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terça-feira, 17 de julho de 2012

Mais metro

E eis que o Metro de Lisboa ganhou três novas estações e já chega ao aeroporto.
Perfeito, perfeito, era agora ligar a linha vermelha ao Lumiar ou à Quinta das Conchas.


segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Será da mudança da hora?

Nos últimos dias têm vindo a público bitaites (não se podem chamar propostas ou medidas...) sobre como poupar na despesa do Estado e como angariar mais receitas.

Para poupar, estão a ser estudados horários para o encerramento antecipado das linhas de metro, da circulação de autocarros e comboios. Quem conheça um pouco (nem sequer é preciso ser doutorado na matéria) dos transportes públicos nacionais sabe que deixam muito a desejar em termos de cobertura territorial.
Para o Metro de Lisboa aventa-se a possibilidade de encerrar a partir das 23h, sendo que alguns troços encerrariam logo às 21h. Para a Carris e linhas da CP da zona de Lisboa, há disparates semelhantes.
Vai ser decretado o recolher obrigatório à noite?
Se conjugarmos este disparate com o aumento do horário laboral em 30 minutos/dia, gostava de saber como muitas pessoas irão para casa. De táxi? Saem mais cedo? Compram carro? Vai a polícia ou a ambulância levá-los a casa?
É assim que se promove o uso do transporte público na capital do país?

Sobre este bitaite, ver este post no Delito de Opinião.

Quanto a angariar receitas, a ideia peregrina é multar os consumidores que não peçam facturas. Como vão fazer isso? Um inspector fiscal a cada 10 metros? Uma câmara em cada esquina? Um alarme nas máquinas registadoras ligadas às Finanças?
Concordo que a emissão de facturas reduziria a evasão fiscal e aumentaria receitas ao Estado. Mas isso não se faz por decreto - faz-se mudando mentalidades. E muito menos se faz quando o país tem uma carga fiscal que é um confisco, e portanto aumenta a fuga.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Factura energética espanhola

Zapatero não é uma personagem que me seduza.
Mas ontem apresentou medidas para reduzir a factura energética em Espanha. E, por tabela, incentivar o uso de transportes públicos e reduzir acidentes automóveis.

"O Governo espanhol anunciou hoje um pacote de medidas, incluindo reduções nos preços dos transportes públicos e na velocidade nas autoestradas, para ajudar a reduzir o consumo de combustíveis.
Entre as medidas hoje aprovadas em Conselho de Ministros contam-se uma redução de 120 para 110 na velocidade máxima nas autoestradas e uma redução de 5 por cento nos preços dos comboios suburbanos e interurbanos." (Ionline)

sábado, 7 de julho de 2007

Lisboa a duas rodas

A propósito de uma alegada campanha para as eleições intercalares, renasceu a ideia de criar em Lisboa uma rede de ciclovias.
Pois, cá ficam umas coisas que convinha que os candidatos lessem:

"Este texto é muito importante. Não sei quem propôs uma rede de ciclovias em Lisboa, e arrepio-me de pensar que o tenham feito lembrando Amesterdão ou Berlim (como há uns anos ao Professor Doutor Jorge Sampaio). Lisboa tem tantas condições para usufruir da mobilidade da bicicleta como Queen Mary II de subir a Ribeira de Alcântara até ao Campo Pequeno. O Tiago Mendes fala da saúde e da integridade física de um hipotético ser humano que decida fazer a sua vida em Lisboa em cima de uma bicicleta. Mas não é preciso ir tão longe. Na Holanda as pessoas andam de bicicleta por três razões principais: aquilo é plano como uma mesa de snooker, aquilo nunca passa dos 25 graus centigrados e aquilo não tem vento. Sabem o que custa subir do Cais do Sodré até ao Saldanha? Sabem o que é pedalar de calças com 30 graus centígrados? Sabem o esforço que é necessário esbanjar para fazer deslocar uma bicicleta contra o vento português (e nem falo na famosa nortada)? Meus amigos, como o Tiago Mendes diz, um percursozinho ou outro, à beira rio, tudo bem, agora sequer imaginar que em Lisboa a bicicleta pode fazer parte da política de transportes, pelo amor de deus, também há limites para a falta de capacidade em imaginar a realidade." (in A Causa Foi Modificada)

Façam lá uma ciclovia ou uma avenida marginal ao Tejo ou o que quiserem - desde o Parque das Nações até Algés - para aproveitar toda essa frente ribeirinha abandonada ou alegremente entregue ao Porto de Lisboa. Lisboa deve ser das poucas cidades do mundo com um privilégio destes absolutamente desaproveitado e vedado aos seus cidadãos.