A malta das greves teve mais um dia de "grandes adesões".
Graças à adesão dos transportes públicos - empresas falidas, mas deve ser uma mera coincidência e um acaso dos diabos - muitos portugueses foram obrigados a ficar em casa.
Àqueles que não conseguiram obrigar a ficar em casa, torturam com "piquetes de greve" com benevolentes palavras - e acções - mobilizadoras. Claro, os que querem ir trabalhar só foram chamados de fascistas para cima, mas isso é perfeitamente democrático se sair da boca dos grevistas encartados.
À noite, quando questionado pelos números da adesão, Arménio Carlos diz que foi semelhante às greves anteriores.
Não parece que assim tenha sido, mas se ele diz é por que é verdade.
Para ajudar nesta importante tarefa de fazer o país a sair da crise, houve ainda distúrbios na baixa lisboeta. Mas se os grevistas partem, vandalizam e afins, é pelo bem de todos nós. Continuamos a pagar ainda mais e agradecemos o empenho.
E se esta malta fosse fazer greve para a Coreia do Norte, hein?!
Perante o sucesso da greve (que foi "geral" por ter sido a CGTP a meter na rua os comunistas do costume), Arménio Carlos pediu uma reunião de emergência ao Primeiro-ministro.
Pedro Passos Coelho, que respondeu bem a esta malta na Universidade do Porto, devia recebê-los, deixá-los falar sozinhos durante uma hora e depois voltar ao trabalho.
Tenho para mim que, se Passos Coelho mantiver o rumo e a atitude que tem tido até agora, virá a ser um dos melhores Primeiros-ministros que o país já teve.
Mas isso sou eu que sou fascista.
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