Hoje passei a manhã num workshop da empresa onde trabalho, cujo objectivo era apresentar casos de sucesso do grupo nas várias áreas de negócio.
Descansem! Não vos vou maçar a falar disso.
Este workshop contou com a participação do Prof. Dr. Miguel Pina e Cunha, docente da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, cuja intervenção foi sobre Organizações Positivas.
Basicamente, trata-se de aplicar às organizações conceitos desenvolvidos pela psicologia. No livro da sua autoria que nos foi oferecido o assunto estará mais desenvolvido, mas é para ler no futuro.
Tentando explicar o que Pina e Cunha disse…
O capital psicológico das organizações pode ser potenciado e desenvolvido pelo tipo de liderança existente.
Isto passa por quatro aspectos:
- Auto-eficácia
Colaboradores com mais confiança, mais auto-confiantes, conseguem avançar melhor e alcançar objectivos;
- Organismo
Ligado à própria personalidade dos indivíduos; pessoas mais optimistas obtêm melhores resultados e assim mais vontade de seguir em frente.
- Esperança
Tem a ver com a existência de um objectivo e de um caminho para lá chegar.
- Resiliência
Capacidade de resistir; é possível quebrar sem partir; é possível continuar. A título de exemplo temos as pessoas oriundas de guetos, que se agarram a um modelo que lhes serve de apoio, de guia, de algo a imitar, normalmente um agente da autoridade ou uma estrela desportiva.
A filosofia do “positivismo” alastra a todos os sectores da sociedade – veja-se o sucesso do livro O Segredo – e isso tem consequências na postura das pessoas, seja na sua vida pessoal, seja a nível profissional.
Ser positivo é ter energia, é ver mais além, é ter esperança. Relembrando uma célebre frase, a longo prazo o pessimista pode provar que tem razão, mas o optimista goza mais a viagem. Embora, a este nível, o optimismo não seja algo de utópico e apenas no plano dos sonhos, mas uma energia que leva a agir e a mudar.
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