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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Curtas


Se o IVA é uma forma de taxar bens e serviços consoante a sua necessidade, não é o sector da restauração mais básico e necessário que os festivais de verão?
Da forma como os concertos das grandes estrelas internacionais esgotam, é óbvio que a cultura é um sector necessitado...
Aumentar o IVA de um bilhete de concerto de 6% para 13% pode ser um aumento de mais de 100%, mas aumentar o IVA na restauração de 13% para 23% é uma aumento semelhante. Apenas uma diferença: num restaurante, a comida mata a fome.

Agora vamos ver se em 5 anos estamos no mesmo nível de desenvolvimento dos países com poucos feriados.
O problema de Portugal não é a quantidade de horas trabalhadas (que costuma ser superior aos países desenvolvidos). O problema é a organização do trabalho.
"Acontece que Portugal já é o quarto país da zona euro que trabalha mais horas, o que prova que o problema é o que se faz durante essas horas: falta de produtividade. Para trabalhar melhor é preciso melhores gestores." (Pedro Santos Guerreiro, director do Jornal de Negócios, na Sábado de 03 Novembro).
Seja meia hora por dia, sejam mais dias de trabalho por ano (por via da eliminação de feriados, pontes e dias suplementares de férias), a produtividade não aumenta automaticamente.
Ainda hoje o presidente da CIP dizia que há outros factores mais favoráveis para as empresas (custos de energia, licenças...)

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Design Lifestyle

"Qual é a diferença entre rendimento relativo e absoluto?", questiona Tim Ferriss, o guru do New Design Lifestyle. O rendimento relativo utiliza duas variáveis: euros e tempo. E rendimento absoluto utiliza uma variável: euros"

Agora... leiam o artigo completo no jornal I.
Vale bem a pena!

sábado, 11 de abril de 2009

Promoções profissionais fazem mal à saúde

Na TSF:

As promoções no trabalho aumentam o stress mental e tiram tempo aos felizes contemplados para irem a consultas médicas, segundo a conclusão de um estudo realizado por economistas e psicólogos de uma universidade britânica.
Os investigadores da Universidade de Warwick, no centro do Reino Unido, constataram que uma promoção profissional provoca mais 10 por cento de stress e reduz em 20 por cento o tempo para ir ao médico.
A equipa quis saber se uma melhoria do estatuto profissional tornaria as pessoas mais felizes e saudáveis, em consequência da melhoria da auto-estima pessoal.
Utilizando dados recolhidos no Reino Unido de uma amostra de mil indivíduos promovidos no seu trabalho entre 1991 e 2005, os investigadores não comprovaram essa hipótese e, antes pelo contrário, observaram uma maior pressão psicológica nas suas cobaias.
«Obter uma promoção no trabalho não é tão fantástico como se poderia julgar», afirmou Chris Boyce, um dos autores do estudo.
«As nossas investigações mostram que a saúde mental dos chefes se deteriora tipicamente depois de serem promovidos e de um modo que vai além do curto prazo», disse.
Por outro lado, sublinhou, «não há sinais de melhoria da saúde, além de que diminui as visitas aos consultórios médicos, o que deve ser mais motivo de preocupação do que de celebração».
Estas conclusões contrariam a ideia generalizada de que a melhoria de estatuto, através de uma promoção, resultaria directamente numa melhoria da saúde da pessoa, devido a um sentido acrescido de controlo da vida e de auto-estima.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Alterações laborais

Foi hoje celebrado mais um acordo de concertação social - todos os governos têm de assinar alguns para dizerem que fazem reformas, são modernos e mais não-sei-quê - entre o Governo, a UGT e o patronato.
Algumas propostas boas, outras bem intencionadas e que vão ser truncadas em menos de nada (aquelas dos recibos verdes...). E o governo deixou cair o alçapão que iria servir para tudo: o despedimento por inadaptação.
No entanto, é uma questão de tempo. Mais ano, menos ano, este ou outro governo há-de conseguir avançar com esta "mudança estrutural". Este só não avançou agora porque em 2009 há eleições legislativas e dava-lhe jeito repetir a maioria absoluta...

sábado, 29 de março de 2008

Positivamente

Hoje passei a manhã num workshop da empresa onde trabalho, cujo objectivo era apresentar casos de sucesso do grupo nas várias áreas de negócio.
Descansem! Não vos vou maçar a falar disso.
Este workshop contou com a participação do Prof. Dr. Miguel Pina e Cunha, docente da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, cuja intervenção foi sobre Organizações Positivas.
Basicamente, trata-se de aplicar às organizações conceitos desenvolvidos pela psicologia. No livro da sua autoria que nos foi oferecido o assunto estará mais desenvolvido, mas é para ler no futuro.

Tentando explicar o que Pina e Cunha disse…

O capital psicológico das organizações pode ser potenciado e desenvolvido pelo tipo de liderança existente.
Isto passa por quatro aspectos:

- Auto-eficácia
Colaboradores com mais confiança, mais auto-confiantes, conseguem avançar melhor e alcançar objectivos;

- Organismo
Ligado à própria personalidade dos indivíduos; pessoas mais optimistas obtêm melhores resultados e assim mais vontade de seguir em frente.

- Esperança
Tem a ver com a existência de um objectivo e de um caminho para lá chegar.

- Resiliência
Capacidade de resistir; é possível quebrar sem partir; é possível continuar. A título de exemplo temos as pessoas oriundas de guetos, que se agarram a um modelo que lhes serve de apoio, de guia, de algo a imitar, normalmente um agente da autoridade ou uma estrela desportiva.

Em suma, organizações com mais capital psicológico têm maiores capacidades e têm pessoas mais positivas.


A filosofia do “positivismo” alastra a todos os sectores da sociedade – veja-se o sucesso do livro O Segredo – e isso tem consequências na postura das pessoas, seja na sua vida pessoal, seja a nível profissional.

Ser positivo é ter energia, é ver mais além, é ter esperança. Relembrando uma célebre frase, a longo prazo o pessimista pode provar que tem razão, mas o optimista goza mais a viagem. Embora, a este nível, o optimismo não seja algo de utópico e apenas no plano dos sonhos, mas uma energia que leva a agir e a mudar.

Digamos que foi bom voltar à universidade: refresca o espírito, traz novos conceitos, um novo olhar, vontade de caminhar.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Falar de assuntos...

Paulo Nunes de Almeida, vice-presidente da Confederação da Indústria Portuguesa e presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, disse isto em entrevista ao PÚBLICO: "Salário mínimo nos 500 euros pode gerar mais desemprego."
Pois...
O que diria se conhecesse Enzo Rossi?
O patrão das massas La Campofilone (Itália) "tentou viver com o ordenado que pagava aos empregados. Ao fim de 20 dias percebeu que ia começar a passar fome e tomou uma decisão radical: aumentou-os em 200 euros.". Nota importante: o salário anterior era de 1000€. (revista Sábado, nº 186)
Era muito bom que certos iluminados descessem à terra. Mas há quem fale de assuntos, citando o outro....

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

E foi assim...

"CARANGUEJO
Torna-te aquilo que és (Nietzsche)
Não se esconda! De que se esconde? De si? Do mundo? Assim sendo, o que leva desta vida? Saia da “toca” e mostre todo o seu potencial a quem ainda tem dúvidas! Mostre que é um profissional muito competente; mostre que tem um carácter irrepreensível! Supere-se e surpreenda-se a si mesmo!"


Isto é o que diz o signo perfeito – portanto, o meu – no jornal Metro de hoje (que hoje traz imensa informação sobre as maravilhas portuguesas e mundiais. A guardar). E era mais certeiro se fosse a previsão/conselho de há um mês, antes das três semanas em que as minhas colegas estiveram de férias e tive de manter o departamento sobre rodas.
Segundo consta, e já ao fim da primeira semana, muitas pessoas ficaram espantadas com o meu desempenho, surgindo comentários elogiosos a vários níveis. É bom! Todos gostamos de uma massagem ao ego.
Por outro lado, a surpresa com o meu desempenho decorre do facto de o meu trabalho normal ser um trabalho invisível, que aparece sempre feito sem ninguém saber como. Só dão pelo autor quando algo corre menos bem.
Confesso que na noite das eleições, na véspera de ficar só, dormi pouco, preocupado que estava em como ia agarrar aquilo e fazer com que tudo corresse bem. Mas as coisas foram correndo, e fui dando resposta a tudo. Concreto, objectivo, explicando tudo (as pessoas têm de perceber as razões das coisas), criando empatia, dando soluções, não arrastando o que podia ser resolvido de imediato.
Muitos dias, a caminho do trabalho, sentia-me exausto, com cara de múmia… mas chegado lá, e tendo de encarar tantas pessoas que ingressavam na empresa, era preciso ser actor e arranjar forças para “estar tudo bem”.
No fim destas três semanas é bom saber que correu tudo muito bem.
E que estou de férias!!!

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Relax, Take It Easy

Acabaram hoje as três semanas em que as minhas duas colegas estiveram de férias e eu assegurei o funcionamento daquilo.
Achei que o nome desta música do Mika tem uma relação qualquer com a coisa. Nos próximos dias escrevo mais qualquer coisa sobre o assunto.
Férias? Ainda falta uma semana... mas já em contagem decrescente.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

De rastos


Foi uma semana extenuante. Estou absolutamente de rastos! Isto de garantir o funcionamento de um departamento de três pessoas quando duas delas estão de férias...

Apesar disso - e do enorme cansaço - tenho a sensação de que me safei com uma grande pinta. E hoje já tive vários elogios pelo meu desempenho-maravilha :)

Agora ainda faltam mais duas destas pela frente...
Mas antes é FIM-DE-SEMANA!!

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Let me go home...

Esta semana tem sido arrasadora a nível de trabalho. E com acordares quase de madrugada. E nem me quero lembrar que durante as próximas três semanas vou ter de gerir a casa sozinho...
Entretanto, só apetece tomar um duche fresco. E, obviamente, voltar à HOME.
Claro que o sentido da música não é o mesmo, mas apeteceu-me.

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Chinesização das relações laborais

Ontem veio a público a notícia de que uma comissão está a estudar alterações ao código do trabalho, e propõe um livro branco com mudanças.
E, basicamente, as alterações vão no sentido do corte de benefícios dos trabalhadores. Redução de vencimentos, fim dos 3 dias extras como prémio pela assiduidade, corte no subsídio de férias...
Nicolau Santos, director-adjunto do Expresso, verbalizou tudo o que penso sobre o assunto. Porque Portugal não é o Norte da Europa. Nem a nível de riqueza nem a nível de mentalidade ou cultura. O texto integral está aqui, mas realço as seguintes passagens:
"Quanto às principais mudanças propostas, várias delas fazem sentido para responder aos desafios da globalização, mas no essencial o caminho é o de diminuir os direitos dos trabalhadores conquistados nos últimos 30 anos. De que outro modo podem ser considerados a maior flexibilidade do despedimento individual (diminuição substancial do prazo para a interposição da acção de impugnação do despedimento, alargamento do âmbito do despedimento por inadaptação, aumento dos obstáculos à reintegração do trabalhador mesmo quando ganhe o processo de despedimento), a perda de salário por fundamentos objectivos, o corte no subsídio de férias (ao ser expurgado de tudo o que não seja salário base), a redução do limite mínimo de descanso de uma hora para meia hora, após cada cinco horas de trabalho, a diminuição dos dias de férias…?
(...)
Os portugueses são dos europeus que mais horas passam nos seus postos de trabalho. Não é por isso que a riqueza do país aumenta, residindo grande parte dos problemas na péssima organização da economia e da sociedade e na falta de lideranças competentes e motivadoras. É claro que, do lado dos trabalhadores, falta sobretudo formação. Mas não é cortando cada vez mais os seus direitos que eles serão motivados a trabalhar mais e melhor.
Este pacote de leis agora apresentado é só o começo, porque não terá os resultados esperados. Um dia destes, mais ano menos ano, algum Governo pensará que bom mesmo é termos as mesmas leis laborais que existem na China - isto é, quase nenhumas. Nessa altura, vamos crescer 10% ao ano ou mais - ou não.
Subsistirá, contudo, sempre um problema. É que nós não somos chineses. Somos portugueses, gostamos de ter horas para almoçar e comer pastéis de nata. É uma desvantagem brutal."
E eu, que não percebo muito de economia, percebo uma coisa: se as empresas pagassem mais, não perdiam - ganhavam. E muito!
Porque os trabalhadores estavam mais motivados (embora dinheiro não seja o único factor de motivação...) e consumiam mais. E se os cidadãos consomem mais, as empresas recebem de volta todo o dinheiro que pagaram como vencimentos sob a forma de produtos/serviços vendidos.
O problema é haver horizontes e cifrões de curto prazo na cabeça dos gestores...

quarta-feira, 9 de maio de 2007

A força do PC

Isto de sermos uma sociedade computo-dependente tem destas coisas: o PC bloqueia e o mundo pára. Não sabemos nada, não podemos responder nada, não podemos fazer nada.
Assim se vê a força do PC!