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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Sabem?

Pergunta a candidatos a emprego na Microsoft: ‎"Porque são redondas as tampas dos poços?" 

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Miguel Relvas: "Muitos países da União Europeia só têm 12 vencimentos"


Quem leu o Expresso da semana passada ficou com a ideia de que, mais ano, menos ano, só teremos 12 vencimentos por ano.
Ficou também com a ideia de que esta horizontalização dos vencimentos seria feita distribuindo 2 vencimentos (subsídios de férias e de natal) pelos 12 meses que o ano tem. 
Não nego que a coisa faz sentido, evitando que as empresas tenham picos de custos nos meses em que pagam estes subsídios. E que é necessário educar as pessoas para gerir um orçamento desta forma.
Mas é necessário ter em conta que, na situação actual, não há nenhuma empresa em condições de fazer os aumentos de vencimentos que esta horizontalização implicava.

Claro que já há vozes a dizer que os 12 vencimentos é que é bom - eliminando pura e simplesmente os subsídios. Ou seja, uma redução muito significativa dos vencimentos anuais dos trabalhadores. Não.

Admito que, tendo em conta a situação do país, se exija mais aos contribuintes. Mas não inventem pretextos para reduzir ainda mais os já baixos vencimentos dos trabalhadores portugueses. 
E, por outro lado, as empresas estão sempre em crise mas apresentam sempre lucros, ou têm condições para aumentar vencimentos e complementos de topo. Falar de distribuição das dificuldades não pode ser só conversa fiada. Nem como os beneficiários de subvenções vitalícias...
Sim, hoje sou do contra.

Quanto à notícia acima: três países não é bem "muitos". A UE é constituída por 27.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Diferenças

Num destes dias, num noticiário qualquer, falavam do facto muitos jovens irem trabalhar no estrangeiro. Entrevistaram vários sobre as suas experiências em diversos países, europeus e americanos.
Uma rapariga atira uma verdade vinda de um qualquer país europeu: "lá não percebem as horas extraordinárias. Se há, é porque está qualquer coisa errada".

Por cá, é porque o trabalhador, atulhado de trabalho, é incompetente. 
(E, claro, as horas extraordinárias são de graça)
Assim se vê a diferença entre sociedades civilizadas e as outras...

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Para quando as senhas?

Notícia no Ionline:
"Os trabalhadores por conta de outrem vão descontar mais dinheiro para a Segurança Social, já a partir do próximo mês de Janeiro, data da entrada em vigor do novo Código Contributivo, informa o Correio da Manhã. Esta medida vai fazer, então, com que os trabalhadores recebam salários mais baixos do que os actuais.
De acordo como Ministério do Trabalho, os visados vão estar sujeitos ao pagamento da taxa de 11% para a Segurança Social 33% do valor mensal das depesas de representação; ajudas de custo; abonos de viagem, instalação e para falhas; gastos da entidade empregadora coma utilização pessoal de viatura automóvel; despesas de transporte das empresas com deslocações em benefício dos trabalhadores.
Em declarações ao jornal, o Ministério do Trabalho, afirmou que o aumento dos descontos "depende das componentes de remuneração que eram ou não base de incidência contributiva até agora e de as novas componentes de remuneração do trabalho serem pagas até aos limites de IRS".
No entanto, o ministério garante um aumento da protecção social se houver um aumento dos descontos."

O Estado, na sua ânsia de dinheiro (reparem que não digo "de reduzir o défice"...), tributa tudo.
Já esteve mais longe serem os trabalhadores a pagar às empresas e ao Estado...
E aquela misericordiosa frase "o ministério garante um aumento da protecção social se houver um aumento dos descontos"... Garante?! Uma treta!
Todas as semanas são anunciados cortes nas "garantias". A própria garantia de reforma não existe. O Estado, que devia ser uma entidade confiável, todos os anos altera as regras de pagamento das reformas. Uma pessoa de bem, quando cria as regras, cumpre-as até ao fim. Se precisa alterar, altera para os novos beneficiários, não retroactivamente. 
E se eu não quiser contribuir para a segurança social e quiser ter um sistema próprio para mim? Não posso porque o Estado bla bla bla... mas garantias? Nada.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A moda de pagar para trabalhar...

Com esta medida, o Estado junta-se às muitas empresas que exigem trabalho e não pagam um cêntimo. Seja em horas extra, seja em trabalho feito em casa. 
E há até situações em que são os trabalhadores a suportar despesas da empresa. E.. ou são reembolsados tarde e a más horas, ou pura e simplesmente não são reembolsados.
Uma palavra: exploração.

"Os professores do ensino secundário vão passar a corrigir mais exames nacionais, mas deixam de receber o suplemento de cinco euros por cada prova analisada. A nova regra é para ser aplicada já este ano lectivo a todos os docentes que forem seleccionados para integrar a bolsa de classificadores. Até agora, cada docente podia corrigir no máximo 100 provas - 50 em cada fase -, mas a partir de Junho, o número de testes poderá subir até 120 nas duas fases, no casos dos docentes que não estiverem a dar aulas; ou então diminuir para 50 exames (25 provas em cada chamada) para os que exercerem funções lectivas durante a época de exames. O único benefício é que os correctores de provas passam a estar dispensados de todas as tarefas que não envolvam dar aulas durante o tempo em trabalham na correcção das provas.
A diferença não é muita, mas a grande mudança vai pesar sobretudo no bolso dos professores já que a tarefa deixa de ser remunerada e as despesas com as deslocações para levantar os exames assumidas pelo próprio professor. Para os docentes, o novo regime pode representar no limite menos 600 euros que receberiam por corrigir as 120 provas no prazo de sete dias; para o Estado significará uma poupança de cerca de 1,2 milhões de euros anuais, tendo em conta que no último ano lectivo foram realizadas 250 mil provas no ensino secundário."

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

sábado, 16 de outubro de 2010

UTL - a minha universidade


"Noventa e cinco dos licenciados na Universidade Técnica de Lisboa (UTL) entre 2006 e 2008 encontraram emprego no primeiro ano após o curso e 44 por cento enquanto ainda estudavam, conclui um estudo da instituição.
A apresentar na segunda feira, o estudo ‘Empregabilidade dos diplomados da UTL – 2006 a 2008’ resulta de um inquérito aos licenciados em 2006, 2007 e 2008 pelas sete escolas da UTL: Faculdade de Medicina Veterinária, Instituto Superior de Agronomia, Instituto Superior de Economia e Gestão, Instituto Superior Técnico, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, Faculdade de Motricidade Humana e Faculdade de Arquitetura."

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Importa-se de repetir

De acordo com o PÚBLICO:
«O primeiro-ministro, José Sócrates, aproveitou hoje o debate quinzenal no Parlamento para apresentar “resultados” de “um mês” das medidas do programa Iniciativa Emprego 2009, como “os cerca de 11.000 desempregados que já estão activos”, através de “empregos de transição”.»

Se mal pergunte... o que raio são "empregos de transição"?!


Sócrates disse ainda isto (na mesma notícia):
«“Portugal será o primeiro país do mundo em que todas as crianças dos seis aos dez anos terão um computador” para usar nos estabelecimentos de ensino.»

Muito bom, sim senhor. As crianças não conhecerão uma única letra, nem conseguirão ler uma frase inteira, mas já terão um computador... Com que utilidade?

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Aplausos!!

Em nome da responsabilidade social, o Grupo Impresa (do qual fazem parte a SIC, a Visão e o Expresso, entre muitos outros) decidiu um aumento intercalar de 5% para todos os funcionários que têm salários abaixo dos 1.500,00€ (sim, mil e quinhentos euros!), como forma de minorar os efeitos da actual crise.

Quantas lhe seguirão o exemplo?

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Trabalhar para ser pobre

"O presidente do Conselho Económico e Social, Alfredo Bruto da Costa, alertou hoje para a situação dos pobres que têm um emprego, estimando que representem 35% da totalidade o universo de portugueses que vivem na pobreza." (Diário Digital)

Isto é criminoso!
Milhares de pessoas que todos os dias vão trabalhar para continuar na miséria. E muitas empresas a pagarem miseravelmente em nome da "competitividade".
E sem terem olhos para o que ando a dizer há muito tempo: empresas que pagam mais, contribuem para mais consumo. E assim, para terem mais lucros. Trata-se de um ciclo básico.
Com uns extras: pessoas com melhores rendimentos, são pessoas mais felizes e produtivas.

Robert Bosch, fundador da empresa alemã Bosch, sabia o segredo do sucesso:
“Não pago bons salários por ter muito dinheiro. Tenho muito dinheiro porque pago bons salários”

quinta-feira, 27 de março de 2008

Hummm...

No PÚBLICO:

“Não usar uma mini-saia no trabalho pode significar menos dinheiro no fim do mês. Esta é pelo menos a ideia da clínica espanhola San Rafael, em Cádis, que retirou a dez recepcionistas e enfermeiras o seu prémio de produtividade, por não usarem a saia curta que faz parte do uniforme obrigatório, escreve o diário espanhol “El País” na sua edição online.

As mulheres recusaram o traje estipulado, que além de deixar as pernas descobertas obriga ao uso de um avental justo e pouco prático. Assim, no fim do mês receberam menos 30 euros, o preço por andarem com os tradicionais fatos de saúde.”

E a saúde… alguém pensou na saúde? Eheheheh

segunda-feira, 3 de março de 2008

Sem futuro

A revista VISÃO da semana passada faz capa com a "Geração em saldo", jovens sem estabilidade e sem futuro.
Não têm futuro, não têm presente, não têm nada. A vida está ameaçada pela areia movediça do dia-a-dia. Não podem comprar nada (casa, carros, férias...). Não podem constituir família. Permanentemente com a corda ao pescoço e sem almofadas que permitam respirar.
É assim que se cria uma sociedade?!
Sem pessoas com perspectivas não há sociedade que permaneça. Fica tudo comprometido. Depois espantam-se com fenómenos de vandalismo e afins.
É o país que fica em causa. Sem poder de compra não há consumidores. Sem consumidores não há empresas prósperas. Sem empresas não há emprego. Sem emprego não há país.
Quem quiser que coloque a placa: "Fechado".

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Chinesização das relações laborais

Ontem veio a público a notícia de que uma comissão está a estudar alterações ao código do trabalho, e propõe um livro branco com mudanças.
E, basicamente, as alterações vão no sentido do corte de benefícios dos trabalhadores. Redução de vencimentos, fim dos 3 dias extras como prémio pela assiduidade, corte no subsídio de férias...
Nicolau Santos, director-adjunto do Expresso, verbalizou tudo o que penso sobre o assunto. Porque Portugal não é o Norte da Europa. Nem a nível de riqueza nem a nível de mentalidade ou cultura. O texto integral está aqui, mas realço as seguintes passagens:
"Quanto às principais mudanças propostas, várias delas fazem sentido para responder aos desafios da globalização, mas no essencial o caminho é o de diminuir os direitos dos trabalhadores conquistados nos últimos 30 anos. De que outro modo podem ser considerados a maior flexibilidade do despedimento individual (diminuição substancial do prazo para a interposição da acção de impugnação do despedimento, alargamento do âmbito do despedimento por inadaptação, aumento dos obstáculos à reintegração do trabalhador mesmo quando ganhe o processo de despedimento), a perda de salário por fundamentos objectivos, o corte no subsídio de férias (ao ser expurgado de tudo o que não seja salário base), a redução do limite mínimo de descanso de uma hora para meia hora, após cada cinco horas de trabalho, a diminuição dos dias de férias…?
(...)
Os portugueses são dos europeus que mais horas passam nos seus postos de trabalho. Não é por isso que a riqueza do país aumenta, residindo grande parte dos problemas na péssima organização da economia e da sociedade e na falta de lideranças competentes e motivadoras. É claro que, do lado dos trabalhadores, falta sobretudo formação. Mas não é cortando cada vez mais os seus direitos que eles serão motivados a trabalhar mais e melhor.
Este pacote de leis agora apresentado é só o começo, porque não terá os resultados esperados. Um dia destes, mais ano menos ano, algum Governo pensará que bom mesmo é termos as mesmas leis laborais que existem na China - isto é, quase nenhumas. Nessa altura, vamos crescer 10% ao ano ou mais - ou não.
Subsistirá, contudo, sempre um problema. É que nós não somos chineses. Somos portugueses, gostamos de ter horas para almoçar e comer pastéis de nata. É uma desvantagem brutal."
E eu, que não percebo muito de economia, percebo uma coisa: se as empresas pagassem mais, não perdiam - ganhavam. E muito!
Porque os trabalhadores estavam mais motivados (embora dinheiro não seja o único factor de motivação...) e consumiam mais. E se os cidadãos consomem mais, as empresas recebem de volta todo o dinheiro que pagaram como vencimentos sob a forma de produtos/serviços vendidos.
O problema é haver horizontes e cifrões de curto prazo na cabeça dos gestores...

segunda-feira, 7 de maio de 2007

O medo

José Gil, na VISÃO:
“Qualquer coisa está a correr mal neste país. Que não se diga, como gosta de repetir o primeiro-ministro a propósito dos discursos da oposição, “que só sabem dizer mal, incapazes que são de apontar para o que fazemos de bom”. Se bem que a acção da oposição seja quase nula, aquela frase mostra já o que se pretende: um consenso geral obediente, a adesão à política do Governo como condição primeira da crítica. Mas uma coisa é a maledicência, outra a crítica; uma coisa é a obediência passiva, outra a aprovação lúcida.
(…)
“Quando um pai acusa o filho injustamente e o castiga em seguida por ele protestar acabando por o calar (domar), este interioriza a primeira acusação com a aceitação da segunda. Obedecerá dali em diante voluntariamente sem saber porquê, apenas porque é uma ordem. Assim se incorpora inconscientemente medo e submissão.
(…)
O medo encolhe os cérebros, reduz o espírito, fecha os corpos. Está-se a formar um clima de medo. E o medo tem a particularidade de alastrar. Ao medo social de perder o emprego, de não subir na carreira, de perder as pensões, de não aguentar tanta pressão e constrangimento em tantos domínios, junta-se agora o medo de protestar, de flar, de se exprimir. O medo social está a tornar-se político: tem-se medo do governo, e, talvez, um dia, do primeiro-ministro.”
Certeiro!!
Vale a pena ler o texto na íntegra, na Visão desta semana.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Uau! 2

O presidente do conselho de administraçao do Estoril Sol (casinos...), Mário Assis Ferreira, esta noite na SIC Notícias, disse esta coisa estonteante:
"Os casinos em Portugal são uma peça nuclear para a retoma da economia e a criação de emprego".
Sugiro desde já a abertura de um casino em cada esquina deste quadrado à beira-mar plantado...