domingo, 23 de outubro de 2011

Contrastes



Do ministério da Administração Interna dizem que o tal subsídio é legal. Se-lo-á. Mas isso não quer dizer que seja legítimo. Quer tendo em conta a circunstância de Miguel Macedo ter um apartamento em Algés, quer tendo em conta a situação financeira do país.
Claro que 1400€ x 12 meses não farão grande diferença no défice, mas seria uma boa atitude abdicar do dito subsídio a título de "medida simbólica".
Por seu lado, António Rodrigues, presidente da Câmara de Torres Novas, afirma: “Sentia-me envergonhado se fosse andar num carro novo nesta altura”, sublinhando que nos 18 anos que leva à frente da autarquia torrejana apenas teve duas viaturas de serviço.


E quando toca a encontrar um caminho para tirar o país do buraco em que foi enfiado, o que temos do lado de António José Seguro? Nada, além de uma série de lugares comuns e baboseiras sob o tecto do que ele chama de "austeridade inteligente". Importa-se de concretizar?

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