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domingo, 15 de maio de 2011

Sem o FMI também


Uma das estratégias de campanha do BE e do PCP tem-se tem sido o "fora com o FMI" e a reestruturação da dívida. 
A conversa pode ser muito bonita, mas tem uns pormenores chatos pelo meio:
- quem se endividou até à ponta dos cabelos foi Portugal;
- com o FMI, Portugal paga juros ligeiramente abaixo dos do mercado (que já iam em 10%);
- com o FMI, Portugal fica fora dos mercados durante 2 ou 3 anos, para pôr as contas em ordem;
- com o FMI, Portugal ainda tem uma réstia de credibilidade em termos de cumprimento de compromissos financeiros;
- com a reestruturação da dívida e sem o FMI, Portugal perde qualquer réstia de credibilidade;
com a reestruturação da dívida e sem o FMI, Portugal fica fora dos mercados por mais de 10 anos (há quem aponte mesmo 20);
com a reestruturação da dívida e sem o FMI, ninguém vai emprestar um cêntimo que seja a Portugal, pois ninguém empresta a quem não faz intenções de pagar.

Portanto: "com o FMI quem paga és tu". Sem o FMI também. Mas a um preço estratosfericamente superior, quer socialmente, quer financeiramente.

domingo, 8 de maio de 2011

Lobo com pele de cordeiro


Luta contra o "extremismo radical"?
Mas Louçã representa o quê?!
É ele o político mais radical que temos por cá. São dele as propostas mais estapafúrdias. E ainda acusa os outros de serem do "extremismo radical"?
Esta malta da esquerda, com as suas ideias de superioridade moral, devia ir viver uns tempos na China, na Coreia do Norte, em Cuba. Eram felizes por lá e deixavam de infestar a política nacional com a sua intolerância.

Já agora: tanto o BE como o PCP são contra a entrada do FMI-CE-BCE. 
Supostamente não devemos pagar as dívidas em que nos metemos.
Qual a solução destes senhores?
A Albânia? 
Plantar uma árvore das patacas?
Criar um Midas em cada esquina?
Que soluções propõem estas excelências? Alguém diz?

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Bingo!

Ângelo Correia, no noticiário da RTP2: o que o BE apresenta não é uma moção de censura - é uma moção de apoio ao Eng. Sócrates.

E é mesmo isso!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Censura chumbada

Esta é uma posição sensata, tendo em conta tanto o que já anteriormente tinha dito face à sustentabilidade deste governo, como o que o BE disse para afastar as votações do PSD e do CDS. (E aqui nem vale o argumento que Portas usou de que primeiro ia ler o texto da moção que o BE vai apresentar).
Com este número de teatro, o BE, que só existe enquanto se mexe (e durante as presidenciais mexeu pouco), dá de bandeja ao governo uma moção de confiança, faz-lhe um favor, um frete. E Sócrates há-de sair desse debate rumo à reunião de Bruxelas cantando vitória. 

Com esta posição do CDS, o moção não passa. De qualquer forma, também o PSD deverá abster-se.
O Engº Sócrates bem pode agradecer o facto de as estrelas ainda não estarem alinhadas. Mas convém pôr as barbas de molho.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Blogosferando - 39


"Primeiro veio a campanha de Alegre, uma jornada sentimental absurda, que previsivelmente acabou num vexame. E, depois, quinta-feira, foi o melodrama da moção de censura, que a direita, se não endoideceu (o que não é garantido), rejeitará; e que o próprio Louçã declarara na véspera "sem utilidade prática". Não vale a pena discutir os meandros tácticos desta fantochada. Vale a pena constatar que o Bloco de Esquerda não hesita em comprometer a vida ao país, com o fim faccioso e estúpido de embaraçar o PC, até quando o exercício manifestamente beneficia e fortalece Sócrates. Raras vezes se viu na política portuguesa um espectáculo tão triste." 

Vasco Pulido Valente, via Portugal dos Pequeninos.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O número do BE


Este governo é mau? É.
Levou-nos ao abismo? Levou.
É agora altura de puxar-lhe o tapete? Não. 
A situação financeira é muito frágil, e o país está sob o olhar dos mercados, por isso estar um mês com a guilhotina da moção de censura é uma irresponsabilidade política.
Ao BE é claro que não interessa que a moção de censura seja aprovada. Muito provavelmente o vencedor seria a diabolizada direita, que tanta raiva provoca ao Sr, Louçã.
Mas, com a perspectiva de todos os outros partidos já terem perspectivado a apresentação de uma moção de censura, o BE não podia aparecer como o salvador do governo de Sócrates. Daí o número da moção de censura com os dias contados.
Para a moção ser aprovada falta um voto fundamental: o do PSD. E não parece que este queira livrar o PS de ser obrigado a pôr alguma ordem na bagunça em que tornou as nossas finanças públicas.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Uma questão de datas

O Presidente da República recebeu hoje os partidos com representação parlamentar com vista à marcação das eleições legislativas.
À excepção do PSD, todos defendem datas divergentes para as autárquicas e para as legislativas.
Cavaco já deu a entender que prefere a simultaneidade de ambas as eleições. O que me parece óbvio: por uma questão de bom senso, de redução de custos, por poder contribuir para a redução da abstenção, e porque não entendo os que falam em confusão dos eleitores.

O Bloco de Esquerda, paladino da pureza, "acha que a simultaneidade provocaria "diminuição da clareza democrática". Ou seja, considera que os eleitores são estúpidos.

Manuela Ferreira Leite, por sua vez, afirmou: "Ninguém está a pôr em causa a democracia quando se defende que as eleições sejam no mesmo dia, bem pelo contrário, eu considero que a democracia ficará reforçada se a abstenção diminuir e duvido que eleições tão seguidas seja bom para combater a abstenção". O óbvio que muitos não percebem.

Espero que o PR marque as legislativas na mesma data das autárquicas.
Irritam-me argumentos que consideram os cidadãos-eleitores como se fossem estúpidos, limitados, deficientes mentais, e não pessoas no pleno uso das suas capacidades mentais. As pessoas não desligam o discernimento quando têm várias tarefas a fazer em simultâneo. Mas há quem ache que eles são diminuídos mentais...

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Grau zero

Nesta semana política vieram a público dois factos que merecem alguma atenção:
- o Bloco de Esquerda retirou a sua estrela a José Sá Fernandes;
- a Lusa, educadamente, recomendou que não fosse utilizado o termo “estagnação”.

O BE e o Zé
Enquanto deu jeito a ambos, foram amigos. Agora que o contestatário Zé se converteu num responsável político, o BE (que graças a ele chegou à Câmara de Lisboa) dispensa o reaccionário. Cada um é amigo de quem quer.
Neste romance, só uma coisa me intriga: o que diria o Zé contestatário da acção do vereador Sá Fernandes? Enquanto esteve na oposição externa, o Zé era contra tudo e parava todas as obras que via. Agora que é responsável político, promove tudo o que é disparate, sem qualquer drama em fechar muitos espaços para actividades publicitárias privadas; defende o novo cais de Alcântara, ao qual o Zé se oporia…
O Zé… que o viu e quem o vê…


Dicionário LUSA
Corre por aí que, certamente graças ao aconselhamento governamental, na agência noticiosa nacional LUSA não se pode escrever a palavra “estagnação” quando se refere à economia nacional.
Este episódio diz tudo sobre a manipulação, a propaganda, a liberdade de expressão, a verdade, a democracia em versão rosa.
Desinformação é poder. Tudo em nome da objectividade, claro.
Nada mais a declarar.
Espero apenas que em 2009 surja algures uma luz para travar este Governo.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Polémica vazia

Ontem, questionado sobre a paragem dos camionistas, Cavaco Silva esquivou-se e disse: "Só quero comemorar o Dia da Raça, de Portugal e das Comunidades."

Como diz o editorial do DN de hoje, foi um lapso inócuo, certamente uma reminiscência da sua juventude, em que o 10 de Junho era assim chamado. O Presidente da República é um democrata e não consta que seja racista ou xenófobo. Claro que podia dizer que se tinha enganado, mas não é um crime não o fazer.
Em Portugal, há a noção que certos agentes políticos têm de ser uma espécie de entidades divinas, acima de qualquer falha, deuses autênticos. O problema é que os sentenciadores de tanta pureza só a aplicam aos outros, colocando-se a si mesmos no confortável patamar do etéreo onde não estão sob as mesmas regras.
Já ontem, na SIC Notícias, Fernando Rosas, do BE - partido acima de qualquer mácula -, já lançou as suas esclarecidas sentenças.

domingo, 6 de maio de 2007

Absolutamente, Jardim!


Jardim ganha com quse 65% dos votos. E, assim, ganha este referendo à nova lei das finanças regionais em forma de plebiscito a si mesmo.
Ver notícia aqui e aqui.

E estavam à espera de que?

O melhor resultado de sempre do PSD. E o pior do PS. Como se pode confirmar pela infografia abaixo.

Resultado oficiais no STAPE.

Percentagens e mandatos

PSD: 64,20% - 33

PS: 15,42% - 7

PCP-PEV (CDU): 5,44% - 2

CDS: 5,34% - 2

BE: 2,97% - 2

MPT: 2,25% - 1

PND: 2,08% - 1

É possível ver ainda no site do STAPE os resultados por concelho e freguesia, os comparativos face a 2004, os candidatos e os eleitos por cada partido.

Notáveis as vitórias do MPT e do PND. Muito bem!