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segunda-feira, 21 de maio de 2012

O caso Relvas

Sobre o caso Relvas apenas o seguinte: é inadmissível a pressão de um ministro sobre jornalistas, a pretexto de um assunto desagradável, e da forma mais baixa (segundo consta nas notícias sobre o assunto).
Se não quer responder, não responde; se se considera ofendido, há tribunais. 
Esta atitude era inaceitável nos governos de Sócrates e continua a ser inaceitável no actual governo. Não há dois pesos e duas medidas.

segunda-feira, 5 de março de 2012

O novo Público


Numa palavra: gostei!
Muito semelhante à edição de domingo, muito agradável graficamente, bastante completo e enriquecido no tratamento dos assuntos.
Ao 22º aniversário, o jornal está de parabéns.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Alegado jornalismo político


O Público de hoje faz capa e dedica uma página à alegada discordância entre Belém e o  pelo Governo quanto às finanças.
Lemos o texto e temos o seguinte:
- se aquilo é uma notícia, qualquer comentador de café é jornalista. Fontes anónimas? Artigo de opinião? Aquele texto é mesmo o quê?! Jornalismo não é certamente.
- não há um único nome de nenhum dos "cavaquistas" que criticam a política seguida por Vítor Gaspar;
- quem está a "dar cabo" do modelo económico e social construído após o 25 de Abril não é este Governo. Se os governos anteriores - com o empenho especial do de Sócrates - tivessem seguido políticas decentes, não estaríamos nesta situação de bancarrota para a qual é necessário deitar mão a políticas dramáticas. Haja muito Vítor Gaspar para pôr as contas em ordem.
- em Portugal, quem define a política a seguir é o governo emanado do Parlamento eleito pelos portugueses, não é o PR nem os comentadores-críticos de serviço;
- o país já têm problemas que cheguem para alegadamente se criarem alegados atritos entre Belém e São Bento.

sábado, 5 de março de 2011

Público: fora da caixa aos 21 anos

A edição impressa do Público de hoje, em que António Câmara foi director por um dia, é uma edição a ler, reler, pensar e guardar.
O Público mantém-se um dos melhores jornais do país.

domingo, 4 de julho de 2010

vIVA

É verdade: o IVA subiu mesmo.
Hoje fui comprar o Público, que costumo comprar todos os domingos, e pediram-me 1,60€. Comentei que tinha subido. A menina disse que era o IVA.
Muito bem...
Passou de 1,50€ para 1,60€...ou seja, 0,10€... isto é bem mais do que 1 ponto percentual...

Que feliz que estou por poder contribuir para reduzir o défice deste país governado por incompetentes...

sábado, 6 de março de 2010

Parabéns, Público

O PÚBLICO, diário de referência em Portugal, anda a celebrar os seus 20 anos com edições especiais.
Ontem foi uma edição coordenada por António Barreto, com sondagens e gráficos para perceber o que mudou nestas duas décadas.

Hoje traz uma edição especial do P2, com os 20 factos que mudaram o mundo desde o aparecimento do jornal.

Amanhã a revista Pública traz contos inéditos.
São três edições de coleccionador. Como diria o Mário Crespo, "rigorosamente a não perder".

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Um editorial para Copenhaga

"Se não nos juntarmos para tomar uma acção decisiva, as alterações climáticas irão devastar o nosso planeta, e juntamente com ele a nossa prosperidade e a nossa segurança. Desde há uma geração que os perigos têm vindo a tornar-se evidentes. Agora, os factos já começaram a falar por si próprios: 11 dos últimos 14 anos foram os mais quentes desde que existem registos, a camada de gelo árctico está a derreter-se, e os elevados preços do petróleo e dos alimentos no ano passado permitiram-nos ter uma antevisão de futuras catástrofes.

Nas publicações científicas, a questão já não é se a culpa é dos seres humanos, mas sim quão pouco tempo ainda nos sobra para conseguirmos limitar os danos.

Mas, mesmo assim, até agora a resposta a nível mundial tem sido frouxa e sem grande convicção.

As alterações climáticas estão a ocorrer desde há séculos, têm consequências que durarão para sempre, e as nossas perspectivas de as limitarmos serão determinadas nas próximas duas semanas. Exortamos os representantes dos 192 países reunidos em Copenhaga a não hesitarem, a não caírem em disputas, a não se acusarem mutuamente, mas sim a resgatarem uma oportunidade do maior fracasso político das últimas décadas. Não deverá ser uma luta entre os países ricos e os países pobres, ou entre o Oriente e o Ocidente. O clima afecta-nos a todos, e deve ser solucionado por todos.

A ciência é complexa mas os factos são claros. O mundo precisa de dar passos em direcção a limitar o aumento de temperatura a apenas dois graus centígrados, um objectivo que exigirá que as emissões de gases a nível global alcancem o seu máximo e comecem a diminuir durante os próximos cinco a dez anos. Um aumento superior, na casa dos três ou quatro graus centígrados – a subida mais pequena que podemos realisticamente esperar se ficarmos pela inacção –, secaria os continentes, transformando terra arável em desertos. Metade de todas as espécies animais extinguir-se-ia, muitos milhões de pessoas ficariam desalojadas, nações inteiras afundar-se-iam no mar. A polémica sobre os e-mails de investigadores britânicos, sugerindo que eles terão tentado suprimir dados incómodos, tem agitado o ambiente mas não causou mossa na pilha de provas em que estas previsões se baseiam.

Poucos acreditam que Copenhaga ainda consiga produzir um acordo completamente definido – progressos efectivos em direcção a um tal acordo apenas se poderiam iniciar com a chegada do Presidente Barack Obama à Casa Branca e a inversão de anos de obstrução por parte dos Estados Unidos. Mesmo hoje, o mundo vê-se à mercê da política interna norte-americana, pois o Presidente não se pode comprometer com as acções necessárias até o Congresso fazer o mesmo.

Mas os políticos presentes em Copenhaga podem, e devem, chegar a um acordo sobre os elementos essenciais de uma solução justa e eficaz e, ainda mais importante, um calendário claro para a transformar num tratado. O encontro das Nações Unidas sobre alterações climáticas do próximo mês de Junho em Bona (Alemanha) deverá ser a data-limite. Segundo um dos negociadores: “Podemos ir a prolongamento, mas não nos podemos dar ao luxo de uma repetição do jogo.”

No centro do acordo deverá constar um arranjo entre os países ricos e os países em desenvolvimento, determinando como serão divididos os encargos da luta contra as alterações climáticas – e como iremos partilhar um recurso novo e precioso: os milhões de milhões de toneladas de gases de carbono que podemos emitir antes que o mercúrio dos termómetros alcance níveis perigosos.

As nações ricas gostam de fazer notar a verdade aritmética de que não poderá haver solução até que gigantes em desenvolvimento como a China tomem medidas mais radicais do que têm feito até agora. Mas os países ricos são responsáveis pela maioria dos gases de carbono acumulados na atmosfera – três quartos de todo o dióxido de carbono emitido desde 1850. São eles que agora devem dar o exemplo, e cada país desenvolvido deve comprometer-se com cortes maiores, que dentro de uma década reduzirão as suas emissões para substancialmente menos que o seu nível de 1990.

Os países em desenvolvimento podem argumentar que não foram eles que criaram a maior parte do problema, e também que as regiões mais pobres do globo serão as mais duramente atingidas. Mas vão cada vez mais contribuir para o aquecimento, e por isso devem comprometer-se com as suas próprias medidas significativas e quantificáveis. Apesar de ambos não terem chegado tão longe quanto alguns esperavam, os recentes compromissos de objectivos de emissões de gases dos maiores poluidores do mundo – os Estados Unidos e a China – constituíram passos importantes na direcção certa.

A justiça social exige que os países industrializados ponham a mão mais fundo nos seus bolsos e garantam verbas para ajudar os países mais pobres a adaptarem-se às mudanças climáticas, e tecnologias limpas que lhes permitam crescer a nível económico sem com isso aumentarem as suas emissões. A arquitectura de um futuro tratado deve também ser definida – com um rigoroso acompanhamento multilateral, compensações justas pela protecção de florestas, e uma aceitável taxa de “emissões exportadas”, de modo que o peso possa ser partilhado mais equitativamente entre os que produzem produtos poluentes e os que os consomem. E a equidade requer também que a carga colocada sobre determinados países desenvolvidos tenha em conta a sua capacidade para a suportar: por exemplo, novos membros da União Europeia, muitas vezes mais pobres do que a “Velha Europa”, não devem sofrer mais do que os seus parceiros mais ricos.

A transformação será dispendiosa, mas muito menos do que a conta que se pagou para salvar o sistema financeiro internacional – e ainda muito mais barata do que as consequências de não fazer nada.

Muitos de nós, particularmente nos países desenvolvidos, teremos que alterar os nossos estilos de vida. A época dos voos de avião que custam menos do que a viagem de táxi para o aeroporto está a chegar ao fim. Teremos que comprar, comer e viajar de forma mais inteligente. Teremos que pagar mais pela nossa energia, e usar menos dessa mesma energia.

Mas a mudança para uma sociedade com reduzidas emissões de gases de carbono alberga a perspectiva de mais oportunidades do que sacrifícios. Alguns países já reconheceram que aceitar as transformações pode trazer crescimento, empregos e melhor qualidade de vida. Os fluxos de capitais contam a sua própria história: em 2008, pela primeira vez foi investido mais dinheiro em formas de energia renováveis do que para produzir electricidade de combustíveis fósseis.

Abandonar o nosso “vício de carbono” dentro de poucas décadas irá exigir um feito de engenharia e inovação que iguale qualquer outro da nossa História. Mas se a viagem de um homem à Lua ou a cisão do átomo nasceram do conflito e da competição, a “corrida do carbono” que se aproxima deverá ser norteada por um esforço de colaboração, de forma a alcançarmos a salvação colectiva.

Superar as mudanças climáticas exigirá o triunfo do optimismo sobre o pessimismo, da visão a longo prazo sobre as vistas curtas, daquilo a que Abraham Lincoln chamou “os melhores anjos da nossa natureza”.

É dentro desse espírito que 56 jornais de todo o mundo se uniram sob este editorial. Se nós, com tão diferentes perspectivas nacionais e políticas, conseguimos concordar sobre o que deve ser feito, então certamente os nossos líderes também o conseguirão.

Os políticos em Copenhaga têm o poder de moldar a opinião da História sobre esta geração: uma geração que encontrou um desafio e esteve à altura dele, ou uma geração tão estúpida que viu a calamidade a chegar, mas não fez nada para a evitar. Imploramos-lhes que façam a escolha certa."

Editorial de 56 jornais de 44 países de todos os continentes, entre os quais o PÚBLICO.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Melhor PÚBLICO!

Hoje chegou às bancas o novo PÚBLICO.
Manifestamente, gostei!
Está mais atraente, tem mais assuntos, desenvolve várias temáticas, é todo colorido, dá flashes noticiosos, quase curiosidades, tem mais opinião.
Adicionaram-lhe um segundo caderno, o P2, que é uma espécie de revista cultural diária. Fala de uma personalidade (hoje a sorte recaiu em Barack Obama, um negro candidato à nomeação para as presidências americanas pelo Partido Democrata), de blogues (tenho de candidatar o meu GONIO…), do YouTube, de filmes, do cinema, da programação televisiva, de exposições, de livros e autores, de ciência, também traz curiosidades.
Apenas uma crítica: o Calvin & Hobbes deixou de estar na última página. É pena, era uma lufada de ar fresco ali à mão.

Talvez venha a ser difícil ao PÚBLICO manter a pedalada de hoje todos os dias, tendo em conta a riqueza e diversidade dos assuntos, mas gostei da mudança. Só gostava de ter tido mais tempo para lê-lo de fio a pavio.
PÚBLICO, um diário do século XXI.

sábado, 10 de fevereiro de 2007

Novo PÚBLICO

Na próxima segunda-feira, o PÚBLICO muda de imagem. Uma revolução, parece. Fica colorido. Talvez mais atraente, mas primeiro quero vê-lo fisicamente.
De repente, no topo da primeira página parece o SOL. No resto, parece um jornal espanhol, talvez o El País com mais cor.
A ver, a partir da próxima semana.