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domingo, 18 de março de 2012

Curtas

1 - 
Será legal, não haverá incompatibilidade, mas não parece legítimo.
Legalidade e legitimidade não são bem a mesma coisa.
A questão que ponho é outra: tem de ser um consultor externo a coordenar as privatizações?
Não há ministros para tratar disso?

2 - 
Mais uma vez, o espanto do mundo jornalístico...
Ele, tal como qualquer cidadão português com mais de 35 anos, pode candidatar-se ao cargo.  Portanto, o que não faria sentido era dizer que não o vai fazer.
Já agora, em 2016 também eu tenho mais de 35 anos. Se calhar também me candidato.
(Curiosidade: em Portugal, para ser candidato presidencial são necessárias 7500 assinaturas; em França bastam 500).

3 - 
Temos Álvaro! 
Não embrulha as respostas. Diz ao que vem. E não está ali para ver passar os navios.

terça-feira, 13 de março de 2012

Curto-circuito

"Henrique Gomes, que será substituído por Artur Trindade, director do serviço de custos e proveitos da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), encontrava-se há vários meses sob fogo cerrado, com a promessa de revisão dos subsídios pagos à indústria eléctrica, nomeadamente às empresas de energia eólica e à cogeração e com a EDP no alvo. A mudança no modelo de ajudas ao sector eléctrico consta das medidas que a troika inscreveu no memorando de entendimento."

"O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, comprometeu-se hoje a “prosseguir as reformas estruturais” para o sector da energia com que o país se comprometeu perante a troika, num comunicado em que agradece o trabalho do secretário de Estado da Energia, cuja demissão foi conhecida ontem."

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Feriados


Agora falta a confirmação dos feriados religiosos que vão à vida.

Quanto aos civis, tendo em conta as respectivas cargas históricas, preferia que se abdicasse do 10 de Junho em vez do 1 de Dezembro, e celebrar Portugal no dia da Restauração da independência.
Mas consta que no 10 de Junho o tempo costuma estar melhor...

Curioso que, perante este anúncio dos dois feriados civis, toda a gente protesta pelo fim do 5 de Outubro (um feriado de regime) e ninguém reclama pelo 1 de Dezembro (um feriado da nação).
Mas eu é que sou reaccionário...

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Incompreendida metáfora

Há alguns dias andou para aí uma polémica devido ao ministro Álvaro Santos Pereira ter sugerido que se exportassem pastéis de nata.

Excluindo a escandaleira das virgens púdicas e das oposições, e uma vez que Portugal não tem foguetões nem energia nuclear para exportar, o que é que o país vai vender lá para fora? Ora bem, deve vender o que tem.
Santos Pereira disse isto: "Temos falhado na internacionalização dos nossos produtos. Nos dias de hoje, em que assistimos à maior crise das últimas décadas, é preciso encontrar caminhos para ultrapassar esta situação, e um dos caminhos passa pela aposta nos nossos produtos."
A este comentário meridiano, que qualquer português com dois dedos de testa deveria compreender e incentivar, acrescentou, com sorriso metafórico, que tínhamos os pastéis de nata e o frango do churrasco do Nando's.

Ao mesmo tempo que andam para aí ofendidos com esta metáfora do ministro, a economia paralela já representa 25% do PIB. Um quarto da nossa riqueza!
Na notícia que vi na televisão sobre esta barbaridade, os responsáveis do estudo referiam que se isto fosse devidamente declarado o défice em 2010 teria ficado ligeiramente abaixo dos 3%, e não nos quase 9%.
Uma parte da responsabilidade pela situação em que o país está é obviamente da nossa sociedade. Não são só "eles" que roubam...

domingo, 17 de julho de 2011

Álvaro

Hoje encontrei Álvaro Santos Pereira, Ministro da Economia e Emprego, num centro comercial. Ia sorridente, com a filhota ao colo, esta a dizer qualquer coisa em inglês. Descontraído, parecia um português qualquer, não um ministro com a carga de trabalhos que sobre ele pendem.
Pela (não) reacção das pessoas circundantes, o Álvaro ainda passa despercebido. O que não deixa de ser positivo para um homem que vem de fora, com ideias frescas, sem manias de doutorices, e que ser conhecido apenas por Álvaro e não por "sr. ministro".
Hoje era um cidadão normal, com polo por fora das calças, num centro comercial a passear com os filhos.

Episódio pessoal: há umas semanas ligou um senhor que pretendia falar com a minha direcção. Fui eu que atendi. Depois da breve conversa, para deixar recado, comentei em jeito de pergunta qual o nome, para anotar. O senhor, emproado, respondeu em tom de afronta que "fala o Dr. XY". 
Há pais que dão nomes estranhos aos filhos...