-se, e o inesperado acontece. E passa a repetir-se todas as noites, com ponto de partida marcado. E o filme passa a viver em dois tempos, o real e o surreal. O presente e o passado. Ou o presente e o futuro. Ou tão-só o presente.
Mais? 
Têm de ver. Vale bem a pena.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Sentenças - 23

«Tive uma grande tarefa que foi tapar o buraco financeiro que tenho. Sobre buracos financeiros não tenho mais a acrescentar do que tenho vindo a dizer ao longo de dez anos, aliás com muitas críticas. Chamaram-me muitas vezes contabilista, disseram que tinha pouca ambição e pouco rasgo… agora a Câmara do Porto tem as finanças equilibradas e o rasgo dos outros foi tanto que rasgaram o futuro do país»

Gosto deste tipo, pá!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O efeito do marketing "de Janeiro a Janeiro"

"Lojas Pingo Doce são mais rentáveis que os supermercados Continente 
Volume de negócios da grande distribuição cresceu 6% para 15,7 mil milhões de euros. 
O Pingo Doce é a marca com maiores ganhos de produtividade no sector alimentar da grande distribuição no último ano. A conclusão, apoiada no indicador que mede os rácios entre volume de negócios por área de venda e por colaborador, é da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) que ontem apresentou o seu relatório anual. 
 De acordo com essa avaliação, a retalhista do grupo Jerónimo Martins (JM) cresceu 11% na facturação por área: vendeu 8.206 euros por metro quadrado contra os 7.409 euros em 2009. Um indicador em que o grupo Sonae, pelo contrário, perdeu rentabilidade, tendo facturado menos 3% por área de venda." (Diário Económico)


Apesar dos protestos quando surgiu o anúncio do Pingo Doce, o facto é que a marca manteve a campanha, ganhou notabilidade, renovou as lojas, e aumentou o volume de negócios.
Agora, todos trauteiam que "é o Pingo Doce de Janeiro a Janeiro..."

terça-feira, 20 de setembro de 2011

A Madeira, essa desconhecida

O caso da Madeira tem alimentado as notícias e comentários nos últimos dias. 
Hoje ao almoço tive de puxar dos galões para defender a Madeira e Jardim perante uma colega que, nunca tendo metido os pés na ilha, afirmava convicta que só há obra na "capital" (presumo que saiba que se chama Funchal) e que o homem é um "ladrão". 

Nem sequer é preciso ser residente na Madeira para se saber que a evolução da região é gigantesca. Eu, que vou lá de seis em seis meses, fico espantado com tantas mudanças num período tão curto! Há zonas que ficam quase irreconhecíveis em apenas seis meses.
E não é só na "capital". Todos os concelhos têm um nível de desenvolvimento espantoso devido, principalmente, à acção do governo regional.
Há desperdícios e obras desnecessárias? Claro que há. Até sou capaz de citar uma série delas.
O CDS, por exemplo, tem denunciado nesta campanha essa situação permanentemente na região. Acompanhem a campanha de José Manuel Rodrigues, líder regional do partido.

A questão do "ladrão"... argumento justificativo: "o homem irrita-me". Sem comentários.
Adiante.

Alberto João Jardim, em privado, é um gentleman. Pública e politicamente tem aquela personagem intempestiva e por vezes desagradável. Pode-se gostar ou não. Também tenho alturas em que não gosto nada. Mas daí a chamar "ladrão" e que se "anda a encher"... Não ponho as mãos no fogo, mas parece-me que há mais pessoas a encherem-se à volta dele do que ele.

A propósito: hoje, no Jornal da Noite da SIC, o Rodrigo Guedes de Carvalho, ao fazer um directo para a Madeira, atira com "os apaniguados de Jardim"... E que tal fazer jornalismo com respeito, hein?

Já agora: por que não pôr as televisões nacionais, que estão todas na Madeira, a cobrir as acções de campanha de todos os partidos para as eleições de Outubro?

Num momento de humor do Delito de Opinião, vejam a Lista de Justificações de Jardim.

Grandes passos

A entrevista de Passos Coelho à RTP foi muito boa.
Respondeu a tudo, foi claro, não fugiu às respostas, foi frontal, não teve medo de dizer coisas desagradáveis nem de desfazer delírios, não se impacientou, não se deixou enredar em politiquices (a "confiança política" a Jardim, o "afastamento" de Paulo Portas da política nacional...)
Madeira? Respostas claras e duras. É inadmissível e tem de assumir as responsabilidades inerentes.
Saúde? Claro e conciso.
TGV? Suspenso.
Impostos? Explicados.
Privatizações? Explicadas.

Já não estávamos habituados a um Primeiro-ministro assim.
Se continuar assim, temos alguém à altura. E com substância, convicção e educação.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Cerveja ou não ser

Depois do Festival de Cerveja da Grã-Bretanha, em Londres, todos os presidentes das empresas de cerveja saíram para beber um copo. 

O presidente da Corona senta-se e pede ao barman: "Senhor, quero a melhor cerveja do mundo, a Corona". 

O sujeito da Budweiser diz: "Quero a melhor cerveja, a Rainha das Cervejas, a Budweiser". 

O dono da Cors exclama: "Quero a única cerveja feita com a água das Montanhas Rochosas: a Cors!". 

O da Super Bock diz: "Dá-me uma Coca-Cola". 

Os outros olham para ele e perguntam: "Então? Não vais beber uma SuperBock?" 

Ele responde: "F#?*-se!...., se ninguém está a beber cerveja, eu também não bebo..."

domingo, 18 de setembro de 2011

Reputação

"As pessoas andam infelizes, em grande parte devido ao facto de estarem cada vez mais confusas em relação ao que é realmente importante. Passam os dias à procura de coisas que, ao invés de as fazerem felizes, as tornam ansiosas. 
Busca-se a fama, como se o valor de cada um dependesse daquilo que lhe é reconhecido pelos outros. A verdadeira liberdade passa pela capacidade de sermos quem somos, independentemente do julgamento alheio. Quem busca agradar aos demais fica com pouco tempo para agradar a si mesmo. Simples. Aquilo que pensam sobre nós não nos diz respeito. Tratemos de ser quem somos: felizes. 
Pode o medo de falhar impedir--nos de seguir um caminho nosso? Muitos são os que têm coragem e sabem... mas, no momento-chave, o medo paralisa-os. Nestes casos, é bom pensar que não há comparação possível entre o que se perde por se ter falhado e o que se perde por não haver sequer tentado. 
O medo do fracasso esconde por vezes o receio do julgamento alheio sobre um eventual insucesso próprio. Mas que diferença pode fazer à nossa paz e felicidade que os outros nos admirem, condenem ou ignorem? Cuidado. São muitos os que desejam que os acompanhemos no seus fracassos, pelo que o nosso sucesso será sempre, a seus olhos, condenável. 
Talvez um bom princípio de vida seja não só a nossa indiferença ao que pensam acerca de nós, mas a tranquilidade de nunca termos de julgar ninguém."

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A Madeira é um Jardim?

A situação financeira na Madeira é gravíssima. Não apenas por estar descontrolada, mas pela ocultação da real situação das contas.
Como se diz no Corta-fitas, não deixa de ser pertinente que seja um Governo do PSD a revelar o descalabro financeiro escondido da Madeira. Revela uma independência rara neste país.
O facto de a actual maioria legislativa que suporta o governo PSD-CDS não precisar dos deputados da Madeira ajuda.
Por outro lado, ouvir Pedro Passos Coelho afirmar, com todas as letras, que “o que se passou desde 2004 na Madeira é uma irregularidade grave, que não tem compreensão”, e logo de seguida remeter a questão da confiança política para o PSD-Madeira e para os madeirenses, revelam uma coragem que não é frequente ver num primeiro-ministro face a Alberto João Jardim.


Com eleições no início de Outubro, não parece que a vitória folgada de Jardim esteja garantida. Só assim se compreendem as declarações que ele já fez depois de revelada esta situação.
Não acho que ele vá perder as eleições, mas não ficaria espantado se a maioria absoluta ficasse pelo caminho.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Eduquês simples

Nuno Crato, como titular da educação, mantém o registo a que já nos habituou noutras intervenções: clareza, leveza, empatia.
Acabo de ver a sua entrevista na RTP-N e é bom ter como ministro alguém que não fala politiquês nem eduquês, que não perdeu a simplicidade, que sabe o que quer fazer mas reconhece as dificuldades, que não delira com estatísticas-maravilha, que tem uma ideia estruturada do que é necessário para o país ter uma melhor Educação...

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Educação não são estatísticas

O relatório "As Perspectivas da Educação 2011" foi hoje apresentado pela OCDE. De acordo com o estudo, Portugal tem a maior taxa de obtenção de diplomas do final do ensino secundário (96 por cento). Mais, a taxa de obtenção do diploma subiu 34 por cento de 2008 para 2009. Perante tais resultados (melhor falaríamos de um milagre), é importante sublinhar as reacções de Isabel Alçada e de Nuno Crato. Isabel Alçada, ouvida algures na Aldeia dos Estrunfes onde reside há já alguns anos, abriu muito os olhos e afirmou, com voz melada, que "os meninos adultos portugueses confiam na escola e na educação, o que aconteceu depois do Programa Novas Oportunidades". Nuno Crato, por seu lado, referiu que "a taxa de sucesso de 96 por cento dos alunos do secundário inclui o programa Novas Oportunidades, o que inflaciona em muito os números” e que "o relatório da OCDE apresentado hoje em Paris esconde a realidade do país". Em termos de discurso, um e outro estão seperados pelo abismo que se interpõe entre os malabaristas estatísticos e aqueles que têm um sentido agudo da realidade. É fundamental, também a este propósito, que o actual Ministro da Educação seja consequente, ao nível dos actos, com a exigência que refere nas suas palavras. A alienação estatística, nesta e noutras matérias, por ter como consequência uma realidade grosseiramente falseada, tem custos. E estes são sempre pagos pelo país e, sobretudo, por aqueles que têm menos recursos.

O efeito Grécia

"O grande problema da falência da Grécia é que arrasta o BCE para a insolvência. É que o Banco Central Europeu é entidade que tem mais obrigações da Grécia. Tem, no mínimo, 14% e directa e indirectamente está exposto a 40% da dívida pública grega (pssst: não digam a ninguém)"

E, se a Grécia cair, o €uro é bem capaz de ir atrás... e todo um projecto político e económico que, embora com altos e baixos, trouxe bem-estar e paz à Europa.

domingo, 11 de setembro de 2011

O PS de Seguro

Do que ouvi do Congresso do PS há umas coisas que fazem comichão:
- o PS é mais um partido que chegou agora de outro planeta e, portanto, a situação nacional actual não tem nada a ver com ele e com o magnífico consulado de Sócrates;
- falam de oposição firme e responsável: oposição sim é necessária; responsável implicava reconhecer os próprios erros (e não os hossanas ouvidos ontem a Sócrates) e ter uma postura de compromisso face às medidas necessárias.
- com Seguro, o PS vira à esquerda e radicaliza o discurso. Sobre compromissos estamos conversados.

(em actualização)

Matemática por aproximação

A matemática não é o forte dos portugueses... 
Assim de cabeça, a conta é bastante simples: 100/3 = 33,33. Depois, 33,33 x 2 = 66,66. Ou seja, de acordo com aquele título, o novo líder socialista teria tido uns 70% para a Comissão Nacional.
Continuamos a ler a notícia...
"O resultado da eleição para a Comissão Nacional repetiu os números que António José Seguro e Francisco Assis tiveram nas directas. O novo líder terá 65,5% do órgão máximo entre congressos, ou seja 170 membros, e Assis contará com 31,1%, o que corresponde a 81 membros."

OK... os 2/3 são por aproximação.
Ou como dizer tretas para levar os mais distraídos.

sábado, 10 de setembro de 2011

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Funchal: Igreja do Monte



 


Uma das festas que marca o Funchal no Verão é a chamada Festa do Monte, em homenagem à Nossa Senhora do Monte, celebrada a 15 de Agosto.
Para o efeito, o espaço é engalanado a rigor.

Fotos minhas neste Verão.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Parafraseando - 103


"O luxo arruína repúblicas, a pobreza monarquias."

Montesquieu

Sentenças - 23

"Estou farto desta demagogia, os ricos não são o problema, os pobres é que são o problema."

Peter Villax, vice-presidente da Hovione

Sensibilidade e bom senso

O Estado vai deixar de comparticipar algumas vacinas e a pílula.
A polémica devido da pílula é ridícula. 
O que é preocupante é a des-comparticipação das vacinas, nomeadamente a do cancro do colo do útero.

Mas o que é mesmo contra o politicamente correcto é a pílula. Que depois leva algumas personalidades a dizer que o dito comprimido foi proibido.


Se estas são medidas para cortar despesas, há quem dê sugestões para aumentar receitas. A mais hilariante das quais é do bastonário dos médicos, no sentido de aumentar o IVA sobre a fast food.
Enquanto houver criatividade, haverá sempre o que possa ser taxado. Há até onde as janelas são taxadas, por deixarem entrar a claridade em casa...
Sugiro que se taxe isso. Sugiro que se taxem também os fósforos, os isqueiros, os copos de plástico, os sapatos xpto, as tatuagens, os polvos, lulas, chocos e família (que não aprecio), o vinho (ideia já anda por aí), toda e qualquer bebida que não seja água...


Falando a sério: um dos aspectos positivos na subida de alguns impostos é que ajuda a equilibrar a nossa balança comercial face ao exterior.
Por exemplo, o aumento do IVA sobre o gás e a electricidade terá duas consequências directas: levará a uma redução do consumo, e esta redução leva necessariamente a uma diminuição da importação energética. Resultado: menos dinheiro a ir para fora do país.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011



O nascer do sol na praia de St. Clair, em Dunedin, na Nova Zelândia. 
Fotografia: Brandon Malone/Reuters
Fonte: Público

Hoje apetece-me fazer perguntas

1-
Será essa a causa da crise em Portugal? Humm... pense melhor...

2 -
A comissão que vai estudar o serviço público serve mesmo para quê?


3 - 
Onde é que eu posso emprestar algum dinheiro à Grécia?

terça-feira, 6 de setembro de 2011

À frente


Azul brilhante


A notícia diz que o FCP "cai" para o 4º lugar...
Por acaso, o FCP é só o clube nacional melhor posicionado no ranking mundial.
A equipa seguinte de Portugal surge num destacadíssimo... 17º lugar. Chama-se Benfica. 
Mas estes ficam felizes com o "somos o clube com mais sócios do mundo" (!)...


Entretanto, no campeonato nacional, o Porto voltou a vencer. Três jogos, três vitórias. Venha o próximo.

sábado, 3 de setembro de 2011

Seguro: “Estão a dar cabo da classe média em Portugal”

E graças ao inestimável empenho do PS...
(acho que ele se esqueceu deste pormenor).

Grécia falha meta do défice

Muito más notícias...

"A Grécia não vai conseguir cumprir a meta do défice público definida para este ano, o que aparentemente levou à suspensão hoje das conversações com os inspectores da troika que estão a avaliar se o país reúne condições para receber uma nova parcela do plano de resgate em vigor. 
Um funcionário próximo dos inspectores da troika Comissão Europeia-BCE-FMI disse, citado pela agência Reuters, que o défice orçamental de 2011 será de pelo menos 8,6 por cento do PIB, face a uma meta de 7,6 por cento, e a comunicação social local tem falado em 8,8 por cento. O ministro das Finanças grego, Evangelos Venizelos, deu hoje uma conferência de imprensa onde assumiu que o défice aumentará “automaticamente” devido ao “agravamento da recessão”, mas não adiantou ainda qualquer estimativa para o seu valor, que remeteu para meados de Setembro, após novas negociações com a troika. 
 Venizelos disse que a economia grega deverá contrair-se cerca de cinco por cento, contra os 3,5 previstos no início do ano, e insistiu, no entanto, na importância de manter o défice para 2011 no valor absoluto antes previsto: 16,68 mil milhões de euros. Deste modo, poder-se-ia admitir que o aumento do défice não resultasse de outras derrapagens que não a da contracção da economia, que gera menos receita para o Estado e só por si impede o cumprimento da meta em percentagem do PIB, mesmo que o Governo grego cumpra com todos os outros pontos do acordo." (Ionline)

sexta-feira, 2 de setembro de 2011