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sábado, 20 de março de 2010

Limpar Portugal


Esta iniciativa é absolutamente louvável.
E serve para mostrar os cidadãos irresponsáveis e mal-educados que há em Portugal, e que não sabem que há locais próprios para colocar o lixo.
Se todos colocassem os lixos nos locais apropriados, tínhamos todos um país mais limpo, mais agradável, mais saudável, e não haveria necessidade destas acções. É uma questão de civismo. De amor-próprio. De responsabilidade. De educação.
E é simples: se ninguém sujar, não há necessidade de limpar.

Claro que há palermas que dizem barbaridades como esta: "é muito bonito quando o cidadão executa o serviço que compete às autarquias. Onde andam os 500.000 desempregados e os 200.000 que recebem o rendimento mínimo ONDE ANDA ESSA GENTE, deviam de ser CONVOCADOS" (comentário no Público).

Site Limpar Portugal aqui.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Vigília Por Um Mundo Mais Verde - Rossio

No dia 12 de Dezembro vamos todos acender uma vela por um tratado forte em Copenhaga contra as alterações climáticas

Entre 7 e 18 de Dezembro vai decorrer em Copenhaga a cimeira do Clima das Nações Unidas, onde os governantes de todos os países irão tentar estabelecer o sucessor do protocolo de Quioto

É essencial que dessa cimeira saia um acordo forte, com metas objectivas para os níveis de poluição que todos os países podem emitir.

Na Praça do Rossio, no centro de Lisboa, dia 12 de Dezembro (sábado), às 17H30, haverá uma vigilia à luz de velas, para pressionar os nossos governantes a aceitar um acordo forte

Em simultâneo com esta nossa acção, ocorrerão milhares de vigílias semelhantes em todo o Planeta

As imagens de todas as vigilías serão apresentadas aos nossos governantes na cimeira, pela organizadora deste evento global: Avaaz.org

A nossa mensagem é clara: o Mundo quer um verdadeiro acordo, um acordo suficientemente forte para evitar as perigosas alterações climáticas

Junta-te a nós

https://secure.avaaz.org/en/real_deal_rsvp/?id=137825&cts=g00FZUx

(podes aproveitar a tarde para fazer as compras de natal no comércio tradicional da baixa Lisboeta, e no final da tarde junta-te a nós no Rossio)

Se não puderes vir a esta vigília, procura um evento perto de ti no mapa com os eventos em todo o mundo:

http://www.avaaz.org/real_deal_map

O evento será divertido, breve e fácil

Traz a tua vela, todos juntos pelo nosso planeta!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Em campanha - 1

Já deu para ver que das eleições legislativas de há algumas semanas não saiu um governo e uma oposição. Resultou apenas um circo.
O governo só percebe de propaganda. A oposição enreda-se a cada passo.
Assim, inicio hoje mais uma série neste blogue.

O episódio inaugural é este:
"O primeiro-ministro anunciou hoje a antecipação para meados de 2011 da rede nacional de carregamento para veículos eléctricos, sublinhando que Portugal será assim o único país do mundo a ter uma rede nacional, integrada e de gestão centralizada.
“Portugal deseja ser o único país do mundo, muito em breve, a ter, não uma rede local de abastecimento ou de carregamento, não uma rede numa cidade, mas uma rede verdadeiramente nacional, que abranja todo o território nacional”, afirmou o primeiro-ministro, José Sócrates, na cerimónia de anúncio da localização da Fábrica de baterias da Nissan, que será construída em Cacia, Aveiro."
(Público)

Ou seja...
O governo anuncia uma não-necessidade para daqui a mais de dois anos, e na qual vai criar 200 postos de trabalho directos. Os populares do sítio, e respectivo presidente de Câmara, deliraram na TV com este anúncio.
Por outro lado, campanha oblige, lança areia para os olhos ao prometer (mais uma vez) uma rede nacional de carregamento para veículos eléctricos.
Basta ver como estão alguns destes pontos de carregamento instalados em Lisboa: trancados a cadeado, absolutamente inúteis. Sim, é assim na Praça de Londres e junto ao CCB. Mas foram inaugurados com grande pompa e circunstância por este mesmo José Sócrates.

Agora uma pergunta só para chatear: e se o futuro não forem os "veículos eléctricos" e sim, por exemplo, os veículos a hidrogénio?

A forma como neste país o governo manda dinheiro para o lixo é assustadora!

Ainda há pouco vi uma reportagem na TVI sobre o TGV, as bitolas europeia e ibérica, e o transporte que vai servir esse mesmo TGV. O que ali se disse é absolutamente arrepiante em termos de desperdício.
Em Portugal o TGV só vai servir para passageiros. É assim que está previsto.
Em Portugal e Espanha a bitola sobre a qual andam os comboios é diferente da europeia (uma diferença de 23 cm). Ou seja, a rede ibérica não leva nem traz nada da "Europa". Ou só o faz após transbordo na fronteira com a França. O que significa aumento de custos.
Em Espanha o governo está a equacionar mudar a bitola para europeia em toda a rede espanhola. Em Portugal, pelas palavras do responsável da RAVE, tal hipótese não está a ser ponderada.
Em Portugal - país rico, como sabemos - há este projecto mirabolante: paralelamente ao TGV para passageiros do Poceirão para Espanha vai ser construída uma linha ferroviária para mercadorias. Deve ser para os passageiros-fantasma do TGV acenarem para o comboio de mercadorias e não se sentirem tão sós...

Daqui a pouco, na TVI24, o debate sobre este "erro histórico" chamado TGV.

Se juntarmos a estas "coisas" as notícias que têm vindo a público sobre ratings, taxas de juro, desemprego e afins, o melhor é fugir deste Portugal.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Um editorial para Copenhaga

"Se não nos juntarmos para tomar uma acção decisiva, as alterações climáticas irão devastar o nosso planeta, e juntamente com ele a nossa prosperidade e a nossa segurança. Desde há uma geração que os perigos têm vindo a tornar-se evidentes. Agora, os factos já começaram a falar por si próprios: 11 dos últimos 14 anos foram os mais quentes desde que existem registos, a camada de gelo árctico está a derreter-se, e os elevados preços do petróleo e dos alimentos no ano passado permitiram-nos ter uma antevisão de futuras catástrofes.

Nas publicações científicas, a questão já não é se a culpa é dos seres humanos, mas sim quão pouco tempo ainda nos sobra para conseguirmos limitar os danos.

Mas, mesmo assim, até agora a resposta a nível mundial tem sido frouxa e sem grande convicção.

As alterações climáticas estão a ocorrer desde há séculos, têm consequências que durarão para sempre, e as nossas perspectivas de as limitarmos serão determinadas nas próximas duas semanas. Exortamos os representantes dos 192 países reunidos em Copenhaga a não hesitarem, a não caírem em disputas, a não se acusarem mutuamente, mas sim a resgatarem uma oportunidade do maior fracasso político das últimas décadas. Não deverá ser uma luta entre os países ricos e os países pobres, ou entre o Oriente e o Ocidente. O clima afecta-nos a todos, e deve ser solucionado por todos.

A ciência é complexa mas os factos são claros. O mundo precisa de dar passos em direcção a limitar o aumento de temperatura a apenas dois graus centígrados, um objectivo que exigirá que as emissões de gases a nível global alcancem o seu máximo e comecem a diminuir durante os próximos cinco a dez anos. Um aumento superior, na casa dos três ou quatro graus centígrados – a subida mais pequena que podemos realisticamente esperar se ficarmos pela inacção –, secaria os continentes, transformando terra arável em desertos. Metade de todas as espécies animais extinguir-se-ia, muitos milhões de pessoas ficariam desalojadas, nações inteiras afundar-se-iam no mar. A polémica sobre os e-mails de investigadores britânicos, sugerindo que eles terão tentado suprimir dados incómodos, tem agitado o ambiente mas não causou mossa na pilha de provas em que estas previsões se baseiam.

Poucos acreditam que Copenhaga ainda consiga produzir um acordo completamente definido – progressos efectivos em direcção a um tal acordo apenas se poderiam iniciar com a chegada do Presidente Barack Obama à Casa Branca e a inversão de anos de obstrução por parte dos Estados Unidos. Mesmo hoje, o mundo vê-se à mercê da política interna norte-americana, pois o Presidente não se pode comprometer com as acções necessárias até o Congresso fazer o mesmo.

Mas os políticos presentes em Copenhaga podem, e devem, chegar a um acordo sobre os elementos essenciais de uma solução justa e eficaz e, ainda mais importante, um calendário claro para a transformar num tratado. O encontro das Nações Unidas sobre alterações climáticas do próximo mês de Junho em Bona (Alemanha) deverá ser a data-limite. Segundo um dos negociadores: “Podemos ir a prolongamento, mas não nos podemos dar ao luxo de uma repetição do jogo.”

No centro do acordo deverá constar um arranjo entre os países ricos e os países em desenvolvimento, determinando como serão divididos os encargos da luta contra as alterações climáticas – e como iremos partilhar um recurso novo e precioso: os milhões de milhões de toneladas de gases de carbono que podemos emitir antes que o mercúrio dos termómetros alcance níveis perigosos.

As nações ricas gostam de fazer notar a verdade aritmética de que não poderá haver solução até que gigantes em desenvolvimento como a China tomem medidas mais radicais do que têm feito até agora. Mas os países ricos são responsáveis pela maioria dos gases de carbono acumulados na atmosfera – três quartos de todo o dióxido de carbono emitido desde 1850. São eles que agora devem dar o exemplo, e cada país desenvolvido deve comprometer-se com cortes maiores, que dentro de uma década reduzirão as suas emissões para substancialmente menos que o seu nível de 1990.

Os países em desenvolvimento podem argumentar que não foram eles que criaram a maior parte do problema, e também que as regiões mais pobres do globo serão as mais duramente atingidas. Mas vão cada vez mais contribuir para o aquecimento, e por isso devem comprometer-se com as suas próprias medidas significativas e quantificáveis. Apesar de ambos não terem chegado tão longe quanto alguns esperavam, os recentes compromissos de objectivos de emissões de gases dos maiores poluidores do mundo – os Estados Unidos e a China – constituíram passos importantes na direcção certa.

A justiça social exige que os países industrializados ponham a mão mais fundo nos seus bolsos e garantam verbas para ajudar os países mais pobres a adaptarem-se às mudanças climáticas, e tecnologias limpas que lhes permitam crescer a nível económico sem com isso aumentarem as suas emissões. A arquitectura de um futuro tratado deve também ser definida – com um rigoroso acompanhamento multilateral, compensações justas pela protecção de florestas, e uma aceitável taxa de “emissões exportadas”, de modo que o peso possa ser partilhado mais equitativamente entre os que produzem produtos poluentes e os que os consomem. E a equidade requer também que a carga colocada sobre determinados países desenvolvidos tenha em conta a sua capacidade para a suportar: por exemplo, novos membros da União Europeia, muitas vezes mais pobres do que a “Velha Europa”, não devem sofrer mais do que os seus parceiros mais ricos.

A transformação será dispendiosa, mas muito menos do que a conta que se pagou para salvar o sistema financeiro internacional – e ainda muito mais barata do que as consequências de não fazer nada.

Muitos de nós, particularmente nos países desenvolvidos, teremos que alterar os nossos estilos de vida. A época dos voos de avião que custam menos do que a viagem de táxi para o aeroporto está a chegar ao fim. Teremos que comprar, comer e viajar de forma mais inteligente. Teremos que pagar mais pela nossa energia, e usar menos dessa mesma energia.

Mas a mudança para uma sociedade com reduzidas emissões de gases de carbono alberga a perspectiva de mais oportunidades do que sacrifícios. Alguns países já reconheceram que aceitar as transformações pode trazer crescimento, empregos e melhor qualidade de vida. Os fluxos de capitais contam a sua própria história: em 2008, pela primeira vez foi investido mais dinheiro em formas de energia renováveis do que para produzir electricidade de combustíveis fósseis.

Abandonar o nosso “vício de carbono” dentro de poucas décadas irá exigir um feito de engenharia e inovação que iguale qualquer outro da nossa História. Mas se a viagem de um homem à Lua ou a cisão do átomo nasceram do conflito e da competição, a “corrida do carbono” que se aproxima deverá ser norteada por um esforço de colaboração, de forma a alcançarmos a salvação colectiva.

Superar as mudanças climáticas exigirá o triunfo do optimismo sobre o pessimismo, da visão a longo prazo sobre as vistas curtas, daquilo a que Abraham Lincoln chamou “os melhores anjos da nossa natureza”.

É dentro desse espírito que 56 jornais de todo o mundo se uniram sob este editorial. Se nós, com tão diferentes perspectivas nacionais e políticas, conseguimos concordar sobre o que deve ser feito, então certamente os nossos líderes também o conseguirão.

Os políticos em Copenhaga têm o poder de moldar a opinião da História sobre esta geração: uma geração que encontrou um desafio e esteve à altura dele, ou uma geração tão estúpida que viu a calamidade a chegar, mas não fez nada para a evitar. Imploramos-lhes que façam a escolha certa."

Editorial de 56 jornais de 44 países de todos os continentes, entre os quais o PÚBLICO.

domingo, 29 de novembro de 2009

Malucos?

"Dois amigos (Alexandre Páris e Tiago Santos) juntam-se numa aventura de quatro rodas em duas bicicletas, com o objectivo de provar que é possível atravessar três continentes com zero emissões (CO2). Nesta viagem pretende-se atravessar alguns países da Europa, Norte de África e Ásia sem recurso a carros de apoio. Deste modo divulgando e sensibilizando para o uso de um transporte acessível a qualquer pessoa e não poluente."


Ora, espreitem lá. E tirem as vossas conclusões.

sábado, 31 de outubro de 2009

Requintes democráticos de Chavez

Na Venezuela, agora o pretexto para uma requintada intromissão na vida das pessoas chama-se "ambiente".

"Em resposta a um apelo do Presidente Hugo Chávez, os jogos de futebol profissional na Venezuela vão passar a jogar-se de dia para poupar energia, anunciou ontem a Federação Venezuelana de Futebol (FVF).
Os jogos vão iniciar-se às 15h00 e não às 18h00 para evitar ter de acender os holofotes dos estádios, informou a FVF." (Público)

Para além disto, num dos seus programas "Alô, presidente!", Chavez apelou a que os cidadãos reduzam o tempo de banho para 3 minutos... ou até 1 minuto, como ele próprio faz...

Já se sabe onde isto vai acabar: quem não cumprir, sofre as consequências.
Tudo muito bonito nesta democracia...

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Google contrata 200 cabras

No Expresso:

"As mais recentes contratações da Google são, nada mais, nada menos, do que 200 cabras, que vão tratar da relva da sede da empresa em Mountain View, na Califórnia.

Com a contratação das cabras, anunciada no blogue da empresa, evitam-se os "barulhentos corta-relvas que usam gasolina e poluem o ar". O rebanho foi alugado à empresa Califórnia Grazing, sendo o custo "quase o mesmo" do que contratar pessoa para fazer o trabalho.

De acordo com o comunicado da empresa no blogue, "é mais engraçado ver os animais do que as habituais máquinas a cortar as ervas daninhas". As cabras vão ficar uma semana nos jardins da Google, guiadas por Jen, uma cadela de raça "border collie" que irá ajudar a controlar os animais e obrigá-los a trabalhar.

A iniciativa da Google não é, contudo, pioneira. Anteriormente a concorrente Yahoo também fez a mesma coisa, tal como a Câmara Municipal de São Francisco que usa animais para tratar de alguns dos seus jardins."

terça-feira, 22 de abril de 2008

Eco-histéricos da Terra

Hoje é o dia internacional da Terra...
Que belo pretexto para fazer toneladas de lixo - certamente verde... - para dizer que hoje todos pensam em ecologia e ambiente...
Bastou ver, por exemplo, o jornal Destak, que hoje duplicou de tamanho para dar lugar a muita publicidade... verde.
E viva o ambiente!

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Europa: desafio verde

É este o verde desafio:

"É isto que Durão Barroso propõe à Europa e ao Mundo. E para alcançar o seu objectivo tem de conseguir que a União Europeia se comprometa com a redução das emissões para níveis pré-estabelecidos. No caso, para os níveis de 1990. Este é o seu desafio. E é um excelente desígnio para a Europa. Que lhe devolve uma ambição colectiva mobilizadora."

sábado, 17 de fevereiro de 2007

"Live Earth" pelo ambiente

"Al Gore anuncia um «Live Earth» contra o aquecimento global
O ex-vice-presidente norte-americano Al Gore, arauto da luta contra o aquecimento global, anunciou hoje (ontem) uma campanha mundial de sensibilização para este fenómeno com um concerto nos sete continentes baptizado «Live Earth» a 7 de Julho próximo.
Intitulado «SOS - A campanha para um clima de crise», esta iniciativa «destina-se a desencadear um movimento mundial para combater a crise climática», indicaram os seus organizadores, entre os quais Al Gore e o instigador de «Live 8» de 2005 Kevin Wall, durante uma conferência de imprensa em Los Angeles."
E pensar só na poluição que este evento vai originar para reduzir a poluição...
Ao menos o dia foi bem escolhido. Por dois motivos: é véspera de um dia muito importante. E é o dia em que serão escolhidas as Setes Maravilhas do Mundo, em Lisboa.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

TERRA, que futuro?


"O aquecimento da Terra é um desafio moral e espiritual para todos nós, porque está simplesmente em jogo a sobrevivência da civilização humana".
Foi isto que Al Gore, conhecido como o ex-futuro Presidente dos EUA, veio dizer hoje a Lisboa, numa conferência que teve lugar no Museu da Electricidade.

Amanhã, o EXPRESSO traz uma entrevista alargada a este "pregador ambiental", como lhe chamava o Jornal de Negócios na sua edição de hoje. E Gore foi já incluído na restrita lista dos possíveis vencedores do Prémio Nobel da Paz, pela sua acção contra o aquecimento global.

Nas poucas horas que esteve em Lisboa, Gore encontrou-se com José Sócrates (ver notícia aqui).

Convém fazer caso destes alertas, caso contrário, o futuro de Portugal será este:
Convenhamos que não tem muita piada.

sábado, 3 de fevereiro de 2007

SALVEMOS A TERRA!


“Quase 20 anos depois de ter sido criado, em 1988, pela ONU, o IPCC (o painel de peritos para avaliação das alterações climáticas) divulgou ontem, em Paris, o seu relatório mais mediático, inequívoco e alarmante de sempre, sobre a questão.”

Todos os indicadores apontam para que o Homem tenha dado cabo da sua casa azul: a Terra.
Os cientistas são claros, o relatório é alarmante, após se ter confirmado a tese da culpa humana. Perante este cenário, só há uma coisa a fazer: agir, arrepiar caminho.

O insuspeito presidente francês, Jacques Chirac, defendeu a criação de uma ONU para o Ambiente. “A ideia consiste em transformar o programa das Nações Unidas para o ambiente numa instituição independente, capaz de avaliar as ameaças ligadas às alterações climáticas e de pôr em prática as medidas decididas multilateralmente.” Acho bem.
E esta urgência de mudar os nossos comportamentos conduzirá invariavelmente a novas opções económicas.

O alerta está lançado.

Para quem não viu, convém ver "Uma Verdade Inconveniente", de Al Gore. Trata-se de um filme-documentário que nos chama a atenção para as mudanças climáticas em curso devido à acção humana, feito pelo ex-vice-presidente americano. O Expresso publicará na próxima semana uma entrevista ao ex-vice de Bill Clinton.