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sábado, 28 de janeiro de 2012

CGTP PCP

Que a CGTP era um braço do PCP já se sabia.
Com o discurso de encerramento de Arménio Carlos, a CGTP parecia mesmo um comício do PCP.

Os sindicatos são fundamentais na sociedade e no mundo do trabalho. Mas não devem ser um instrumento partidário.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Vandalismo by CDU

Os camaradas da CDU fizeram isto na escadaria da Universidade de Coimbra...


"Um grupo de mais de cem estudantes universitários trajados a rigor, concentrou-se no topo das escadas monumentais por cima do comício do PCP em Coimbra, em protestos contra as pinturas feitas nas escadarias pela Juventude Comunista Portuguesa. Os estudantes gritavam palavras de ordem como “CDU, agora limpas tu”, ou “limpa, limpa, camarada limpa” e ainda “a expressão não é destruição”."


O líder do PCP, Jerónimo de Sousa, em resposta aos estudantes, disse que o partido era um resistente contra a ditadura, que não se podia limitar a liberdade... e outros disparates do mesmo calibre.


Para mim, que até estou bem longe do PCP, o que eles fizeram tem um nome: vandalismo.


Não deixa de ser comovedor ver o PCP bradar que "não nos calarão" e que lutaram pela liberdade quando são chamados à responsabilidade por este acto de vandalismo.
É com esta lógica que há muita criminalidade: não se pode penalizar os criminosos porque isso põe em causa a sua liberdade.


Sobre liberdade estamos conversados.

domingo, 15 de maio de 2011

Sem o FMI também


Uma das estratégias de campanha do BE e do PCP tem-se tem sido o "fora com o FMI" e a reestruturação da dívida. 
A conversa pode ser muito bonita, mas tem uns pormenores chatos pelo meio:
- quem se endividou até à ponta dos cabelos foi Portugal;
- com o FMI, Portugal paga juros ligeiramente abaixo dos do mercado (que já iam em 10%);
- com o FMI, Portugal fica fora dos mercados durante 2 ou 3 anos, para pôr as contas em ordem;
- com o FMI, Portugal ainda tem uma réstia de credibilidade em termos de cumprimento de compromissos financeiros;
- com a reestruturação da dívida e sem o FMI, Portugal perde qualquer réstia de credibilidade;
com a reestruturação da dívida e sem o FMI, Portugal fica fora dos mercados por mais de 10 anos (há quem aponte mesmo 20);
com a reestruturação da dívida e sem o FMI, ninguém vai emprestar um cêntimo que seja a Portugal, pois ninguém empresta a quem não faz intenções de pagar.

Portanto: "com o FMI quem paga és tu". Sem o FMI também. Mas a um preço estratosfericamente superior, quer socialmente, quer financeiramente.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

PCP: ...e viva a coerência!

Afinal, os comunistas portugueses estão corrompidos pelo mais acabado exemplo do decadente capitalismo americano: "sim, é possível".
Rendidos a um dos mais geniais momentos de marketing internacional, os comunistas portugueses rendem-se a Barack Obama. Certamente não esquecendo que o exemplo de Obama (imigrante, africano, e tudo e tudo e tudo) seria possível em qualquer daqueles países que eles veneram (Cubas, Coreias, Venezuelas...). Obviamente que sim... É possível...
Gosto tanto desta coerência dos supra-sumos da coerência... Que obviamente NUNCA se serviram de uma série de gadgets só possíveis no decadente capitalismo: telemóveis, automóveis, computadores, internet, televisão, DVDs, rádios... e chega!
Bah!

(ler aqui)

sábado, 29 de novembro de 2008

PCP: o futuro é aqui

Esta manhã ouvi alguns minutos da intervenção de Jerónimo de Sousa no XVII Congresso do PCP. Por sorte, ouvi uma parte que me arrepiou: o elogio às democracias exemplares da Coreia do Norte, de Cuba e outros que tais.
Citando-o: "
O exemplo revolucionário de Cuba socialista tem constituído importante estímulo para as transformações progressistas na Venezuela bolivariana, no Equador, na Bolívia e outros países."
Disse... "progressistas"? Hummm....

Num discurso marcadamente marxista, bradou (Jerónimo de Sousa estava quase a gritar) contra o capitalismo:
"O socialismo, objectivo programático do PCP, tendo no horizonte o comunismo, não só traduz a superioridade dos valores de liberdade e justiça social que animam os comunistas na sua luta contra o capital, como constitui, na actualidade, uma possibilidade real cada vez mais necessária e urgente."
Em concreto, quais os países em que se aplica essa "superioridade dos valores de liberdade e justiça social" em versão comunista? Deixa cá ver...

(intervenção completa de Jerónimo de Sousa aqui).

Depois de me passar o arrepio do discurso do secretário-geral comunista, pergunto: porque não vão os milhares que estão no Campo Pequeno viver para Cuba, Coreia do Norte, Venezuela, e afins?

Depois de referir tantas vezes as qualidades das "forças progressistas e revolucionárias", só lhes resta ser consequentes e irem viver para essas democracias avançadas.