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domingo, 22 de setembro de 2013

Absolutamente Merkel


As projecções apontam para uma maioria absoluta da CDU, de Angela Merkel. É o melhor resultado do partido desde 1990.

Muita gente poderá ficar com problemas de estômago.
Mas quem vota são os alemães.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Um dia mais na vida da UE

1 - depois de hoje o Público fazer capa com o título "O primeiro dia de tempestade do presidente normal", o avião em que François Hollande seguia rumo a Berlim foi atingido por um raio. Há com cada ironia...




2 - os gregos, certamente crentes no seu futuro e no que lhes reserva Bloco de Esquerda lá do sítio, começaram a tirar o dinheiro dos bancos. Só esta segunda-feira 700 milhões de euros de depósitos. E estão a apostar em quê? Em dívida alemã, pois claro. Mas a Merkel é que é o diabo...
Os partidos gregos, como não chegaram a acordo, vão novamente para eleições. E se o resultado for outra salganhada semelhante? Voltam a repetir?

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Hemiplegias

No jornal Destak aparece esta notícia (cuja data desconheço), relato do esboroar da sociedade actual.


A acompanhar o mail através do qual recebi o recorte, a seguinte frase: "A incrível Alemanha da Srª. Merkell e não só".
Apenas se esquece um pormenor curioso: em 2002, quando foi legalizada a prostituição na Alemanha, o chanceler era Gerhard Schroeder. Angela Merkel só chegaria à chancelaria em 2005. Vir agora acusar Merkel de todo o mal do mundo e arredores já cansa.

Na Alemanha oferecem emprego legal na prostituição? Culpa da Merkel.
Meia dúzia de países da UE gastam e endividam-se até não poderem mais? Culpa da Merkel.
Na Grécia enlouquecem e as eleições são ganhas por radicais? Culpa da Merkel.
O combustível sobe? Culpa da Merkel.
Está sol? Culpa da Merkel.
Bah!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Blogosferando - 56


Ou a Alemanha e Merkel não são o Pai Natal.

"Da esquerda à direita lamenta-se a inexistência de líderes «fortes» na Europa. Acusa-se Merkel de afundar o «projecto europeu». Defendem-se os eurobonds e a desvalorização do euro. Acho piada (o meu humor é com frequência negro). Ponto um: em tempo de paz, os grandes líderes são quase sempre aqueles que têm a sorte de estar no poder quando a economia cresce e os eleitorados andam satisfeitos (terem memória de uma guerra recente também ajuda). Merkel é fraca? Pelo contrário, é tão forte que resiste tenazmente às nossas pretensões. Mais importante: estamos mesmo convencidos de que Delors, Mitterrand ou Kohl (não vale a pena recuar mais; a realidade dos anos cinquenta e sessenta era tão diferente que é como se fosse outro planeta) fariam melhor nas actuais circunstâncias? Provavelmente estamos: somos sebastiânicos, sempre à espera de líderes providenciais, e preferimos imaginar mundos alternativos perfeitos a enfrentar a realidade. Afinal, foram Delors, Mitterrand e Kohl que puseram tudo isto em marcha ao delinearem o Tratado de Maastricht. Mas – ponto dois – se entre nós o anseio por líderes com capacidades sobre-humanas é antigo, também a tendência para desvalorizar a moeda está longe de ser recente. Desvalorizar é a via de quem não sabe ou consegue mais. Momentaneamente útil, permanece uma ilusão caso não sejam criadas condições para a tornar desnecessária no futuro (mas, lá está, preferimos ilusões). Se, por si, a desvalorização resolvesse alguma coisa seríamos há muito um país rico. Os alemães sabem-no, vacinados que ficaram com a hiperinflação do início da década de vinte do século passado. E a verdade é que, mesmo antes da introdução do euro, saíam-se bastante bem. Irrelevâncias, todavia. Nós é que estamos certos. Queremos ainda obrigá-los, através dos eurobonds, a garantir o nosso nível de despesa (ah, desculpem: ponto três). Em troca, prometemos continuar a comprar carros alemães (e, caramba, como eu desejo uma Leica M9). Ao aceitar o euro, a Alemanha aceitou várias novas reunificações mas não assegurou o poder de definir as regras. Erro crasso. Fê-lo porque ninguém aceitaria que fosse de outra forma e porque não queria o trabalho, os custos e a responsabilidade de organizar a Europa. (É irónico mas, desta feita, com quase toda a Europa disponível para ser conquistada, a Alemanha não deseja conquistar a Europa.) Porém, os desejos germânicos também esbarram na realidade e Merkel só tem duas hipóteses: pagar e pagar e pagar e voltar a pagar e pagar mais um pouco ou, percebendo que nunca nos conseguirá disciplinar, deixar falir os países que tiverem de falir, aceitando as consequências para o euro, para a União Europeia e para a própria Alemanha. Será suficientemente forte para isso? Se não for e decidir caucionar o endividamento dos países periféricos, precisa obviamente de garantir que eles controlam as contas públicas e implementam as reformas necessárias para subirem os níveis de produtividade. Tem de impor uma união fiscal e política e preparar-se para governar efectivamente toda a Europa, impondo as políticas que os governos grego e português e italiano e espanhol não conseguem implementar eficazmente. Não seria bonito de ver mas está amplamente demonstrado que, deixados a nós mesmos, somos incapazes de resolver a situação. É verdade que, com líderes «fortes», eurobonds, desvalorização do euro e demais paliativos que se venham a engendrar, durante uns tempos talvez não precisássemos. Mas a prazo nem a Alemanha seria competitiva (como, ainda assim, pode vir a não ser). Que importa? É mais fácil nivelar por baixo. Exigimos da Alemanha que siga os nossos padrões e, como qualquer rufia cheio de razão, encaramos mal manifestações de resistência. Compreende-se: os desmancha-prazeres são do mais irritante que existe. Anda lá, Angela, oferece-me a Leica."

domingo, 10 de abril de 2011

Mentalidades. Um aspecto do problema

Ontem, num centro comercial do centro de Lisboa, dois homens de meia idade sentados à conversa. Um alemão, o outro pareceu-me português. Um de cabeça erguida, o outro mais parecia um marginal.
O alemão, com o seu sotaque característico, dizia ao outro: um alemão médio tem 3 a 4 meses de reserva (de ordenado). Não tem créditos, não faz créditos para comprar uma TV ou ir de férias. 
E de seguida deu o exemplo do pai quando comprou o carro...

Claro que é preciso ter presente dois pormenores:
- a capacidade de produção de riqueza, o nível de riqueza e rendimento da Alemanha;
- a mentalidade alemã.

E é por isso que em Portugal há "crise... mas pouco. Portugueses esgotam gadgets, férias e concertos."
Exemplos práticos de mentalidades diferentes em versão nacional:
iPad 2 esgotou em três dias
- Corrida às férias da Páscoa
- Campeões das máquinas Nespresso
- 50 euros para ver Lady GaGa? Vamos embora
- Pulseiras Pandora são um fenómeno
- Nintendo 3DS está a voar das prateleiras
- Casa cheia na Luz para receber PSV
- Novo centro cultural da EDP: 16 milhões.


Claro que há quem possa gastar.
Mas também há uma multidão que dá prioridade ao que se mostra.

terça-feira, 15 de março de 2011

Fim do nuclear?


Pode ser que esta catástrofe acabe de vez com o nuclear. E desligue os defensores desta perigosa energia.

Não deixa de ser estranho que um país, como o Japão, que experimentou as consequências de duas bombas nucleares na II Guerra Mundial, tenha tantas centrais nucleares.
Com esta tragédia, o território japonês está quase a ter de ficar desabitado. Um cemitério nuclear.
Num país com mais de 100 milhões de habitantes.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Perplexos?


Assim por alto, duas razões: 
- manter a estabilidade e força do euro - e da economia alemã.
- a Alemanha não é o Pai Natal da UE para pagar os desgovernos de muitos países com governos irresponsáveis.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Para grandes males...

Merkel defende expulsão da zona euro de países que não cumpram as condições

A chanceler alemã, Angela Merkel, admitiu hoje que um país europeu seja obrigado, em último recurso, a sair da zona euro se, “repetidamente, não cumprir as condições” necessárias para se manter na moeda única
“Se um país membro da zona euro, no limite, não conseguir consolidar o seu orçamento ou restaurar a sua competitividade, este país, deve, como solução de último recurso, sair da zona euro, embora mantendo-se como membro da União Europeia”, escreve o ministro das Finanças (alemão), num artigo em que é analisada a situação das finanças públicas gregas. (Público)

quinta-feira, 4 de março de 2010

E vender políticos incompetentes?

Alemães sugerem que Grécia deve vender as ilhas para pagar a dívida

Dois políticos alemães de direita defenderam hoje que a Grécia deverá colocar à venda terra, edifícios históricos e obras de arte para reduzir a défice. O conselho, sugerido numa entrevista ao jornal “Bild”, poderá agravar ainda mais as tensões entre os dois países
“Aqueles que se encontram em processo de insolvência têm de vender tudo o que têm para pagar aos seus credores”, argumentou Josef Schlarmann, membro do partido de Angela Merkel. “A Grécia tem edifícios, empresas e ilhas não habitadas, que podiam ser usadas para amortizar a dívida”, disse. “Se tivermos de ajudar a Grécia com milhões de euros, eles têm de nos dar algo em troca – por exemplo algumas das suas maravilhosas ilhas. O lema: vocês recebem carvão. Nós, Corfu”, acrescentou ainda.
A Grécia tem 3054 ilhas, das quais apenas 87 são habitadas, um potencial mercado de luxo que para os alemães já existe.(jornal I)

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Sida: campanha choque

Na Alemanha, uma campanha contra a sida:


A legenda: "a sida é um assassino de massas".

"A ideia foi de uma agência de publicidade chamada Das Commitee, que criou cartazes semelhantes com outros ditadores, como o líder soviético Estaline ou o iraquiano Saddam Hussein"

Um anúncio forte, e com algum humor (digo eu).

segunda-feira, 3 de março de 2008

Ufa!

Que grande susto, este!

"O piloto conseguiu dominar, no último segundo, um Airbus 320 com 131 passageiros, proveniente de Munique e com destino a Hamburgo." (SOL)

Muita sorte e muita perícia evitaram uma tragédia.