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terça-feira, 3 de julho de 2012

Mas o que é isto?!


Para além da mania da doutorice, que já Eça martelava, esta forma de tirar a licenciatura é a chico-espertice da cunha em altos brados.
Mas esta gente não se olha ao espelho?

Se eu fizer um requerimento a uma universidade qualquer, alegando a minha experiência profissional, posso ter um doutoramento?

terça-feira, 12 de junho de 2012

Metro ao serviço de Lisboa

Hoje, com a noite de Santo António a animar Lisboa, o Metro anuncia: "Noite de Santo António: o Metro de Lisboa encerra à 01h00m".
Não deixa de ser atencioso...
Ainda bem que o metro serve a cidade... Já tinha sido assim durante o Rock in Rio (vá lá, prolongaram o serviço 30 minutos).

A que hora encerra o metro num dia normal? Ora bem... à 01h00.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

"Somos nós"

Basta que a selecção esteja na fase final de uma qualquer competição para vir ao de cima o orgulho de ser português (portuga?): começam a aparecer bandeiras nacionais nas janelas dos prédios, nos carros, como lenço na mala das senhoras...
Tão portugueses que nós somos!...

E nas alturas em que não há selecção, hein?




Só para chatear: tal como um jogador qualquer disse num destes dias, também me apetece achar que o vencedor do Euro 2012 será a Alemanha.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Portugal = futebol

Coisa verdadeiramente interessante, relevante, importantíssima para o país é ver a chegada, em directo, da selecção de futebol e respectiva trupe a um qualquer aeroporto de um país em que decorrerá a competição.
Se Portugal podia viver sem toda a irrelevância televisiva que envolve a selecção de futebol? Podia, mas não era a mesma coisa...

O país segue daqui a um mês.

sábado, 2 de junho de 2012

Apoios à selecção e tretas

Uma das coisas que me intriga nestes tempos de loucura pela selecção de futebol é a criatividade dos apoios...
Isto sugere-me algumas perguntas:
- se for à GALP, como é que estou a apoiar a selecção?
- se comprar uma televisão XPTO na Worten, como é que estou a apoiar a selecção?
- se o bacalhau Riberalves se lembrar de um anúncio de semelhante patetice, quando comer uma posta do fiel amigo a selecção jogará melhor?

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Hemiplegias

No jornal Destak aparece esta notícia (cuja data desconheço), relato do esboroar da sociedade actual.


A acompanhar o mail através do qual recebi o recorte, a seguinte frase: "A incrível Alemanha da Srª. Merkell e não só".
Apenas se esquece um pormenor curioso: em 2002, quando foi legalizada a prostituição na Alemanha, o chanceler era Gerhard Schroeder. Angela Merkel só chegaria à chancelaria em 2005. Vir agora acusar Merkel de todo o mal do mundo e arredores já cansa.

Na Alemanha oferecem emprego legal na prostituição? Culpa da Merkel.
Meia dúzia de países da UE gastam e endividam-se até não poderem mais? Culpa da Merkel.
Na Grécia enlouquecem e as eleições são ganhas por radicais? Culpa da Merkel.
O combustível sobe? Culpa da Merkel.
Está sol? Culpa da Merkel.
Bah!

domingo, 13 de maio de 2012

De relance


2 - Como fazer um título falso? Assim: "Passos Coelho foi vaiado na Feira do Livro de Lisboa". Basta esquecer de dizer "pelos indignados".
Não é bem a mesma coisa.

3 - O Euro 2012 começa em Junho, mas já há terreolas a fazer eventos parvos para apoiar a selecção, como por exemplo uma pizza gigante a imitar a bandeira nacional.

sábado, 28 de abril de 2012

Classe: político. Adjectivo: ladrão

A meio da tarde, entrei no metro no Campo Pequeno. Nessa estação entrou também Ana Drago, deputada do BE, de luto e evidências de ter estado no velório de Miguel Portas.
No Campo Grande, entram dois velhotes reformados. Cruzaram-se com a Ana de saída, mas não a reconheceram ou não repararam quem era. 
Por coincidência, os senhores vinham a reclamar da crise, da vida... Que isto está pior que no tempo de Salazar... Que é só "firmas" e "comércio" a fechar... Que o pior vai ser para a juventude... 
Antes destes queixumes todos, um deles atira qualquer coisa como "este nunca roubou nada" a propósito do Miguel, e acusa o outro (o Paulo) de se encher e de tudo o que os portugueses gostam de acusar os políticos...

Não deixa de ser curioso que, para muitos portugueses, os políticos são todos ladrões. Uma classe inteira constituída por ladrões (quase que aposto que cirurgicamente devem excluir os camaradas do PCP e do BE...). Gostava de saber se conseguiriam classificar outras classes completamente como ladrões: polícias, sapateiros, informáticos, jornalistas, administrativos, padeiros, condutores, outra coisa qualquer...
Curiosamente, os políticos são escolhidos democraticamente pelos portugueses; esses políticos pertencem também à classe "portugueses"... apenas têm a diferença de "serem ladrões".
Além disto, os portugueses gostam de acusar os políticos de convidarem os amigos para outros cargos. Então vão convidar quem? O Zé Manel de Bragança que não conhecem de lado nenhum, cuja formação e qualidades desconhecem? Se  o português fosse político e precisasse de alguém para um cargo, quem iria convidar: o amigo que conhece ou o Zé Manel de Bragança, que nunca viu?

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Diz que a Democracia é assim




Convém lembrar a estas excelências que o "actual poder político" foi legitimado pelo voto de 50% dos eleitores portugueses há menos de um ano. 
Com isto não quero dizer que o actual poder político tem sempre razão - e já o critiquei várias vezes - mas que está a seguir a linha política que prometeu e que foi acolhida pela maioria dos eleitores. 
Estão a fazer coisas que não terão prometido? Talvez. 
Já terão dado alguns tiros nos pés desnecessariamente? Sim.
Estão a pôr em causa a democracia? Não.
Estão mais a pô-la em causa estes senhores que se consideram donos da verdade absoluta sobre o 25 de Abril , que acham que a única vida possível é debaixo do tecto do socialismo, e que são de uma intolerância sem nome para tudo o que não tem o seu cunho político.

Além destes pormenores de um ex-presidente da República que agora é radical, e de uma associação proprietária da liberdade, gostava de saber qual a relevância de Manuel Alegre não ir à cerimónia oficial do 25 de Abril na Assembleia da República: porventura o poeta é deputado? Ou o facto de tê-lo sido confere-lhe algum direito especial?

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Real desumanidade

Hoje sou do contra:
Chamar à caça "actividades desportivas" é uma idiotice. Tal como não considero desporto jogar xadrez ou a fórmula 1 ou outras coisas semelhantes.
Matar só por diversão devia ser crime. 
E cada vez mais me faz confusão comer animais e o tratamento a que esses animais são sujeitos só para nos servirem de repasto.
S.A.R teve um acidente? Azarito.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Em dia de greve "geral"

A malta das greves teve mais um dia de "grandes adesões".
Graças à adesão dos transportes públicos - empresas falidas, mas deve ser uma mera coincidência e um acaso dos diabos - muitos portugueses foram obrigados a ficar em casa.
Àqueles que não conseguiram obrigar a ficar em casa, torturam com "piquetes de greve" com benevolentes palavras - e acções - mobilizadoras. Claro, os que querem ir trabalhar só foram chamados de fascistas para cima, mas isso é perfeitamente democrático se sair da boca dos grevistas encartados.
À noite, quando questionado pelos números da adesão, Arménio Carlos diz que foi semelhante às greves anteriores. 
Não parece que assim tenha sido, mas se ele diz é por que é verdade.

Para ajudar nesta importante tarefa de fazer o país a sair da crise, houve ainda distúrbios na baixa lisboeta. Mas se os grevistas partem, vandalizam e afins, é pelo bem de todos nós. Continuamos a pagar ainda mais e agradecemos o empenho.

E se esta malta fosse fazer greve para a Coreia do Norte, hein?!

Perante o sucesso da greve (que foi "geral" por ter sido a CGTP a meter na rua os comunistas do costume), Arménio Carlos pediu uma reunião de emergência ao Primeiro-ministro.
Pedro Passos Coelho, que respondeu bem a esta malta na Universidade do Porto, devia recebê-los, deixá-los falar sozinhos durante uma hora e depois voltar ao trabalho.

Tenho para mim que, se Passos Coelho mantiver o rumo e a atitude que tem tido até agora, virá a ser um dos melhores Primeiros-ministros que o país já teve.
Mas isso sou eu que sou fascista.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Alimentação poupadinha

Depois do que escrevi ontem sobre alimentação, hoje temos esta novidade: o subsídio de refeição cujo valor diário seja superior a 5,12€ passa a estar sujeito a IRS e segurança social.
Se até 2012 era possível ter um subsídio de refeição mensal de 141,02€ (6,41€ x 22 dias) isento de tributação, agora o limite desce para 112,64€ (5,12€ x 22 dias). Ou seja, a parcela de valor superior aos 5,12€/dia paga.

Subsídio de Refeição
2011
2012
Valor Base
4.27€
4.27€
Valor Limite
6.41€
5.12€
Valor Limite com Vale de Refeição
7.26€
6.83€


A liquidez salarial dos trabalhadores agradece. São menos uns euros a irem para casa no fim do mês.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Aumentos

No restaurante-tasca onde costumo almoçar, até ao ano passado, conseguia os seguintes valores:
- sopa: 1,10€
- mini-prato: 3,90€.
Com 5€ ficava satisfeito. 
Num ou noutro dia, raro, ainda ia uma sobremesa, também a 1,10€. O café, se me apetecesse, ficava nos 0,55€.

Chegados a 2012, com a mudança da taxa de IVA na restauração de 13% para 23%, um almoço passa a custar:
- sopa: 1,29€
- mini-prato: 4,29€.
Ou seja, para comer a mesma coisa tenho de pagar mais 0,58€.
Trocado em miúdos, um simpático aumento de 11%. Com o preciosismo (truque?) dos valores ficarem nos 9 cêntimos...

Claro que os restaurantes não podem suportar os aumentos de impostos. Tal como as empresas. Tal como todos os que conseguem repercutir os seus custos no consumidor final.
O consumidor final, por sinal o elo mais fraco da cadeia, é que paga tudo. Porque ele pode. Os outros é que não.

Só para chatear: um concerto, uma peça de teatro ou outra actividade cultural, como são cultura, pagam 13% de IVA (em vez da alteração inicialmente prevista de 6% para 23%). A alimentação, como é desnecessária e sumptuária, paga 23%.
A lógica é uma batata.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Está mal!

Depois da pouca vergonha que foi o consulado de Sócrates com a ligação directa entre política e economia, o actual governo, cujos partidos criticaram duramente a prática rosa, fazem o mesmo.
Mas que pouca vergonha é esta?!

Eduardo Catroga, Celeste Cardona, Paulo Teixeira Pinto, Rocha Vieira, Braga de Macedo e Ilídio Pinho são alguns dos nomes propostos à Assembleia Geral de Accionistas para integrar o Conselho de Supervisão da EDP.


Votei nestes senhores para porem ordem na balbúrdia reinante e acabarem com o compadrio político e empresarial. Depois do episódio com Nogueira Leite para a CGD e desta cena para a EDP, falta o quê? 
Já agora, se venderam mais uma parcela da EDP aos chineses, como é que metem lá um "conselho de supervisão"?
Com os sacrifícios que é necessário fazer devido ao estado calamitoso em que o país está (graças ao particular empenho do governo Sócrates), a autoridade e o respeito de um governo ganha-se em cada decisão. Ninguém tolerará jeitinhos quando se pedem sacrifícios permanentes a quem trabalha e paga impostos.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Curtas


Se o IVA é uma forma de taxar bens e serviços consoante a sua necessidade, não é o sector da restauração mais básico e necessário que os festivais de verão?
Da forma como os concertos das grandes estrelas internacionais esgotam, é óbvio que a cultura é um sector necessitado...
Aumentar o IVA de um bilhete de concerto de 6% para 13% pode ser um aumento de mais de 100%, mas aumentar o IVA na restauração de 13% para 23% é uma aumento semelhante. Apenas uma diferença: num restaurante, a comida mata a fome.

Agora vamos ver se em 5 anos estamos no mesmo nível de desenvolvimento dos países com poucos feriados.
O problema de Portugal não é a quantidade de horas trabalhadas (que costuma ser superior aos países desenvolvidos). O problema é a organização do trabalho.
"Acontece que Portugal já é o quarto país da zona euro que trabalha mais horas, o que prova que o problema é o que se faz durante essas horas: falta de produtividade. Para trabalhar melhor é preciso melhores gestores." (Pedro Santos Guerreiro, director do Jornal de Negócios, na Sábado de 03 Novembro).
Seja meia hora por dia, sejam mais dias de trabalho por ano (por via da eliminação de feriados, pontes e dias suplementares de férias), a produtividade não aumenta automaticamente.
Ainda hoje o presidente da CIP dizia que há outros factores mais favoráveis para as empresas (custos de energia, licenças...)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Miguel Relvas: "Muitos países da União Europeia só têm 12 vencimentos"


Quem leu o Expresso da semana passada ficou com a ideia de que, mais ano, menos ano, só teremos 12 vencimentos por ano.
Ficou também com a ideia de que esta horizontalização dos vencimentos seria feita distribuindo 2 vencimentos (subsídios de férias e de natal) pelos 12 meses que o ano tem. 
Não nego que a coisa faz sentido, evitando que as empresas tenham picos de custos nos meses em que pagam estes subsídios. E que é necessário educar as pessoas para gerir um orçamento desta forma.
Mas é necessário ter em conta que, na situação actual, não há nenhuma empresa em condições de fazer os aumentos de vencimentos que esta horizontalização implicava.

Claro que já há vozes a dizer que os 12 vencimentos é que é bom - eliminando pura e simplesmente os subsídios. Ou seja, uma redução muito significativa dos vencimentos anuais dos trabalhadores. Não.

Admito que, tendo em conta a situação do país, se exija mais aos contribuintes. Mas não inventem pretextos para reduzir ainda mais os já baixos vencimentos dos trabalhadores portugueses. 
E, por outro lado, as empresas estão sempre em crise mas apresentam sempre lucros, ou têm condições para aumentar vencimentos e complementos de topo. Falar de distribuição das dificuldades não pode ser só conversa fiada. Nem como os beneficiários de subvenções vitalícias...
Sim, hoje sou do contra.

Quanto à notícia acima: três países não é bem "muitos". A UE é constituída por 27.

domingo, 23 de outubro de 2011

Contrastes



Do ministério da Administração Interna dizem que o tal subsídio é legal. Se-lo-á. Mas isso não quer dizer que seja legítimo. Quer tendo em conta a circunstância de Miguel Macedo ter um apartamento em Algés, quer tendo em conta a situação financeira do país.
Claro que 1400€ x 12 meses não farão grande diferença no défice, mas seria uma boa atitude abdicar do dito subsídio a título de "medida simbólica".
Por seu lado, António Rodrigues, presidente da Câmara de Torres Novas, afirma: “Sentia-me envergonhado se fosse andar num carro novo nesta altura”, sublinhando que nos 18 anos que leva à frente da autarquia torrejana apenas teve duas viaturas de serviço.


E quando toca a encontrar um caminho para tirar o país do buraco em que foi enfiado, o que temos do lado de António José Seguro? Nada, além de uma série de lugares comuns e baboseiras sob o tecto do que ele chama de "austeridade inteligente". Importa-se de concretizar?

sábado, 27 de agosto de 2011

O Estado alimenta-se...

Cavaco Silva a propósito das ideias dos imposto sobre os ricos:

Esclarecendo logo a minha posição: sou contrário a impostos sobre heranças.

Dito isto... é curioso o argumento de Cavaco: uma pessoa, ao receber uma herança, tem de dar uma parcela ao Estado por não ter ajudado a construir essa riqueza. No entanto, o Estado, que fez muito menos para construir essa riqueza, e que nem é da família, pode sacar uma parcela dessa riqueza ao cidadão. 
E se fosse à fava?!

O problema do Estado - em Portugal ou em qualquer outro sítio - é que tem sempre onde ir buscar dinheiro para pagar tudo o que lhe der na real gana.
Por cá, há escalões de IRS em fatias para buscar mais e mais receitas. Ter 40 escalões de IRS não é um bocadinho exagerado/abusivo?
Há muitos anos ouvi Manuel Monteiro propor uma simplificação para esta coisa: uma taxa única de IRS de 10%, igual para todos. Agrada-me a ideia. Talvez isenta-se valores abaixo de 1000-1500€ por mês.
Simplificava tudo, conseguia receitas, e certamente evitava muita fuga ao fisco provocada pelas taxas mais altas (e abusivas).
Dirão que não é justo um pobre pagar tanto de IRS como um rico. Pergunta: e é legítimo e justo um rico entregar 20%, 30% ou mais do seu vencimento directamente ao Estado?

A causa do problema chama-se Estado. A sua voracidade é que tem de ser travada.

Repito o que já disse muitas vezes: enquanto a ideia for acabar com os ricos e não com os pobres, não vamos sair da cepa torta. E não pode ser considerado rico um cidadão que ganha dois ordenados mínimos (485€ x 2 = 970€) ou pouco mais.