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domingo, 21 de julho de 2013

Portugal tem saída

Depois de umas semanas de indefinição política, espero que a partir da comunicação de Cavaco Silva esta noite o país político (governo e oposições) se foque no que é importante: conduzir-nos para fora da situação em que estamos.
Isto implica que o Governo governe - bem - e cumpra o seu mandato (que é legítimo), e que as oposições (incluindo o PS) deixem de gritar por tudo e por nada, e deixem o bota-abaixo que têm feito permanentemente.

A lógica não pode ser, entre o mau e o péssimo, escolher o péssimo, como muitos querem. É necessária uma posição construtiva a bem do país e de todos nós.
"Na Europa, há países que fazem compromissos de 10 ou 20 anos para resolverem problemas estruturais", escreveu Teresa de Sousa, hoje, no Público. Porque não é possível fazer compromissos assim em Portugal?

Documentos dos partidos nas negociações para o "compromisso de salvação nacional":
- PSD;
- CDS;
- PS.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

O murro na mesa

Esta noite, Cavaco Silva deu um murro na mesa e pediu aos três partidos do arco da governação, e que subscreveram o Memorando de Entendimento, que se entendam em nome do interessa nacional e deixem a politiquice de lado.
A seguir, excerto do seu discurso (sublinhados meus):

"Tendo exposto ao País o que penso da atual situação e as razões pelas quais considero ser indesejável a realização imediata de eleições legislativas, quero apresentar agora o meu entendimento sobre a solução que melhor serve o interesse nacional.

No contexto das restrições de financiamento que enfrentamos, a recente crise política mostrou, à vista de todos, que o País necessita urgentemente de um acordo de médio prazo entre os partidos que subscreveram o Memorando de Entendimento com a União Europeia e com o Fundo Monetário Internacional, PSD, PS e CDS.

É esse o caminho que deveremos percorrer em conjunto. Darei o meu firme apoio a esse acordo, que, na atual conjuntura de emergência, representa verdadeiramente um compromisso de salvação nacional. Repito: trata-se de um compromisso de salvação nacional.

O Presidente da República não pode impô-lo aos partidos, até porque um acordo desta natureza e deste alcance só terá consistência e solidez se contar com a adesão voluntária, firme e responsável das forças políticas envolvidas.

Terão de ser os partidos a chegar a um entendimento e a concluir que esta é a solução que melhor serve o interesse dos Portugueses, agora e no futuro.

Com a máxima clareza e com toda a transparência, afirmo que esse compromisso deve assentar em três pilares fundamentais.

Primeiro, o acordo terá de estabelecer o calendário mais adequado para a realização de eleições antecipadas. A abertura do processo conducente à realização de eleições deve coincidir com o final do Programa de Assistência Financeira, em junho do próximo ano.

Em segundo lugar, o compromisso de salvação nacional deve envolver os três partidos que subscreveram o Memorando de Entendimento, garantindo o apoio à tomada das medidas necessárias para que Portugal possa regressar aos mercados logo no início de 2014 e para que se complete com sucesso o Programa de Ajustamento a que nos comprometemos perante os nossos credores.

A posição negocial de Portugal sairia reforçada, evitando novos e mais duros sacrifícios aos Portugueses.

Em terceiro lugar, deverá tratar-se de um acordo de médio prazo, que assegure, desde já, que o Governo que resulte das próximas eleições poderá contar com um compromisso entre os três partidos que assegure a governabilidade do País, a sustentabilidade da dívida pública, o controlo das contas externas, a melhoria da competitividade da nossa economia e a criação de emprego.

É essencial afastarmos do horizonte o risco de regresso a uma situação como aquela que atualmente vivemos."

domingo, 29 de janeiro de 2012

Alegado jornalismo político


O Público de hoje faz capa e dedica uma página à alegada discordância entre Belém e o  pelo Governo quanto às finanças.
Lemos o texto e temos o seguinte:
- se aquilo é uma notícia, qualquer comentador de café é jornalista. Fontes anónimas? Artigo de opinião? Aquele texto é mesmo o quê?! Jornalismo não é certamente.
- não há um único nome de nenhum dos "cavaquistas" que criticam a política seguida por Vítor Gaspar;
- quem está a "dar cabo" do modelo económico e social construído após o 25 de Abril não é este Governo. Se os governos anteriores - com o empenho especial do de Sócrates - tivessem seguido políticas decentes, não estaríamos nesta situação de bancarrota para a qual é necessário deitar mão a políticas dramáticas. Haja muito Vítor Gaspar para pôr as contas em ordem.
- em Portugal, quem define a política a seguir é o governo emanado do Parlamento eleito pelos portugueses, não é o PR nem os comentadores-críticos de serviço;
- o país já têm problemas que cheguem para alegadamente se criarem alegados atritos entre Belém e São Bento.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

E é isto...

A polémica pelas patéticas declarações de Cavaco Silva continua.


Recuando um ano, à data da sua reeleição, convém recordar as alternativas:



Entretanto, no mesmo planeta acontecem coisas realmente importantes e perigosas:

"1 - "Reino Unido admite reforçar meios militares no Estreito de Ormuz"
2 - Irão reforça ameaça de fechar Estreito de Ormuz após novas sanções
3 - Romney: Irão cometerá "acto de guerra" se fechar Estreito de Ormuz
4 - Austrália embarga petróleo do Irão
5 - Navios de Guerra dos EUA, França e Grã-Bretanha cruzam estreito de Ormuz

Assim vai o mundo, quiçá se não está à beira de uma guerra mundial, e os maluquinhos dos portugueses discutem as despesas e as pensões de Cavaco Silva, o pastel de nata do Ministro da Economia, e por aí fora..."

sábado, 21 de janeiro de 2012

A carteira presidencial


Antes de ser PR, as pensões recebidas rondavam os 10.000€ por mês... 
Como PR, renunciou ao vencimento respectivo, preferindo receber as pensões...

Acho que em Portugal os políticos são mal pagos (um director médio de uma empresa qualquer recebe mais do que um ministro), mas esta declaração de Cavaco Silva é despropositada e é uma meia verdade. 
E, como sabemos, por vezes uma meia verdade é uma grande mentira.

Declarações destas são uma vergonha. Ofensivas para quem recebe por mês duas ou três centenas de euros a título de pensões. 
São ainda uma falta de respeito para quem trabalha e cujo vencimento mensal anda bem abaixo dos famigerados 1.000€.

Parece que os segundos mandatos fazem mal aos presidentes: os disparates aumentam exponencialmente.

Uma monarquia era capaz de ser mais ponderada e de demonstrar melhor bom senso.

sábado, 27 de agosto de 2011

O Estado alimenta-se...

Cavaco Silva a propósito das ideias dos imposto sobre os ricos:

Esclarecendo logo a minha posição: sou contrário a impostos sobre heranças.

Dito isto... é curioso o argumento de Cavaco: uma pessoa, ao receber uma herança, tem de dar uma parcela ao Estado por não ter ajudado a construir essa riqueza. No entanto, o Estado, que fez muito menos para construir essa riqueza, e que nem é da família, pode sacar uma parcela dessa riqueza ao cidadão. 
E se fosse à fava?!

O problema do Estado - em Portugal ou em qualquer outro sítio - é que tem sempre onde ir buscar dinheiro para pagar tudo o que lhe der na real gana.
Por cá, há escalões de IRS em fatias para buscar mais e mais receitas. Ter 40 escalões de IRS não é um bocadinho exagerado/abusivo?
Há muitos anos ouvi Manuel Monteiro propor uma simplificação para esta coisa: uma taxa única de IRS de 10%, igual para todos. Agrada-me a ideia. Talvez isenta-se valores abaixo de 1000-1500€ por mês.
Simplificava tudo, conseguia receitas, e certamente evitava muita fuga ao fisco provocada pelas taxas mais altas (e abusivas).
Dirão que não é justo um pobre pagar tanto de IRS como um rico. Pergunta: e é legítimo e justo um rico entregar 20%, 30% ou mais do seu vencimento directamente ao Estado?

A causa do problema chama-se Estado. A sua voracidade é que tem de ser travada.

Repito o que já disse muitas vezes: enquanto a ideia for acabar com os ricos e não com os pobres, não vamos sair da cepa torta. E não pode ser considerado rico um cidadão que ganha dois ordenados mínimos (485€ x 2 = 970€) ou pouco mais.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Temos governo

Por razões profissionais não segui nada das notícias de hoje, dia da tomada de posse do XIX governo constitucional.
Tenho de me informar.

De qualquer forma, aqui estão os discursos proferidos por Cavaco Silva e por Passos Coelho, e respectivas nuvens de palavras:

Cavaco Silva

Pedro Passos Coelho


Assim por alto, as palavras dizem bastante...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

25 de Abril: 37 anos, 4 presidentes



Mais um aniversário do 25 de Abril.
Com a crise, a comemoração foi diferente. Com a Assembleia da República dissolvida, a cerimónia decorreu no Palácio de Belém. E o actual inquilino, Cavaco Silva, convidou os antecessores no cargo, transmitindo uma mensagem de unidade. 
E todos os discursos foram nesse sentido: unidade, entendimento, responsabilidade, verdade.
Do que ouvi dos discursos de Ramalho Eanes, de Mário Soares e de Jorge Sampaio, foi este que teve o melhor discurso. Um discurso claro - sem ser em sampaiês - que mostra caminhos. Sem lamúrias (palavra tão cara para ele), e olhando em frente.
Até me pareceu melhor discurso que o de Cavaco Silva.

Realço esta passagem da intervenção de Jorge Sampaio:

"A experiência que temos diz-nos ainda que a coragem a pôr na superação das dificuldades ganha afirmação e nitidez quando nos projectamos num horizonte mais largo evitando ficarmos confinados aos limites de um tempo curto. Temos de olhar em frente com desassombro e determinação. Olhar em frente, não para não vermos as dificuldades, mas para equacionar a sua solução numa perspectiva de sustentabilidade e de durabilidade. Por muito urgente que seja - e é! - resolver os problemas imediatos e prementes, não nos podemos deixar esgotar neles, porque isso nos diminui a capacidade de actuação. Um das razões por que chegámos à situação em que estamos foi a falta de sustentabilidade e a ausência de uma visão de longo prazo com que muitas vezes se decidiu e escolheu, comprometendo o futuro.

Sabemo-lo todos: Portugal enfrenta graves dificuldades e não vai ser fácil ultrapassá-las. Encarar a situação de frente é indispensável para conseguirmos fazer o que tem de ser feito. Contudo, mais grave do que os nossos problemas actuais é a sua longa persistência. E é a sua repetição cíclica, fazendo disso uma constante histórica. É o seu arrastamento e a sua degeneração em problemas cada vez mais graves. Reconhecer isto é a primeira condição de uma análise eficaz e de um agir consequente.

Este é o tempo de mudarmos todos radicalmente de atitude. Há que iniciar uma nova fase da nossa relação com o país, com a Europa e com o mundo. Necessitamos de mais perspectiva e de menos miragem, de mais exigência e de menos facilitismo, de mais rigor e de menos desperdício, de mais vontade e de menos voluntarismo. Precisamos de quebrar o ciclo vicioso de bipolaridade em que, depois de sermos os maiores, passamos a ser os piores, após o que voltamos a ser os maiores outra vez. Como ensinou Eduardo Lourenço, temos, colectivamente, de ajustar melhor o que somos com o que pensamos ser; a realidade com a nossa imagem dela."

E mais adiante:

"Fernando Pessoa escreveu um dia: “Uma nação que habitualmente pense mal de si mesma acabará por merecer o conceito de si que anteformou. Envenena-se mentalmente. O primeiro passo para uma regeneração, económica ou outra, de Portugal é criarmos um estado de espírito de confiança — mais, de certeza — nessa regeneração”."

Todos os discursos estão disponíveis no site da Presidência:

terça-feira, 29 de março de 2011

Acalmar os mercados

Cavaco Silva, em entrevista o Bloomberg, assegura que os três principais partidos lhe garantiram que se comprometem a cumprir as metas do défice definidas pelo Governo e a prosseguir a estratégia de consolidação orçamental.
A juntar a isto, a notícia publicada pelo SOL no fim-de-semana de que Cavaco só dará posse a um Governo de maioria.

Muitos não gostarão, mas é preciso colocar a máquina nos carris.
Já esta noite, na TVI24, Alberto João Jardim defendia uma maioria constitucional, ou seja, um entendimento a 2/3 no Parlamento

quarta-feira, 23 de março de 2011

Um apelo angustiado: saia!

Mário Soares, ex-presidente da República, escreveu um artigo de opinião no DN, "um apelo angustiado".

Então... Sócrates, o Governo e o PS é que provocam a crise, e tem de ser Cavaco Silva a impedir a catástrofe?!
Os irresponsáveis que provocaram a crise que assumam as suas responsabilidades. E que deixem de dar cabo do país.
Citando Paulo Portas há um ano: "saia!"

Parte da solução do problema passa por remover a causa do problema.

terça-feira, 22 de março de 2011

Solução: remover o problema

“Esta questão passou muito rapidamente para o plano dos partidos e da Assembleia da República. Pela forma como o programa foi apresentado, pela falta de informação, pelas declarações que foram feitas quase nas primeiras horas ou até nos primeiros dias, tudo isso reduziu substancialmente a margem de manobra de um Presidente da República actuar preventivamente.”

Este PR ja disse que o Parlamento deve ser o centro da actividade política. 
Com o que se avizinha esta semana, o Parlamento está no centro. E sem solução.
Portanto, a solução está a chegar. 
Se se remover a causa do problema, metade da solução está encontrada.

quarta-feira, 9 de março de 2011

O discurso de Cavaco Silva II

Wordle: Discurso Tomada de Posse Cavaco Silva

É esta a nuvem de palavras mais usadas por Cavaco Silva na tomada de posse, de acordo com o Público.
Pelo que li, os avisos estão lá todos. E muitos comentadores que ouvi na TV dizem ter sido este o melhor discurso de Cavaco Silva desde que é PR.

Entre inúmeros alertas e chamadas de atenção, disse:
"Os cidadãos devem ter a consciência de que é preciso mudar, pondo termo à cultura dominante nas mais diversas áreas. Eles próprios têm de mudar a sua atitude, assumindo de forma activa e determinada um compromisso de futuro que traga de novo a esperança às gerações mais novas.
É altura dos Portugueses despertarem da letargia em que têm vivido e perceberem claramente que só uma grande mobilização da sociedade civil permitirá garantir um rumo de futuro para a legítima ambição de nos aproximarmos do nível de desenvolvimento dos países mais avançados da União Europeia."

terça-feira, 8 de março de 2011

Cavaco Silva II

Toma amanhã posse Cavaco Silva para o seu segundo mandato.
Uma tomada de posse diferente, como já foi anunciado. À tarde, sem convidados estrangeiros, e rodeado de jovens.

Vamos lá ver o que nos traz o discurso de posse e este segundo mandato.
Não será um mandato fácil. Há a crise, há um governo minoritário... 
Já dizia o outro que o homem é ele e a sua circunstância. E as circunstâncias costumam ser diferentes nos segundos mandatos.
Uma coisa é certa: Cavaco Silva não vai fazer nada que possa ser interpretado como estando a puxar o tapete ao governo de Sócrates.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Dados lançados

Cavaco tem ouvido empresários, banca, sindicatos. Mede o pulso à sociedade.
Há vários dias que só se fala em moções de censura. Contam-se as hipóteses de aprovação. 
Dos vários partidos, o único que parece dar a mão ao PS numa situação dessas é o BE.
Portanto, como ontem dizia Marcelo Rebelo de Sousa, este governo está morto. Só falta mesmo a certidão de óbito.

Basta apanhar transportes públicos em dia de greve para se ouvirem muitas queixas, muito descontentamento, muita revolta contida. O copo está quase a derramar...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Uma sondagem

O Barómetro TSF/”Diário Económico”/Marktest indica as seguintes previsões de resultados:

- Cavaco Silva: 61,5%
- Manuel Alegre: 15%
- Fernando Nobre: 12,7%
- Francisco Lopes: 3,3%
- José Manuel Coelho: 2,1%
- Defensor Moura: 1,2%

Se isto se aproximar do resultado final... os 2 primeiros surpreendem. 
Pela minha parte, acho que José Manuel Coelho ficará bem acima dos 2,1%.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Disparates de campanha - 3

O candidato da superioridade moral Manuel Alegre, um dia desta semana, indignou-se por Cavaco Silva ter pedido a um padre para apelar à participação cívica no dia das eleições presidenciais, e acusou-o de pôr em causa a separação entre Igreja e Estado.
No dia seguinte, esse mesmo Manuel Alegre teve um padre apoiante do Bloco de Esquerda a discursar no seu comício em Viseu.

Alegre anda muito perturbado... Mais um episódio aqui.


Estamos conversados... 


Não sei por quê, mas algo me diz que o candidato cujos resultados vão surpreender chama-se José Manuel Coelho.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Disparates de campanha - 1

Ouve-se Manuel Alegre, um homem com experiência política, dizer com cada disparate que arrepia!
Ontem sugeriu que se Cavaco suspendesse a campanha para ir tratar da crise, FMI e afins, ele faria o mesmo.
Hoje Cavaco respondeu o óbvio: o que Alegre disse demonstra um profundo desconhecimento da política internacional.
Ponto.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A entrevista a Cavaco Silva

Um dos aspectos positivos de ver a entrevista de Cavaco Silva, esta noite na RTP, é ver que é alguém que sabe do que fala e que não está ali para atirar umas balelas para o ar.
Quando questionado sobre o que fará se acontecer isto ou aquilo, não se põe a inventar para agradar ao eleitorado. Dirão que é vago e evasivo. É apenas prudente. Ele, sendo também Presidente da República, tem peso naquilo que diz, e isso pode afectar a periclitante forma como somos olhados pelos investidores estrangeiros.
De um PR espera-se ponderação e bom senso, não uma personalidade incendiária.

Para os moralistas superiores do regime que se atiram à questão das acções do BPN, o assunto está mais do que esclarecido.