terça-feira, 2 de dezembro de 2008

PCP: ...e viva a coerência!

Afinal, os comunistas portugueses estão corrompidos pelo mais acabado exemplo do decadente capitalismo americano: "sim, é possível".
Rendidos a um dos mais geniais momentos de marketing internacional, os comunistas portugueses rendem-se a Barack Obama. Certamente não esquecendo que o exemplo de Obama (imigrante, africano, e tudo e tudo e tudo) seria possível em qualquer daqueles países que eles veneram (Cubas, Coreias, Venezuelas...). Obviamente que sim... É possível...
Gosto tanto desta coerência dos supra-sumos da coerência... Que obviamente NUNCA se serviram de uma série de gadgets só possíveis no decadente capitalismo: telemóveis, automóveis, computadores, internet, televisão, DVDs, rádios... e chega!
Bah!

(ler aqui)

1 comentário:

Ricardo M Santos disse...

Reunião do Comité Central de 11 e 12 de Novembro de 2005

O XVII Congresso do PCP realizado em 26, 27 e 28 de Novembro de 2004 colocou como questão central a dinamização e a concentração da atenção do colectivo partidário no lançamento e concretização de uma nova fase do movimento geral de reforço da organização partidária. Em 11 e 12 de Novembro de 2005 o Comité Central, concretizando as orientações do XVII Congresso, aprovou a resolução:


«Sim, é possível! Um PCP mais forte».

O discurso de encerramento de Jerónimo de Sousa, com o recurso ao "Sim, é possível", mereceu desde logo doutas considerações de vários comentadores da nossa praça. Desde a acusação de vendidos ao capital, por recuperar um slogan de Obama, até à falta de imaginação.

Este facto prova duas coisas:

1 - Para além de demonstrar que única coisa que conhecem do PCP é o espaço das Teses destinado à situação internacional e, mesmo esse, utilizam-no abusivamente, com conclusões facciosas, mais na linha do que gostariam que o PCP fosse, do que aquilo que o PCP é.

2 - O evidente subacompanhamento das iniciativas do PCP. De outra forma, como observadores atentos da realidade, certamente que teriam tomado conhecimento desta iniciativa, que decorreu em 2005.

Ou então é só mesmo imbecilidade.