segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Será da mudança da hora?
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Miguel Relvas: "Muitos países da União Europeia só têm 12 vencimentos"
Sim, hoje sou do contra.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Claro como água
quarta-feira, 30 de março de 2011
Krugman: a crise portuguesa e a política de austeridade
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Nem basta ser primeiro-ministro para ser dono da verdade...
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Governo chico-esperto
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Propostas a metro
domingo, 2 de janeiro de 2011
Wishful thingking
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Boas notícias
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Negócios da China
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Os poderosos da economia portuguesa
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Mas a nossa é melhor q'a deles...
Os números do gabinete oficial de estatísticas da União Europeia (UE) revelam ainda que os preços do gás caíram, tanto no conjunto da união como em Portugal, mas a queda foi muito mais acentuada na média comunitária (16 por cento), do que em Portugal (5,5 por cento).
O preço da electricidade em Portugal no segundo semestre de 2009 encontrava-se abaixo da média comunitária (15,94 euros por 100 kWh, contra 16,45 no conjunto dos 27), mas, tendo em conta o poder de compra, era mais elevado (18,61 euros, contra 16,45 na UE).
Quanto ao gás doméstico, o preço em Portugal no segundo semestre do ano passado era superior ao da média comunitária, tanto em termos absolutos (16,52 euros por gigajoule, contra 14,67 na UE), como levando em linha de conta o poder de compra (19,28 euros, contra 14,67 da média da união)." (PÚBLICO)
terça-feira, 11 de maio de 2010
Resolver o problema pelo lado errado
No PÚBLICO:
"Nova subida de IVA e tributação extraordinária do subsídio de Natal de toda a população, duas medidas ponderadas pelo Governo para garantir o novo objectivo do défice, têm o potencial para, este ano, gerar uma receita adicional para o Estado de mais de 3000 milhões de euros
Para cumprir a promessa feita aos parceiros europeus no fim-de-semana de colocar o défice em 7,3 por cento já este ano (o valor que estava previsto era de 8,3 por cento), o Governo precisa de encontrar, até Dezembro, poupanças ou receitas adicionais de cerca de 1700 milhões de euros. Para garantir uma verba desta magnitude em tão curto espaço de tempo - e sabendo que o adiamento das grandes obras públicas gera uma poupança irrisória no curto prazo - o executivo está a virar-se para medidas de efeito mais imediato e garantido.
A subida dos impostos indirectos, como o IVA, é a hipótese mais óbvia, mas em cima da mesa está também um cenário de tributação extraordinária do subsídio de Natal, tanto no sector privado como público. Ontem, o Diário Económico escrevia que eram estas duas medidas que estavam a ser pensadas pelo Governo e discutidas com o PSD. O potencial de receita deste tipo de medidas é bastante elevado, superando claramente o ponto percentual do PIB que é necessário para corrigir o défice este ano. Com a subida do IVA, os responsáveis do Ministério das Finanças têm, no passado recente, esperado uma receita média anual de 500 milhões de euros por cada ponto percentual de subida da taxa. Caso fosse aplicada a partir de Julho próximo, o Estado poderia arrecadar entre 225 e 250 milhões de euros por cada ponto de subida. Sabendo que uma alteração não deverá ir nunca além dos dois pontos percentuais - para 22 por cento -, o ganho potencial com esta medida este ano é de cerca de 500 milhões de euros.
Já um imposto extraordinário sobre o 13.º mês tem uma receita potencial bem superior, embora dependente da taxa a aplicar. A estimativa do PÚBLICO é a de que, caso esse imposto correspondesse à totalidade do ordenado, o Estado arrecadaria entre 2300 e 2400 milhões de euros. O valor pode ser calculado com base nas estatísticas da Segurança Social. O 13.º mês antes de impostos corresponderá a 2690 milhões de euros. O Estado já retira a sua parte com o IRS (a taxa média de IRS foi de 16,5 por cento - 440 milhões de euros), ou seja, a receita adicional efectiva seria de cerca de 2250 milhões de euros. Claro que o Governo pode optar por taxar apenas uma parte do valor do subsídio de Natal - em 1983, foi cerca de um quarto."
Entretanto...
Mário Soares: "Sem a terceira ponte [a linha do TGV entre Poceirão e Caia] passou a ser uma obra que não faz sentido" (in 'Diário de Notícias', via Corta-fitas).
Ora bem, cá está uma coisa óbvia da qual eu já tinha falado. A não ser que o TGV, ao aproximar-se de Lisboa, ganhe asas ou se torne anfíbio...
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Combustíveis sobem na próxima semana
(...)
De acordo com o último relatório de Bruxelas, antes de impostos, o preço médio da gasolina 95 octanas praticado em Portugal é o quinto mais caro em toda a União Europeia. Já o gasóleo é o segundo mais caro entre os 27 países do espaço comunitário." (Diário Económico)
Duas notas:
- curioso que a semana passada, devido a uma redução do consumo de combustível, provocada pela paragem dos aviões pela nuvem do vulcão islandês, ouvi na rádio um especialista a antecipar uma eventual descida dos preços dos combustíveis;
- o último parágrafo da notícia é da ordem usura (para não chamar outra coisa...)
segunda-feira, 8 de março de 2010
PEC - por este caminho...
Pondo a coisa por tópicos:
- o imposto não sobe, é só você que paga mais (para citar um post do Corta-fitas);
- o TGV é adiado por dois anos, mas só a linha para o Porto e Vigo;
- o Estado vai vender tudo o que se lembrar para conseguir arrecadar 6 mil milhões;
- a Lei de Programação Militar leva um corte de 40%;
- é criada uma nova taxa de IRS de 45% para quem tenha rendimentos anuais acima de 150 mil euros. Ou seja, para quem tem possibilidade de declarar os seus rendimentos noutro sítio qualquer;
- o desemprego mantém-se quase inalterado neste período;
- o crescimento da economia não descola: 0,7% em 2010; 0,9% em 2011; 1,3% em 2012; e 1,7% em 2013;
- a dívida pública continuará a subir até 2012;
- o défice terá a seguinte evolução: 8,3% em 2010; 6,6% em 2011; 4,7% em 2012; e 2,8% em 2013.
Ou seja, mais 4 anos muito difíceis pela frente. E convém acender umas velas... para que a economia não tenha muitos sobressaltos... o petróleo não aumente... não ocorram imprevistos...
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
OE 2010 - o que se esconde naquilo que se mostra
Entretanto, as ditas agências já vieram dizer de sua justiça. E não parecem muito convencidas.
O futuro espera por nós.
E vir o PSD, pela voz da sua líder, dizer que "É um orçamento que, sem transmitir a confiança desejável, pela primeira vez começa a apontar caminhos credíveis, única forma de acalmar os mercados financeiros. Veremos se o consegue", não ajuda muito.
Há pouco, Teixeira dos Santos esteve na Grande Entrevista, na RTP. Eu, que dentro do género considero-o um dos melhores ministros deste governo da treta, achei-o muito titubeante, inseguro.
O que é que anda ali debaixo do tapete do Estado?
O problema não é a crise estar a acabar. Bem pelo contrário: ainda está para vir. Isso é que é assustador, com um Estado neste estado.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
País encerrado para balanço
"A agência de rating Moody's, uma das principais empresas mundiais de classificação de dívida, avisou ontem que a economia portuguesa enfrenta um "risco alto" de "morte lenta" ao longo dos próximos anos, naquele que é o segundo aviso esta semana e o alerta externo mais duro até agora lançado ao país.
A Moody's explica a sequência de acontecimentos que levará a esta "morte lenta": uma parte cada vez maior da criação de riqueza em Portugal será absorvida pelo pagamento de juros ao exterior, do qual o país é cada vez mais dependente financeiramente; os investidores externos exigirão juros cada vez mais altos para comprar a dívida portuguesa; e, perante o crescimento baixo, os governos terão de subir impostos para estabilizar o défice orçamental, prejudicando assim ainda mais o já baixo potencial de crescimento económico." (jornal I)
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Conversa da treta
Julgo ter sido ele que defendeu há meses que os salários deveriam ser reduzidos, como forma de ajudar a combater a crise que afecta o país e muitas empresas.
Foi ele que disse isto há poucos dias: "não consigo imaginar-me a viver com 450 euros por mês" (citado da Sábado).
Eu gostava de ver muitas destas eminências que defendem o congelamento dos salários, do SMN, do corte de benefícios sociais, a viver com 900€ (estou a ser generoso e a dar o dobro do SMN). Vivam assim um mês e depois venham dizer de vossa justiça.
Falar dos outros é fácil, mas quando toca no bolso deles é que "não imaginam"...
Bah!!
sábado, 5 de dezembro de 2009
Mas nós não somos "ricos"?
"Comparando os preços dos 26 produtos de consumo mais populares em 33 países, a PriceRunner International elegeu Oslo (Noruega), Copenhaga (Dinamarca) e São Paulo (Brasil) como as cidades mais caras do mundo. Acima de Lisboa ficaram ainda diversas cidades da Europa Central e do Norte, mas também outras como Sydney (Austrália), Tóquio (Japão), Cidade do Cabo (África do Sul), Moscovo (Rússia) e Istambul (Turquia). Apesar de ser actualmente mais cara do que Londres, a capital portuguesa está, contudo, 1,6 por cento abaixo da média global dos 33 países. A líder da tabela - Oslo - está 35,4 por cento acima da média.
Na origem da queda da capital britânica no ranking deste ano esteve a diminuição de preços num grande número de produtos. É o caso do café (que caiu cerca de 22 cêntimos), do litro de leite (menos 19 cêntimos) ou de um hambúrger Big Mac (menos 16 cêntimos)." (Público)
Esta pequena notícia dava pano para muitas mangas. O melhor é nem fazer nenhum comentário.
domingo, 22 de novembro de 2009
Blogosferando - 23

"Isto começa a ser demasiado preocupante. Portugal vai divergir do rendimento médio da zona euro até 2017, segundo a insuspeita OCDE. Os outros países vão crescer a um ritmo anual médio de 2,1% e nós de 1,4%. Ou seja, vamos empobrecer ainda mais em relação à Europa. Serão duas décadas perdidas, em vez de uma.
O Economic Outlook mostra que os países de leste em grandes dificuldades durante a crise financeira ficarão melhor do que nós já em 2011. Em 2012, República Checa e a Hungria cumprem os critérios de Maastricht da zona euro e crescem a ritmo anual de 3%. Portugal não cumpre os critérios e parece que não há problema nenhum.
Os números são esmagadores. O défice externo português (que mede o ritmo a que nos endividamos), será de - 11,1% do PIB em 2011. Isto vai acumulando em dívida externa, que alguns economistas dizem já ter passado os 100% do PIB. O desemprego em 2011 será de 9,9% e o défice orçamental de -7,8% do PIB. Os avisos do relatório são tremendos. Portugal começa a ser um case study de como não fazer.
E, no entanto, a oposição continua sem se definir. E estas questões não são sequer discutidas. Toda a gente parece aceitar o seu destino fatal, como se o caminho fosse obrigatório e este túnel não tivesse responsáveis."