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sábado, 31 de março de 2012
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Os olhos, essa sem vergonhice...
"As mulheres da Arábia Saudita podem vir a ser obrigadas a cobrir os olhos sempre que estes forem considerados atraentes.
O objectivo é evitar que as mulheres exponham em público tal tentação.
Até agora, as mulheres sauditas já são obrigadas a usar uma túnica negra, chamada “Abaya”, para cobrir o corpo.
A proposta foi enviada para a Comissão de Promoção da Virtude e Prevenção do Vício que deverá emitir um parecer, refere o “Daily Mail”." (Via Ionline.)
Sem comentários...
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Blogosferando - 58
"Ouço com alguma frequência opiniões negativas sobre o ensino das religiões - e da religião cristã em particular. São opiniões que fazem tábua rasa de dois mil anos de história da Humanidade e que, se fossem levadas à letra, conduziriam ao desconhecimento generalizado de uma das nossas bases civilizacionais. A história da pintura, da escultura, da arquitectura e de parte significativa da música ocidental torna-se incompreensível a quem ignora os fundamentos do cristianismo e as inúmeras personagens dos livros da Bíblia. Isto nada tem a ver com crença - tem a ver com cultura, no sentido mais lato, profundo e nobre do termo.
A ignorância das religiões - em nome do princípio da laicidade levado ao extremo - conduz até à incompreensão e à irrelevância de boa parte dos maiores autores ateus, agnósticos e anticristãos - de Voltaire a Nietzsche. Leio, de momento, uma das obras mais emblemáticas de Karl Marx: está cheia de alusões bíblicas, provavelmente ininteligíveis para todos os apóstolos da "indiferença", que fogem da religião como o diabo da cruz em vez de procurarem entender a importância da religiosidade e da espiritualidade como parte integrante da condição humana, da criação artística e do pensamento filosófico através de todas as épocas - incluindo a nossa.
O Moisés, de Miguel Ângelo, a Última Ceia, de Leonardo, a Paixão Segundo São Mateus, de Bach, a catedral de Chartres ou a de Brasília (criada pelo ateu Óscar Niemeyer), para serem devidamente apreciadas enquanto veículos de fruição artística e emanações do melhor da nossa cultura, necessitam de referências que só o conhecimento das religiões (neste caso a religião cristã) nos proporciona. Isto vale também para a Mesquita Azul de Istambul, o Buda Reclinado de Banguecoque, Machu Picchu ou Angkor Wat.
Ao criticarem o estudo das religiões, os arautos desta tese estão no fundo a fazer a apologia da ignorância. Assumi-la em nome da "laicidade" é ainda mais grave. Por constituir uma perversão da genuína laicidade - a que vem expressa, pela voz de Cristo, nos Evangelhos: "Dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus."
É uma frase muito antiga - e tão "moderna" como se tivesse sido impressa no jornal desta manhã. Conhecê-la - e saber por que foi proferida e os efeitos devastadores que causou numa concepção teocrática do poder político - ultrapassa em muito o reduto da fé: é um acto de cultura. Da mesma forma que alguém sem o menor conhecimento bíblico é incapaz de interpretar esta extraordinária frase, contida num dos romances de Graham Greene: "Prefiro ter sangue nas mãos do que água como Pilatos."
Religião também é isto: uma chave para decifrar o mundo, uma pista para descobrirmos novos mundos. Às vezes longínquos, outras vezes situados bem próximo de nós."
domingo, 21 de agosto de 2011
Da importância das palavras
Pedro Correia, no Corta-fitas:
"Um grupo de manifestantes que protestasse nas ruas de Madrid ou de qualquer outra capital europeia contra a visita de um dirigente espiritual islâmico seria logo rotulado de "antimuçulmano". Os participantes nessa manifestação ganhariam de imediato o epíteto de "islamófobos" e não faltaria quem sublinhasse a necessidade de combater ódios religiosos em nome da liberdade de crença e do respeito pela fé alheia.
"Um grupo de manifestantes que protestasse nas ruas de Madrid ou de qualquer outra capital europeia contra a visita de um dirigente espiritual islâmico seria logo rotulado de "antimuçulmano". Os participantes nessa manifestação ganhariam de imediato o epíteto de "islamófobos" e não faltaria quem sublinhasse a necessidade de combater ódios religiosos em nome da liberdade de crença e do respeito pela fé alheia.
Tudo muda quando esse dirigente espiritual é o Papa. Os manifestantes passam a ser "laicos", nenhum deles é descrito como anticatólico e muito menos como vaticanófobo. Os gritos de "Papa nazi", "assassinos", "ignorantes", "pedófilos" e "filhos da puta" com que nestes dias alguns destes "laicos" têm brindado centenas de milhares de jovens católicos inserem-se na naturalíssima liberdade de manifestação que justifica aplauso dos mesmos que se indignariam com uma ruidosa reunião de "islamófobos".
Isto deve fazer-nos reflectir sobre a importância das palavras no espaço comunicacional. Nenhuma delas é neutra, nenhuma delas é irrelevante: todas nos chegam carregadas de ideologia. Compete ao bom jornalismo evitar as armadilhas da linguagem que estabelecem dois pesos e duas medidas para situações similares. Porque o preconceito ataca quando menos se espera. Sobretudo o preconceito daqueles que se proclamam livres de preconceitos."
sábado, 24 de janeiro de 2009
O perigo da dança
Há alguns dias, D. José Policarpo desencadeou a polémica por uma declaração sua.
Dias depois voltei a receber esta anedota:
Um casal muçulmano 'moderno', que prepara o casamento religioso, visita um Mullah para pedir conselhos. No final, o Mullah pergunta se eles têm mais alguma dúvida.
O homem pergunta :
- Nós sabemos que é uma tradição no Islão os homens dançarem com homens e mulheres dançarem com mulheres. Mas na nossa festa de casamento, gostaríamos de sua permissão para que todos dancem juntos.
- Absolutamente, não! - diz o Mullah - É imoral. Homens e mulheres sempre dançam separados.
- Então após a cerimónia eu não posso dançar nem com minha própria mulher?
- Não - respondeu o Mullah - É proibido pelo Islão.
- Está bem - diz o homem - E que tal sexo? Podemos finalmente fazer sexo?
- É claro! - responde o Mullah - Alá é Grande! No Islão, o sexo é bom dentro do casamento, para ter filhos!
- E quanto a posições diferentes? - pergunta o homem.
- Alá é Grande! Sem problemas! - diz o Mullah.
- Mulher por cima? - pergunta o homem.
- Claro! - diz o Mullah - Alá é Grande. Pode fazer!
- De gatas?
- Claro! Alá é Grande!
- Na mesa da cozinha?
- Sim, sim! Alá é Grande!
- Posso fazê-lo, então, com as minhas quatro mulheres juntas, em colchões de borracha, com uma garrafa de óleo quente, alguns vibradores, chantilly, acessórios de couro, um pote de mel e vídeos pornográficos?
- Claro que pode! Alá é Grande!
- Podemos fazer de pé?
- Nãããããão, isso é que não! DE MANEIRA NENHUMA! diz o Mullah.
- E porque não? pergunta o homem, surpreso.
- Porque vocês podem entusiasmar-se e começar a dançar....
Dias depois voltei a receber esta anedota:
Um casal muçulmano 'moderno', que prepara o casamento religioso, visita um Mullah para pedir conselhos. No final, o Mullah pergunta se eles têm mais alguma dúvida.
O homem pergunta :
- Nós sabemos que é uma tradição no Islão os homens dançarem com homens e mulheres dançarem com mulheres. Mas na nossa festa de casamento, gostaríamos de sua permissão para que todos dancem juntos.
- Absolutamente, não! - diz o Mullah - É imoral. Homens e mulheres sempre dançam separados.
- Então após a cerimónia eu não posso dançar nem com minha própria mulher?
- Não - respondeu o Mullah - É proibido pelo Islão.
- Está bem - diz o homem - E que tal sexo? Podemos finalmente fazer sexo?
- É claro! - responde o Mullah - Alá é Grande! No Islão, o sexo é bom dentro do casamento, para ter filhos!
- E quanto a posições diferentes? - pergunta o homem.
- Alá é Grande! Sem problemas! - diz o Mullah.
- Mulher por cima? - pergunta o homem.
- Claro! - diz o Mullah - Alá é Grande. Pode fazer!
- De gatas?
- Claro! Alá é Grande!
- Na mesa da cozinha?
- Sim, sim! Alá é Grande!
- Posso fazê-lo, então, com as minhas quatro mulheres juntas, em colchões de borracha, com uma garrafa de óleo quente, alguns vibradores, chantilly, acessórios de couro, um pote de mel e vídeos pornográficos?
- Claro que pode! Alá é Grande!
- Podemos fazer de pé?
- Nãããããão, isso é que não! DE MANEIRA NENHUMA! diz o Mullah.
- E porque não? pergunta o homem, surpreso.
- Porque vocês podem entusiasmar-se e começar a dançar....
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
A polémica desnecessária
O Cardeal Patriarca achou por bem afirmar isto em jeito de conversa de café: “Cautela com os amores. Pensem duas vezes em casar com um muçulmano, pensem muito seriamente, é meter-se num monte de sarilhos que nem Alá sabe onde é que acabam.”
Comprou uma guerra desnecessária, que já chegou à esfera internacional. Os muçulmanos agradecem a ofensa... D. José Policarpo diz, ainda, que se estão a dar os primeiros passos no diálogo com os muçulmanos, pelo que estas afirmações são uma idiotice e mais um obstáculo a esse diálogo.
Quanto à substância... nos dias que correm há informação suficiente sobre tudo, portanto ninguém irá de olhos fechados para o casamento. Seja ele católico, muçulmano, hindu, civil ou o que for.
Por outro lado, ao casar, os noivos não casam apenas um com o outro. Levam todo um package de valores, ideias, pessoas e referências.
Tenho para mim, neste particular quanto à religião, que quem casa são as pessoas, não as religiões, e que estas não devem ser impedimento formal para um casamento. (Tal como não faz sentido que só o facto de um dos nubentes ser do Bloco de Esquerda e outro do CDS impeça um casamento). O fundamental terá de ser a confiança e o entendimento. A escolha mútua pressupõe isso.
Se na imagem do Cardeal Patriarca a mulher aceitar as regras do marido muçulmano, o que têm os outros a ver com isso?
Comprou uma guerra desnecessária, que já chegou à esfera internacional. Os muçulmanos agradecem a ofensa... D. José Policarpo diz, ainda, que se estão a dar os primeiros passos no diálogo com os muçulmanos, pelo que estas afirmações são uma idiotice e mais um obstáculo a esse diálogo.
Quanto à substância... nos dias que correm há informação suficiente sobre tudo, portanto ninguém irá de olhos fechados para o casamento. Seja ele católico, muçulmano, hindu, civil ou o que for.
Por outro lado, ao casar, os noivos não casam apenas um com o outro. Levam todo um package de valores, ideias, pessoas e referências.
Tenho para mim, neste particular quanto à religião, que quem casa são as pessoas, não as religiões, e que estas não devem ser impedimento formal para um casamento. (Tal como não faz sentido que só o facto de um dos nubentes ser do Bloco de Esquerda e outro do CDS impeça um casamento). O fundamental terá de ser a confiança e o entendimento. A escolha mútua pressupõe isso.
Se na imagem do Cardeal Patriarca a mulher aceitar as regras do marido muçulmano, o que têm os outros a ver com isso?
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Humor religioso e polémico

Claramente a ideia é chocar. Mas não deixa de ser interessante observar este facto: a liberdade e tolerância em que a campanha é promovida (ao contrário do que acontece com outras religiões), sem ameaças, apesar da polémica.
Em tempos de crise, o humor pode salvar.
O slogan é «provavelmente Deus não existe. Pára de te preocupar e desfruta a vida».
Causaria a mesma polémica se em vez de "Deus" estivesse um ambíguo "paraíso"?
Notícia no SOL
Em tempos de crise, o humor pode salvar.
O slogan é «provavelmente Deus não existe. Pára de te preocupar e desfruta a vida».
Causaria a mesma polémica se em vez de "Deus" estivesse um ambíguo "paraíso"?
Notícia no SOL
segunda-feira, 14 de maio de 2007
Barbárie contra felicidade
Vi há pouco, na TVI, uma notícia segundo a qual uma mulher foi apedrejada no Iraque, há cerca de um mês, por pretender casar com um homem de outra religião.
Por muito respeitáveis que sejam os valores e crenças de cada um, este dramático episódio é pura barbárie!
A propósito disto lembro-me de ter visto, há alguns anos, numa novela qualquer, um episódio no qual uma mulher e um padre estavam apaixonados. Ela convicta, ele com dúvidas. A certa altura, num diálogo, ela diz qualquer coisa como isto: entre santidade e felicidade, escolho a felicidade.
Assino de cruz!
A liberdade e o direito à felicidade estão acima de todo e qualquer valor.
Por muito respeitáveis que sejam os valores e crenças de cada um, este dramático episódio é pura barbárie!
A propósito disto lembro-me de ter visto, há alguns anos, numa novela qualquer, um episódio no qual uma mulher e um padre estavam apaixonados. Ela convicta, ele com dúvidas. A certa altura, num diálogo, ela diz qualquer coisa como isto: entre santidade e felicidade, escolho a felicidade.
Assino de cruz!
A liberdade e o direito à felicidade estão acima de todo e qualquer valor.
sábado, 7 de abril de 2007
A Paixão
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