O CDS confirmou esta noite que se irá abster na moção de censura que o BE vai apresentar daqui a um mês.
Esta é uma posição sensata, tendo em conta tanto o que já anteriormente tinha dito face à sustentabilidade deste governo, como o que o BE disse para afastar as votações do PSD e do CDS. (E aqui nem vale o argumento que Portas usou de que primeiro ia ler o texto da moção que o BE vai apresentar).
Com este número de teatro, o BE, que só existe enquanto se mexe (e durante as presidenciais mexeu pouco), dá de bandeja ao governo uma moção de confiança, faz-lhe um favor, um frete. E Sócrates há-de sair desse debate rumo à reunião de Bruxelas cantando vitória.
Com esta posição do CDS, o moção não passa. De qualquer forma, também o PSD deverá abster-se.
O Engº Sócrates bem pode agradecer o facto de as estrelas ainda não estarem alinhadas. Mas convém pôr as barbas de molho.
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