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sábado, 4 de fevereiro de 2012

2012 sem Carnaval


Se eu preferia que não se acabasse com os feriados e Carnaval? Preferia.
Se fazia sentido manter o "feriado" do Carnaval quando outros feriados são abolidos? Não.

O Governo foi lógico e consequente com a estratégia definida. O país precisa de gerar riqueza.

Ao afirmar isto não ignoro que mais dias de trabalho não significam mais produtividade. Em países do norte da Europa, com menor carga horária que nós, conseguem maior produtividade. Isso deve-se a quê? A organização, a estratégia, a objectivos bem definidos, a boas lideranças (e não chefias).

Perante o anúncio feito pelo Primeiro-ministro, tudo o que mexe no país começou a protestar. Lembram o precedente de Cavaco Silva nos idos dos anos 90, em tom de ameaça.
A CGTP de Arménio Carlos, depois de perder a greve dos transportes desta semana, considera inadmissível que o Governo não dê tolerância de ponto aos funcionários públicos (será que este sindicato só os representa a eles?).

E... por que estamos falidos?

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Feriados


Agora falta a confirmação dos feriados religiosos que vão à vida.

Quanto aos civis, tendo em conta as respectivas cargas históricas, preferia que se abdicasse do 10 de Junho em vez do 1 de Dezembro, e celebrar Portugal no dia da Restauração da independência.
Mas consta que no 10 de Junho o tempo costuma estar melhor...

Curioso que, perante este anúncio dos dois feriados civis, toda a gente protesta pelo fim do 5 de Outubro (um feriado de regime) e ninguém reclama pelo 1 de Dezembro (um feriado da nação).
Mas eu é que sou reaccionário...

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Blogosferando - 67



"Ouvi hoje no rádio, ainda meio a dormir. Podia ter percebido mal por isso, mas é demasiado verosímil para não ser verdade. Dos dois feriados civis que se aventava que o Governo iria eliminar, por contraponto a dois religiosos, um seria o 5 de Outubro. Seria, mas ao que parece não será. O 1º de Dezembro, sim, pode suprimir-se, porque, suponho, já não será vivo nenhum dos conjurados de 1640. Sou republicano (relutante, acrescenta o João Távora). Mas não aceito que na escala de valores destes deslumbrados de esquerda e direita que nos governam, a libertação da ocupação estrangeira seja menos relevante e digna de celebração que a «libertação» de um monarquia constitucional, leia-se, democrática, logo substituída por um regime protoditatorial sanguinário e ruinoso para o País. A fractura não é hoje entre esquerda e direita. É entre patriotas e vendidos. Ou entre cultos e ignaros. Entre gente com espinha e oportunistas plebiscitados."

Absolutamente de acordo!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Curtas


Se o IVA é uma forma de taxar bens e serviços consoante a sua necessidade, não é o sector da restauração mais básico e necessário que os festivais de verão?
Da forma como os concertos das grandes estrelas internacionais esgotam, é óbvio que a cultura é um sector necessitado...
Aumentar o IVA de um bilhete de concerto de 6% para 13% pode ser um aumento de mais de 100%, mas aumentar o IVA na restauração de 13% para 23% é uma aumento semelhante. Apenas uma diferença: num restaurante, a comida mata a fome.

Agora vamos ver se em 5 anos estamos no mesmo nível de desenvolvimento dos países com poucos feriados.
O problema de Portugal não é a quantidade de horas trabalhadas (que costuma ser superior aos países desenvolvidos). O problema é a organização do trabalho.
"Acontece que Portugal já é o quarto país da zona euro que trabalha mais horas, o que prova que o problema é o que se faz durante essas horas: falta de produtividade. Para trabalhar melhor é preciso melhores gestores." (Pedro Santos Guerreiro, director do Jornal de Negócios, na Sábado de 03 Novembro).
Seja meia hora por dia, sejam mais dias de trabalho por ano (por via da eliminação de feriados, pontes e dias suplementares de férias), a produtividade não aumenta automaticamente.
Ainda hoje o presidente da CIP dizia que há outros factores mais favoráveis para as empresas (custos de energia, licenças...)