Notícia no Ionline:
"Os trabalhadores por conta de outrem vão descontar mais dinheiro para a Segurança Social, já a partir do próximo mês de Janeiro, data da entrada em vigor do novo Código Contributivo, informa o Correio da Manhã. Esta medida vai fazer, então, com que os trabalhadores recebam salários mais baixos do que os actuais.
De acordo como Ministério do Trabalho, os visados vão estar sujeitos ao pagamento da taxa de 11% para a Segurança Social 33% do valor mensal das depesas de representação; ajudas de custo; abonos de viagem, instalação e para falhas; gastos da entidade empregadora coma utilização pessoal de viatura automóvel; despesas de transporte das empresas com deslocações em benefício dos trabalhadores.
Em declarações ao jornal, o Ministério do Trabalho, afirmou que o aumento dos descontos "depende das componentes de remuneração que eram ou não base de incidência contributiva até agora e de as novas componentes de remuneração do trabalho serem pagas até aos limites de IRS".
No entanto, o ministério garante um aumento da protecção social se houver um aumento dos descontos."
O Estado, na sua ânsia de dinheiro (reparem que não digo "de reduzir o défice"...), tributa tudo.
Já esteve mais longe serem os trabalhadores a pagar às empresas e ao Estado...
E aquela misericordiosa frase "o ministério garante um aumento da protecção social se houver um aumento dos descontos"... Garante?! Uma treta!
Todas as semanas são anunciados cortes nas "garantias". A própria garantia de reforma não existe. O Estado, que devia ser uma entidade confiável, todos os anos altera as regras de pagamento das reformas. Uma pessoa de bem, quando cria as regras, cumpre-as até ao fim. Se precisa alterar, altera para os novos beneficiários, não retroactivamente.
E se eu não quiser contribuir para a segurança social e quiser ter um sistema próprio para mim? Não posso porque o Estado bla bla bla... mas garantias? Nada.
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