quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

De morrer...

Na SIC e no FOX Life anda a passar uma mesma série com nomes diferentes. No primeiro chama-se Entre Vidas (passa nas tardes de domingo), no segundo Em Contacto (e passa diariamente pelas 23h30).
Arrepiante, trata de encaminhar defuntos para a sua paz. A bela actriz Jennifer Love Hewitt protagoniza a série como Melinda Gordon, que tem o dom de ver essas pessoas, falar com elas e ajudá-las a resolver assuntos mal resolvidos aquando das mortes.
Quem tiver insónias não deve ver...

Jennifer Love Hewitt, linda de morrer, já participou em vários filmes e até já foi cantora. Pena só a ter descoberto agora…
Nesta série, é ao mesmo tempo doce, quase frágil, e corajosa. Vale mesmo a pena ver.

E este olhar carregado de sensualidade, beleza, doçura… só faz mal ao coração. E quando se abre num sorriso...

Aniversários: FNAC e TSF

10 anos chegava a Portugal um mundo de cultura: as lojas FNAC instalavam-se no Colombo.
Desde então tornou-se uma referência nos mercados culturais e de tecnologia. E uma coqueluche da marca a nível mundial.
Sem dúvida uma das minhas lojas preferidas. Perco-me sempre que lá vou...

--- / / ---
Outra marca de referência também faz anos: a rádio TSF.
Uma rádio vocacionada para as notícias, uma CNN radiofónica. O slogan diz tudo: "por uma boa história vamos ao fim da rua, vamos ao fim do mundo".

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Marginalidade política e informativa

A política é cada vez mais uma coisa estranha e sem sentido. E a comunicação social ajuda, e muito.

Na entrevista de Luís Filipe Menezes ontem à SIC Notícias, o assunto que ficou foi a retirada da publicidade (e consequente receita…) à RTP. Pelo menos foi isso que a imprensa de hoje ouviu.
Não vi a entrevista, mas… é só isto que um candidato a primeiro-ministro tem a dizer numa entrevista? É só isto que fica de uma entrevista de uma hora?!
Já a semana passada, na entrevista a Sócrates, o grande resultado tinha sido um tabu…. que não passava de uma idiotice. Quer da parte de quem o disse, quer de quem se agarrou a isso como notícia.

É claro que muitas notícias são mal tratadas, agarrando sempre o que não interessa. Alguns exemplos:

1 – no Expresso, a propósito de um pequeno engano de Sócrates no encerramento das jornadas parlamentares, o título é “afinal Maria de Lurdes Rodrigues é ministra da avaliação”. Ouvi a intervenção de Sócrates, e foi um engano normal no contexto do que ele dizia… e é isto que merece realce num jornal de referência?! O jornalismo anda com umas tiradas idiotas…

2 – no Jornal da Noite da SIC, Luís Costa Ribas, um jornalista experiente, a propósito do debate de ontem entre Hillary Clinton e Barack Obama, destaca alguma (pouca) dificuldade da candidata dizer o nome do candidato delfim de Putin, de seu nome Medvedev. E o jornalista comenta que um candidato que não consegue dizer o nome do futuro presidente da Rússia não tem capacidade para liderar os EUA. Costa Ribas não consegue perceber que foi uma dificuldade normal em pronunciar um nome de um país (e alfabeto) diferente? Por que é que todos os jornalistas e comentadores têm de tirar partido por Obama?

3 - outro caso, que se enquadra nesta mesma lógica, é a polémica causada pela foto de Barack Obama com os trajes tradicionais somalis há dois anos. Não há ideias a discutir?
4 - as eleições presidenciais russas são no próximo fim-de-semana... algum jornal ou televisão tem seguido a campanha? (hoje vi uma noticia preocupante no Meia Hora). É certo que a democracia na Rússia tem características muito particulares, mas não há notícias? O que fazem os candidatos alternativos a Medvedev? Conseguem fazer comícios? Têm tempo de antena? Os jornalistas conseguem trabalhar livremente?

Eu devo ser alguém muito elitista e fora da realidade, mas não compreendo nem aceito este tipo de política e forma de a relatar.

Assim não vamos longe….

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

O Lado Selvagem

Um filme quase indescritível. Saímos da sala escura como se tivéssemos levado uma tareia por dentro, com os pés inseguros, com as referências fora do sítio.
Não vale a pena explicar a história porque as palavras não são suficientes, e cada um sentirá o filme de uma forma própria.
É apenas um jovem de espírito rebelde, que não se conforma com a sociedade, e que decide partir rumo ao Alasca. Não será uma descoberta, mas é a jornada de alguém à procura de sentido. É uma jornada mais interna que externa.
Uma coisa é certa: é um filme que vale a pena. Um filmão!


"Recentemente saído da Universidade, com um brilhante futuro à sua frente, Christopher McCandless, um jovem de 22 anos, opta por prescindir da sua vida privilegiada e partir em busca de aventura. O que lhe acontece durante este percurso transforma este jovem vagabundo num símbolo de resistência para inúmeras pessoas. Era Christopher McCandless um aventureiro heróico ou um idealista ingénuo, um Thoreau rebelde dos anos 90 ou mais um filho americano perdido, uma pessoa que tudo arriscava ou uma trágica figura que lutava com o precário balanço entre homem e natureza?" (SAPO)
Ver trailer e site oficial aqui.

Ver também a apreciação em Life is a Masterpiece.
Tem paisagens brutais e uma excelente banda sonora (aquela voz de Eddie Vedder...).
Última frase: "A felicidade só é real quando partilhada"

Mosaico noticioso

Hoje há algumas noticias para as quais quero chamar a atenção:
1 -
2-
3-
Rir é mesmo o melhor remédio, por isso há risoterapia caseira.
Pequenos passos para viver bem: não leve tudo tão a sério; veja as coisas de outra perspectiva; fim às inibições!; ria-se das suas limitações; provoque o riso; use um diário; lembre-se de coisas positivas; e dê música à sua vida.
Até há um Clube do Riso... ou o You Up.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Cantinho do poeta - 30

Não te quero senão porque te quero
e de querer-te a não querer-te chego
e de esperar-te quando não te espero
passa meu coração do frio ao fogo.

Quero-te apenas porque a ti eu quero,
a ti odeio sem fim e, odiando-te, te suplico,
e a medida do meu amor viajante
é não ver-te e amar-te como um cego.

Consumirá talvez a lu de Janeiro,
o seu raio cruel, meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego.

Nesta história apenas eu morro
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero, amor, a sangue e fogo.


Pablo Neruda, in Cem Sonetos de Amor

Enquanto lá fora chove...

Chuva. Constante. Por vezes, apenas insinuada. Por vezes, convincente. O dia cinzento, molhado.
Enaquanto lá fora chove... Apetece apenas permanecer. Abrigado. Com uma quente chávena de chocolate, a fumegar ao nosso lado. Com os olhos a viajar nas palavras de um livro. Com um som de fundo a embalar. Pode ser a chuva. Pode ser uma sinfonia qualquer.
Haverá melhor sinfonia que a chuva?

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Portugal - que futuro?

A SEDES, mais uma vez, vem chamar a atenção para os factores que bloqueiam Portugal como sociedade e país com perspectivas, e para os sinais de profundo descontentamento da sociedade.
Curioso que já há algumas semanas o general Garcia Leandro, no Expresso, tenha alertado para um clima propício a revoltas devido a um descontentamento larvar em toda a sociedade.
Facto é que os partidos e políticos continuam a assobiar para o ar como se não tivessem nada a ver com o assunto, ou como se estes alertas fossem coisas de uns lunáticos que para aí andam.
Isto não vai acabar bem....

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Lisboa: manhãs brancas

Não serão o oposto do célebre romance de Fedor Dostoievski, mas ontem e hoje Lisboa amanheceu coberta de branco até ao chão, qual noiva vestida de branco.
Adoro estes dias – talvez seja maluco, mas as pessoas não têm culpa… – e só apetece ir passear, agasalhado, para a beira-rio, ou perder-se nas ocultas ruas da cidade.
É mágico, é fantástico. São as magníficas manhãs brancas de Lisboa.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Os Livros


"Os livros são um amor pesado. Arrastam-se atrás de nós como fantasmas, mesmo antes de arrastarmos fisicamente com eles, de lugar para lugar. Os livros tornam-nos conservadores: naqueles momentos em que nos apetece mudar de casa, de país, de mundo, eles perfilam-se diante dos nossos olhos, solenes, um exército de capas rijas desafiando o nosso desejo de mobilidade. Revoltamo-nos: decidimos deixá-los para trás, oferecê-los, esquecê-los – mas eles não deixam. Porque quando passamos as mãos nas estantes, medindo forças com eles, há-de tombar-nos aos pés um livro que no chão, aberto, tem alguma coisa para nos dizer, alguma coisa que esquecêramos ou que agora subitamente descobrimos. Alguma coisa tão nossa que não reparámos nela. Um verso sublinhado, uma imagem, uma página que nos acelera o bater do coração e o galope do cérebro. Quantas vezes utilizámos os livros como refúgios do cérebro contra investidas do coração? Quantas vezes os usámos como trincheiras sentimentais contra as razões da vida? Quantas vidas vivemos dentro deles, por procuração? Quantos anos passámos escondidos nas esquinas daquelas páginas, à espera que delas saltasse a surpresa redentora que, de tanto esperarmos, se esfumou? Os livros são guardiões das nossas culpas: da muda acusação inscrita nas lombadas velhas e virgens dos que nunca lemos ao grito silencioso dos que se desmoronam nas nossas mãos, riscados, batidos, cheios de areia, manchas de café, marcas de lágrimas e até – nefando crime – sombras de tabaco. Por que gostamos tanto de alguns livros maus e nos negamos a conhecer tantos livros bons? Por que insistimos em levar até ao fim alguns livros que parecem recusar-nos? Por que mergulhamos em livros que sabemos que nos vão magoar? O que faremos às horas que perdemos a ler livros de que não recordámos uma frase? Poderemos ainda reencontrar aqueles que só depois de perdidos descobrimos que amávamos de verdade? Quantas vezes sacrificámos a escuta das nossas verdades à leitura das verdades de um livro? Quantas vezes nos enganámos nos livros, quantas vezes nos enganámos por fugirmos dos livros?

Decidimos então escolher – mas os livros ensinaram-nos também a precariedade das escolhas e das decisões. Há uma época da vida em que descobrimos que aquilo a que chamámos escolhas fundamentais resultou de um conjunto de factores e circunstâncias que, afinal, não dominámos. Fomos arrastados na enxurrada, sobrevivendo a temporais diversos – e agora, no promontório a que damos o nome de maturidade (porque ganhámos nos livros o vício de dar nome a tudo, classificar, organizar, compreender, explicar) olhamos para as escolhas que esboçámos e abandonámos, e esforçamo-nos por recomeçar o desenho da nossa vida, numa página em branco. Mas aprendemos que o branco puro não exista – nem o negro, nem o amarelo, nem o azul ou o vermelho. Nenhuma cor é afinal absoluta como nós pensávamos, nesse tempo em que chamávamos razão ao instinto, paixão ao desejo, amor ao medo, originalidade à arrogância e ousadia à provocação. Ou vice-versa – tínhamos um feixe de certezas absolutas, e uma incapacidade atávica de escutar várias versões de uma mesma história. Talvez fosse apenas impaciência – mas nós chamávamos-lhe idealismo. Gostávamos tanto de livros que nos tornámos caçadores de palavras – e deixávamo-nos balear por elas, como se fossem canções. Agora olhamos para os livros como sinfonias, feitas de deambulações em torno de um tema recorrente, que se vai revelando em diferentes tons – à semelhança das nossas vidas.

Quando éramos jovens, sabíamos arrumar os livros. Agora não sabemos – cresceram, multiplicaram-se, por dentro e por fora. Sociologia ou Filosofia? História ou Economia? Quanto mais lemos, mais difícil se torna decidir. A Ficção nas estantes de cima – como se lêssemos um romance de cada vez; sempre pensámos que quando acabássemos de crescer seríamos menos sôfregos. Mas o que fazer aos romances que nos habituámos a reler como ensaios ou poemas, e que sentimos necessidade de folhear ao acaso, com uma saudade sensual, numa tarde de chuva?

Os inclassificáveis empilham-se pelos cantos da casa, à espera de uma hora iluminante – e os recém-chegados acabam por se misturar com eles. Ao fim de uma semana já não conseguimos encontrar nada, e odiamos os livros por atacado, bradamos contra eles, juramos livrar-nos deles. Depois folheamos um e dizemos: vamos escolher, separar, deixar para trás, mudar. Mas os livros agarram-nos, lambem-nos as mãos, atiram-se ao chão para que olhemos para eles, seduzem-nos através do cheiro, do toque, do pó das memórias. Encaixotamo-los, e mudamo-nos, de novo, com eles – embora saibamos que nunca teremos tempo para os ler todos, e que continuaremos a ser injustos com eles, a amá-los mal, a perdê-los, a maltratá-los, a emprestá-los e a arrependermo-nos. “Antes a experiência que a nostalgia”, disse-me certa vez uma amiga. Um bom conselho serve para tudo, até para arrumar bibliotecas e perder o medo do caos e o travo da culpa que assombra o amor dos livros."

Inês Pedrosa, revista ÚNICA (Expresso) de 9 de Fevereiro de 2008.

Adiós, Comandante


Fidel Castro anunciou hoje a sua retirada da liderança da revolução cubana.
Na sua despedida, escreveu no Granma:

"El camino siempre será difícil y requerirá el esfuerzo inteligente de todos. Desconfío de las sendas aparentemente fáciles de la apologética, o la autoflagelación como antítesis. Prepararse siempre para la peor de las variantes. Ser tan prudentes en el éxito como firmes en la adversidad es un principio que no puede olvidarse. El adversario a derrotar es sumamente fuerte, pero lo hemos mantenido a raya durante medio siglo. No me despido de ustedes. Deseo solo combatir como un soldado de las ideas. Seguiré escribiendo bajo el título 'Reflexiones del compañero Fidel' . Será un arma más del arsenal con la cual se podrá contar. Tal vez mi voz se escuche. Seré cuidadoso".
Ao abandonar o poder após quase 50 anos, quer transformar-se num guia espiritual...

E há quem sonhe com a democracia em breve... Na minha opinião, ainda terão de esperar muitos anos.

O SOL tem um interessante artigo sobre El Comandante.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

A entrevista

Sobre a "entrevista" a Sócrates está tudo dito no Bicho Carpinteiro. Pela pena de alguém de esquerda: Joana Amaral Dias* (para não me acusarem de ser só do contra).
Ele diz que está cheio de energia e mais não-sei-quê no governo de Portugal. E eu acho que sim, que a propaganda socialista está mais descarada.

Portugal?
Vai "porreiro, pá!" (apesar da chuva...)

* OBRIGADO, Dr. Jorge Ferreira pela chamada de atenção. Não tinha reparado... a rectificação já está feita.

Irmãos e Irmãs

Começou há uma semana a 2ª temporada da série "Irmãos e Irmãs", na RTP2 (sexta-feira pelas 22h40).
Por desconhecimento desta 2ª temporada não vi, mas amanhã a mesma estreia no Fox Life, às 21h00.
Depois de ter visto a 1ª temporada… confirma-se: tem aqui um fã. E já sei que se não vir na RTP2 posso ver algumas semanas depois no Fox Life.

«"Irmãos e Irmãs" é uma série que conta a história de uma família americana que vive na Califórnia. Quando o patriarca morre os segredos começam a surgir... William e Nora Walker são pais dedicados que representam, para os seus filhos, o modelo da união perfeita. Tommy é o filho leal e provável herdeiro dos negócios da família. Sarah, a poderosa executiva que luta para equilibrar a sua carreira profissional com a maternidade. Kevin é o advogado gay, que está a aprender sobre o amor. Justin, o mais novo da família, é atormentado por vícios e traumas de guerra e Kitty apresentadora de rádio e a filha querida do pai tem dificuldades no relacionamento com a mãe.»
Do seu elenco constam Calista Flockhart (a famosa Ally McBeal…), Patricia Wettig, Dave Annable, Matthew Rhys, Ron Rifkin, Rachel Griffiths, Jimmy "Jax" Pinchak, John Pyper-Ferguson, Balthazar Getty, Sarah Jane Morris, Sally Field (aquela senhora que está a meio na foto).

É do melhor que se faz em séries!
De uma forma realista, conta as peripécias de uma família de 5 irmãos após a morte do pai (na 1ª temporada): descobrem a vida secreta dele com outra mulher e outra filha desconhecida… Uma família unida, mas que não oculta os seus conflitos - nem os seus segredos –, que sofre em conjunto, que luta em conjunto, que suporta a ida de um filho para o Iraque…. E que tem momentos de loucura: por exemplo, no final da 1ª temporada, acabam todos dentro da piscina, após um despique com a família do candidato presidencial namorado de Kitty (Calista Flockhart)…
Uma família cujos membros não encaixam no típico modelo a preto e branco, mas nas várias tonalidades de cinzentos. A melhor descrição dos Walkers foi feita pela meia-irmã Rebecca no final do 1º capítulo da 2ª temporada, no vídeo que gravou para o Justin, que está algures no Iraque...

Uma EXCELENTE série!

Espero que tenha mais temporadas.
E… se alguém me quiser oferecer uma prenda, já sabe: a série “Irmãos e Irmãs" espera por vós. Que é como quem diz… por mim!

Portugal a nadar...

Uma noite de chuva e é o caos. Ruas inundadas, trânsito cortado, casas cheias de água.... uma cidade em estado de sítio.
Eu, que até queria chegar mais cedo ao trabalho... saí para isso às 8h00. Cheguei lá às 11h30!
Nada mau, nada mau.... belo recorde!

A semana passada falavam que há 91 anos que não havia uma seca assim... parece que foram prematuros.

Mas lembro-me de há 10 anos, andava eu na faculdade, haver cheias com uma certa regularidade, e não poder passar em Algés e Dafundo... Claro que há 10 anos chovia mais regularmente, mas não é nada de novo.


Ver imagens de hoje no PÚBLICO.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Com a devida vénia...

... a Carla Bruni, a primeira-dama de França.
Agora sim, a França tem pernas para andar...
Ela terá dito... "Serei mulher de Sarkozy até à morte".
Isso inclui daqui a cinco anos?

Blogosferando por aí - 9


1 - O pedido de perdão do primeiro-ministro australiano Rudd aos aborígenes, no Abrupto. E o efeito boomerang do politicamente correcto.

Kosovo - um disparate internacional

A política tem destas coisas sem sentido.
A declaração unilateral de independência da província sérvia de maioria albanesa – Kosovo – é o mais recente passo de um processo que teve o seu início no fim dos anos 90.


Recordando…
- Junho de 1989: Slobodan Milosevic, presidente jugoslavo, avisa que Belgrado nunca prescindirá do controlo sobre o Kosovo. A autonomia da província na federação jugoslava é restringida;
- Julho de 1990: deputados de etnia albanesa declaram a independência da província, levando Belgrado a dissolver o parlamento regional;
- Março de 1998: a guerrilha albanesa do Exercito de Libertação do Kosovo (UÇK) intensifica acções e é reprimida pelo exército jugoslavo. A NATO inicia bombardeamentos contra a Sérvia.
- Junho de 1998: Milosevic retira do Kosovo. 45 mil soldados da NATO são enviados para a província. Temendo retaliações, dezenas de milhares de civis sérvios abandonam o Kosovo;
- Novembro de 2001: Ibrahim Rugova é eleito presidente nas primeiras eleições gerais realizadas na província sob administração da ONU, boicotadas pela minoria sérvia;
- Outubro de 2005: o Conselho de Segurança concorda em dar início às discussões sobre o estatuto final da província, sob a mediação do antigo presidente finlandês Martti Ahtisaari;
- Abril de 2007: Ahtisaari apresenta a sua proposta para o estatuto final do Kosovo, que prevê uma independência quase total, sob supervisão da EU;
- Junho de 2007: na cimeira do G8, a Rússia deixa claro que vetará a resolução que segue as propostas de Ahtisaari. Já George W. Bush diz que “chegou o momento” da independência;
- Janeiro de 2008: o antigo comandante da guerrilha Hashim Thaci é eleito primeiro-ministro e promete declarar a independência da província “dentro de semanas”.
(histórico condensado do Público).

Ou seja, lentamente a comunidade internacional foi dando gás a um disparate político, e agora só lhe resta aceitar a sua consumação.
A Sérvia (e antes a Jugoslávia) tentou controlar sonhos independentistas de uma região do seu território, do seu berço. (Imaginem Guimarães a pedir a independência…) A comunidade internacional bombardeia Belgrado por defender o seu território, e cria um protectorado internacional. E vai criando estatutos especiais… Hoje o Kosovo declara a independência. E assim tem fim o processo de implosão da Jugoslávia.
Agora…
Temos de lidar com aquilo a que Cavaco Silva chamou “efeito de contágio”. A UE não se entende sobre a posição a tomar, até porque tem esse risco dentro de portas, nomeadamente a Catalunha, o País Basco, ou a república turca do norte do Chipre. Mas, mesmo assim, países como a França, Alemanha, Itália e Reino Unido não se coibiram de, ao lado dos EUA, fazerem pressão no sentido da “independência vigiada” proposta por Ahtisaari.
A Rússia, tradicional aliada da Sérvia, também se confronta com problemas separatistas, pelo que se opõe à declaração de independência do Kosovo.

Para além destas questões, há outra que se impõe: será o Kosovo um país e um Estado viável?
O seu território é de 10.908 km² (23 vezes mais pequeno que Portugal).
Por mera curiosidade… em Portugal, só a ilha da Madeira tem 740,7 km², e a região do Alentejo tem 31 152 km²…
A população do Kosovo é de 1,8 milhões (58% rural). O desemprego oficial é de 57,1% (mas algumas fontes admitem que chega aos 75%). O salário médio é de 200€, sendo que o custo de vida médio mensal é de 350€.

Tem futuro? Não!
A não ser que viva à custa de ajudas internacionais. Leia-se União Europeia, porque mais ninguém paga nada neste mundo...

(Dossier no PÚBLICO)

A propósito, ler O excesso de História nos Balcãs, no Corta-Fitas.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Blogosferando por aí - 8


1 - Francisco José Viegas e o hi5. Em parte terá razão.
Mas também através desta e outras comunidades virtuais é possível encontrar amigos, novos e velhos. E certamente bons!

3 - para pensar sobre o que por aí se lê... A Pente Fino. Certeiro e bem-humorado.
4 - no Corta-Fitas "Porque é que um conservador como eu torce pelo Obama". Tenho de escrever algo parecido sobre Hillary Clinton...

Regresso a Madison County

E vão em dois os livros lidos este ano, desta feita com “Regresso a Madison County”.
Quando o comparo com “As Pontes de Madison County”, do mesmo Robert James Waller, parece-me mais fraco. É certo que já o li no final de 2000, mas ainda tenho presente a carga emocional que me despertou. Este segundo romance é suave e atinge o climax no fim. O primeiro era um climax permanente.

Este “Regresso…” é uma viagem do fotógrafo Robert Kincaid, uma viagem de recordações, 16 anos passados sobre os episódios do primeiro livro. Paralelamente à sua viagem, há um jovem à procura do pai. E vai juntando peças… Robert, na sua viagem, encontra Wynn McMillan, com quem tivera um romance há quase 40 anos.

E… se querem saber mais, leiam!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Sentimento ridículo...?

Todas a s cartas de amor são
Ridículas.
Nao seriam cartas de amor se nao fossem
Ridículas.

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.


As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.


Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.


Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.


A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.


(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas).

Álvaro de Campos/Fernando Pessoa

Amor... essa estranha língua

Africano - Ek het jou liefe
Albânio - Te dua
Alemao - Ich liebe dich
Alentejano - Gosto de ti, porra!
Amárico - Afekrishalehou
Arabe - Ana Behibak (para um homem)
Arabe - Ana Behibek (para uma mulher)
Bávaro - I mog di narrisch gern
Birmanês - Chit pa de
Boliviano - Qanta munani
Búlgaro - Obicham te
Cantonês - Moi oiy neya
Catalão - T'estim
Checo - Miluji te
Chinês - Ngo oi ney
Cingalês - Mama oyata adarei
Coreano - Tangsinul sarang ha yo
Corso - Ti tengu cara (para uma mulher)
Corso - Ti tengu caru (para um homem)
Croata - Ljubim te
Dinamarquês - Jeg elsker dig
Eslovaco - Lubim ta
Esloveno - Ljubim te
Espanhol - Te amo
Esperanto - Mi amas vin
Flamengo - Ik zie oe geerne
Filipino - Mahal ka ta
Finlandês - Mina rakastan sinua
Francês - Je t'aime
Francês Canadiano - Sh'teme (falado, tem este som)
Frisao - Ik hald fan dei
Gaélico - Tha gra agam ort
Grego - S'ayapo (diz-se s'agapo, a 3ª letra é a letra minúsculo "gamma")
Grego antigo - Ego philo su
Gronelandês - Asavakit
Havaiano - Aloha i'a au oe
Hebreu - Ani ohev otach (para uma mulher)
Hebreu - Ani ohevet otcha (para um homem)
Holandês - Ik hou van jou
Húngaro - Szeretlek
Iídiche - Ich han dich lib
Indonésio - Saya cinta padamu
Inglês - I love you
Iraniano - Mahn doostaht doh-rahm
Irlandês - Taim i' ngra leat
Islandês - Eg elska thig
Italiano - Ti amo
Japonês - Kimi o ai shiteru
Javanês - Kulo tresno
Jugoslavo - Ya te volim
Klingon* - Qabang
Latim - Vos amo
Latim antigo - Ego amo te
Letao - Es milu tevi
Libanês - Bahibak
Lisboeta - Gramo-te bué, chavalinha
Lituanio - Tave myliu
Macedoniano - Sakam te
Madrileno - Me molas, tronca
Malaio - Saya cintakan mu
Mandarim - Wo ai ni
Mohawk - Konoronhkwa
Norueguês - Eg elskar deg
Panjabi - Mai taunu pyar karda
Paquistanês - Mujhe tumse muhabbat hai
Persa - Tora dost daram
Polaco - Kocham cie
Português (Brasil) - Eu te amo
Portuense - Amo-te, carago!
Queniano** - Tye-mela'ne
Romano - Te iu besc
Russo - Ya vas liubliu
Sérvio - Ljubim te
Servo-Croata - Volim te
Sioux - Techihhila
Sírio/Libanês - Bhebbek (para uma mulher)
Sírio/Libanês - Bhebbak (para um homem)
Sueco - Jag alskar dig
Suíço/Alemao - Ch'ha di ga"rn
Tagalo - Mahal kita
Tailandês - Khao raak thoe
Taitiano - Ua here vau ia oe
Tâmil - nan unnaik kathalikkinren
Télego - Neenu ninnu pra'mistu'nnanu
Tunisino - Ha eh bak
Turco - Seni seviyorum
Ucraniano - Ja tebe kokhaju
Vietnamita - Em yeu anh (para um homem)
Vietnamita - Anh yeu em (para uma mulher)
Vulcan* - Wani ra yana ro aisha
Zulu - Mena tanda wena

Amores...

Consta que hoje é o dia dos namorados, o dia do amor, e afins… Rrrrr!
Consta também que é o Dia Nacional da Doença Coronária (ler bem: co-ro-ná-ria).



Vou é beber um martini...

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Yes, we can?

Cada vez mais Barack Obama assume-se como o fenómeno político do momento (depois de ter sido Sarkozy em França). Se for ele o escolhido pelos democratas (eu preferia Hillary Clinton, mas isso sou eu e as pessoas não têm culpa...), não sei se ganha, mas terá uma campanha muito forte. Como se pode ver por este videoclip:
É mesmo um fenómeno! E este vídeo é forte!
Com uma coisa destas no Youtube, ele nem precisava fazer campanha. E está explicado o seu sucesso junto dos jovens.
Assim até o Rato Mickey ganhava as eleições...

Namorando... 1

Sendo dia dos namorados (ou de outra coisa qualquer...), esta canção pareceu-me apropriada....
A mocita até é bem interessante, por sinal...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Imagem sem palavras - 58

As janelas têm sempre mais horizontes...

Thriller - 25 anos

Goste-se ou não, não deixa de ser uma marca que ficou.
Desde então passaram 25 anos... Michael Jackson está mais branco - está quase incomparável com o que era há 25 anos.
Na altura este videoclip foi revolucionário. E não estou a falar das meias brancas de Michael Jackson... ou seriam apenas um sinal da sua transformação futura? Eheheh

O idiota e a moeda

Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 REIS e outra menor, de 2000 REIS. Ele escolhia sempre a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e perguntou-lhe se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
Respondeu o tolo:
- Eu sei, ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar a minha moeda.
Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa:
A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quem eram os verdadeiros idiotas da história?
Terceira: Se fores ganancioso, acabas por estragar a tua fonte de rendimento.
Mas a conclusão mais interessante é: a percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, o que realmente somos.

"O maior prazer de um homem inteligente é armar-se em idiota diante de um idiota que se arma em inteligente".

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Parafraseando - 10

"Foi meditando sobre a gota de orvalho que desvandei o segredo do mar".

Kahlil Gibran

Dois filmes...

Dois bons filmes que vi na última semana:

“Sweeney Todd: O Terrível Barbeiro de Fleet Street”, da lavra da genial dupla Tim Burton/Johnny Depp.

"Sweeney Todd é um homem injustamente condenado à prisão, que jura vingar-se não só do cruel castigo, mas também das consequências demolidoras que o mesmo teve na mulher e na filha. Quando regressa à barbearia para a reabrir, Sweeney Todd assume-se como o Terrível Barbeiro de Fleet Street, que "rapou a cabeça de cavalheiros de quem nunca mais se ouviu falar". Para além de fabricar umas diabólicas empadas de carne, a Sra Lovett torna-se cúmplice amorosa de Sweeney..."

É um bom filme, mas julgo que Sweeney Todd ganhava se não fosse um musical. Permitiria acentuar a ironia e os trejeitos de Johnny Depp.
Site aqui.


--- / / ---


O Banquete do Amor

"Num café numa comunidade muito fechada no Oregon, o professor local e escritor Harry Stevenson assiste ao amor entre os residentes da cidade a fazer das suas. Entre os jovens e os adultos, entre os pais e amantes, entre o doce e o bárbaro, entre os humanos e até os animais, Harry observa com reverência enquanto o amor engana, fere, devasta, inspira, com propositadas exigências e afecta profundamente as vidas de todos à sua volta incluindo a sua própria vida. Todas estas histórias se entrelaçam numa épica história de amor em que ninguém consegue evitar a tensão, a confusão, o prazer e fundamentalmente a compensação do feitiço inevitável do amor."
Num género completamente diferente, um filme que mistura drama, momentos de humor/comédia romântica e momentos para pensar.

Conta com o desempenho do sereno Morgan Freeman, que liga todo o filme.
Site aqui.

Um homem com coragem

Sobre a organização do Mundial 2018... Cavaco Silva defendeu hoje que Portugal tem "outras prioridades" e que já tinha levantado reticências à organização do Campeonato do Mundo de futebol quando era Primeiro-ministro. (LUSA)
Bravo!

sábado, 9 de fevereiro de 2008

GONIO: 2º aniversário…

Às 21h38 do dia 9 de Fevereiro de 2006 nascia o GONIO.
Portanto, signo aquário. Terá influenciado o espírito do blogue? Eheheheh
Desde estão passaram dois anos.
Muitas ideias, muitas palavras, muitas imagens, muitos livros, muitos filmes, muitos momentos, uma discreta mudança de visual...
No 1º aniversário escrevi isto. Não há muito mais a acrescentar.

Entretanto, vou continuar a caminhada. Citando Johnnie Walker: “keep walking”
("É o slogan de um dos mais brilhantes anúncios dos últimos anos, uma obra-prima da publicidade criativa." Se alguém tiver a imagem deste cartaz, faz favor de me enviar para pôr aqui).

À beira-mar

Em fim-de-semana de céu azul e sol brilhante, um saltinho à praia?

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Deixem trabalhar...!

Sidaction

A campanha francesa na luta contra a sida...

Espectacularmente bem feita!

Um mau que até não o é

Em contraponto com a dramática notícia anterior, o PÚBLICO titulava isto:
Antes de mais, vale pena ler os comentários da notícia no site...
De qualquer forma, uma notícia destas só pode significar que:
- a bandeira dos iluminados da esquerda, de que o aborto era uma libertação para a mulher, não tinha conteúdo;
- a liberalização do aborto não terá significado uma passagem dos "vãos de escada" para a rede hospitalar. Embora, obviamente, não haja números da clandestinidade. As idiossincracias de um povo não se mudam por decreto.
- as políticas de planeamento familiar e afins têm sido um sucesso.
Nos últimos meses/anos tenho sabido de casos de gravidezes não programadas. A lógica libertária acima, levaria a crer que se iriam traduzir em abortos. A realidade diz o contrário: a mulher tem decidido avançar com a gravidez.
Po um lado, 6000 abortos em seis meses não deixa de ser dramático. Por outro, um número tão "baixo" é um aspecto positivo.

Natalidades

A notícia:
Será, sem dúvida, um drama, mas... Engº Sócrates, não quer importar esta menina da Argentina?

Experiências fantásticas

Vejam lá isto.... em directo.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Laranjas

Uma amiga deu-me uns belos quilos de laranjas. Fantásticas e doces.
Graças a ela redescobri uma caracterísitca da laranja: têm caroço.
As laranjas que compro de vez em quando são impotentes.

Graças a ela vou continuar a evitar ficar doente, como acontece em todos os inícios de ano. E em vez de beber, várias vezes por semana, sumo de laranja à base de concentrado (não percebo qual o problema, pois o concentrado é certamente feito à base de laranja...), bebo sumo de laranja verdadeiro à base de fruto de terras de Vila Franca.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

LIFE

No canal AXN começou hoje a série LIFE.
"Charlie Crews é um homem que passou 12 anos na prisão por um crime que não cometeu. Agora, em liberdade e rico graças ao dinheiro que recebeu da indemnização, regressa ao trabalho tentanto resolver os casos de ponto de vista diferente."
Hummm... interessante. Nesta nova série consegui identificar traços de outras. O mais evidente foi Charlie Crews ter uns tiques descarados de Dr. House: provocador, pedante, irónico. E filósofo "zen".
E são fabulosas as cenas em que ele se confronta com os avanços tecnológicos, nomeadamente da internet e de telemóveis, após 12 anos na prisão. Aquilo para ele é "o futuro", que o surpreende o faz dizer coisas extraordinárias.
No elenco temos Damian Lewis (Charlei Crews) e Sarah Shahi como sua bonita parceira de investigação.
Uma série a acompanhar.
(infelizmente não consegui copiar o logo em nenhum sítio)

EUA: "super terça-feira"

Do lado republicano parece já estar escolhido o candidato, o inicialmente improvável John McCain. Depois do fiasco Giuliani (que, pela imprensa, parecia já escolhido...).
Do lado democrata, a dança continua entre Hillary Clinton e Barack Obama. Até hoje? Ou estes candidatos-maravilha irão juntar-se (seja em Clinton-Obama, seja em Obama-Clinton) e conquistar a América?

Declaração de interesses: gostava de ver novamente um Clinton na Casa Branca. Desta feita, Hillary Clinton.

Depois da presidência de George W. Bush, eleito como o arauto da moral e bons costumes, os EUA precisam de um líder com visão. Quem quiser anjos perfeitos nos governos, que visite o céu.

Entretanto, ali ao lado já tem alguns links para acompanhamento das eleições americanas.

Carnavais

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Sem letras nem palavras

A “Reportagem SIC” que acabou de passar neste canal sobre as pessoas que não sabem ler foi chocante.
Se pode ser compreensível haver pessoas idosas que não saibam ler, é absolutamente chocante saber que há jovens de 24 ou 33 anos que não conseguem sequer escrever o próprio nome. Não podem pegar numa simples revista enquanto esperam uma consulta, não conseguem ler legendas de filmes, ler ou escrever cartas, ter este privilégio que é usar as novas tecnologias e ter um blogue.
Tinha a noção que há jovens que desistem da escola logo que fazem o “ensino obrigatório”, mas não imaginava haver pessoas no meu escalão etário que mal conseguem juntar duas letras.
Na reportagem apontaram o caso de uma jovem de 24 anos que nem fez a 4ª classe. Já tem 3 filhos, e não pode ter acesso a um apoio social (não me lembro qual) porque não tem descontos na segurança social. E nunca fez descontos para a SS porque, não sabendo ler, nunca teve emprego em lado nenhum.
Por outro lado, há idosos de 87 ou até 102 anos que vão à escola e fazem questão de aprender a ler e escrever.

É olhando para estes casos que temos a noção de ser uns absolutos privilegiados.
Sobre esta resportagem ler ainda "Um país de analfabetos", no Da Literatura.

Para amantes da leitura

Através da revista Pública desta semana, descobri esta maravilha para quem gosta de livros e de ler:
"As prateleiras têm uma boa capacidade, cerca de 80 livros (edições de bolso, avisa o fabricante) e tem ainda um compartimento para guardar o que se entender."
Segundo consta, "vem em três cores (branco, preto e vermelho) e custa cerca de 2100,00€."
Site aqui.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Mr. Brooks

“Preste atenção a Mr. Brooks. Um homem de negócios de sucesso. Um filantropo generoso. Um pai carinhoso e um marido dedicado. Aparentemente, ele é perfeito. Mas o Mr. Brooks tem um segredo - ele também é um famoso serial killer e nunca ninguém suspeitou - até agora.” (via Cinema PTGate)
Uma magnífica personalidade dupla, num homem extremamente minucioso.
A parte secreta que escondemos de nós mesmos frequentemente. O outro eu que se oculta no nosso ser. Um filme extraordinário.

Conta com os desempenhos de Kevin Costner, Demi Moore e William Hurt (este como alter-ego de Earl Brooks/Kevin Costner).

Que desilusão...!

Sabia que....
"Que as cores apenas existem por causa da luz, e que, por causa disso, são apenas impressões?" (via Wikipedia)
Sinto-me enganado.

A Filha do Pescador

Esta semana acabei de ler o primeiro livro do ano: A Filha do Pescador.
Nicky Pellegrino conta a história de Raffaella Moretti, uma bela jovem de Triento, pequena localidade italiana à beira-mar.
É um romance leve, para passar o tempo, e que documenta como sítios pequenos contrangem a vida dos seus habitantes. É o “diz que disse”, é o boato, é todos saberem de tudo, é a falta de privacidade… Um enredo bastante simples, com algum romance e duas mortes. Curiosos...?
O livro é ainda rico em cores, em cheiros, em sabores, em temperos, em comidas.
Abre-nos os sentidos.
"- Há coisas que devem permanecer em mistério - sublinhou [Ciro]. A vida não é preto no branco. Não há resposta para tudo. A única coisa que precisamos de saber com certeza é que nascemos, vivemos, morremos e não precisamos de muito mais doque este velho cão precisa: um sítio para dormir; pão para a boca, um pouco de conforto e, se tivermos sorte, muito amor."

País de pescadores

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

A propósito do regicídio...

"Ninguém sabe ou calcula, quando se mata um rei, o que é que morre com ele e quantos séculos de história podem afogar-se numa pequenina gota de sangue."
Professor Agostinho Campos
(via Corta-Fitas)

Não tenho qualquer preferência entre Monarquia ou República.
O elemento central em qualquer tipo de regime tem de ser - sempre! - a liberdade e a democracia. Desde que estes factores sejam intrínsecos ao regime em vigor, é indiferente se a figura cimeira do Estado é um rei ou um presidente.