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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Democracia à guineense

Não deixa de ser curioso que, a meio de um processo eleitoral para eleger o respectivo presidente (tinha havido primeira volta, e o iam a caminho da segunda, agendada para dia 29 de Abril), uns militares da Guiné Bissau dessem um golpe de Estado.
Portugal - e bem - defende tolerância zero para golpes de Estado e já falou com Hillary Clinton sobre o problema guineense, na véspera da reunião do Conselho de Segurança da ONU para tratar do assunto.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Obama em zigue-zague

Nos acontecimentos recentes do Egipto uma coisa tem sido evidente: os EUA andam a apanhar bonés (citando Marcelo Rebelo de Sousa).
Todos os dias, Obama ou Hillary Clinton dizem qualquer coisa sobre o que se passa no país das pirâmides.
No início era para manter a ordem. Depois foram apelos a torto e a direito. De seguida falaram em reformas. Agora falam em democracia e empurram Mubarak borda fora... Para política externa, estas posições da maior potência mundial são uma salganhada.
Ao menos com o louco George W. Bush a ideia era levar a democracia a todo o lado. E foi isso que fez no Iraque. 
A propósito, ler o artigo de Luciano Amaral no Metro.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Magrebe em ebulição

A política para os lados do Magrebe agita-se.
Depois da revolução de jasmim na Tunísia, que provocou a fuga do contestado presidente Ben Ali, agora é a vez do Egipto. Esta noite, Mubarak disse que não se recandidataria em Setembro. Apesar disso, as pessoas na rua não gostaram e exigem a demissão imediata.
Na Síria, o rei demitiu o primeiro-ministro e exige reformas: "o rei Abdullah da Jordânia demitiu hoje o primeiro-ministro, Samir Rifai, substituindo-o por um antigo chefe de Governo com experiência militar, numa altura em que o país enfrenta alguns protestos populares devido ao aumento dos preços e da pobreza."


Esta infografia do Público dá uma ideia do que se passa do outro lado do Mediterrâneo.


Entre política, fome, religião, há de tudo a provocar estas revoltas. E também não é de descurar o papel da internet e das redes sociais no acender do rastilho.
Os próximos tempos parecem interessantes ali à volta...

sábado, 10 de abril de 2010

Polónia decapitada politicamente

(...)
Na lista de passageiros constava o Presidente Kaczynski, a sua mulher, Maria, o chefe de Estado-Maior das Forças Armadas (e toda a cúpula do exército polaco), o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Andrzej Kremer, o governador do banco central polaco, Slawomir Skrzypek, vice-presidente do Parlamento, o presidente da Casa Civil e dezenas de deputados." (Público)

Kaczynski era conhecido por não recear ser controverso. Por exemplo, como aconteceu aquando da (última e demorada) assinatura no Tratado de Lisboa.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Nobel Obama


O presidente norte-americano recebeu hoje o prémio Nobel da Paz, em Oslo.
Discursou.
Foi humilde face a outros laureados com o mesmo galardão.
E lançou avisos à navegação no seu curto discurso.
"Um movimento não violento não poderia ter detido os exércitos de Hitler. Negociações não convenceriam os líderes da Al-Qaida a deporem as armas. Dizer que a força é por vezes necessária não é um apelo ao cinismo, é um reconhecimento da história", disse. "A convicção de que a paz é necessária raramente é suficiente para a alcançar", acrescentou noutro passo. (DN)

Basicamente, a paz não é apenas a ausência de guerra.

Agora pergunto: se este discurso tivesse sido proferido por George W. Bush, que tipo reacções e comentários indignados já andariam a dar a volta ao mundo?

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Um tratado de vantagens...

Ontem entrou em vigor o Tratado de Lisboa.
O Tratado de Lisboa é muito bonito.
Eu gosto muito do Tratado de Lisboa.
Eu não sei o que traz de novo o Tratado de Lisboa.

Que alterações traz o Tratado de Lisboa em termos de projecção internacional da UE?
Para além dos novos cargos (presidente e MNE europeu), o que muda com o Tratado de Lisboa?
O que muda no funcionamento interno da UE?
E na relação de forças entre países e órgãos da UE?

Mas pronto, o Tratado de Lisboa é muito bom.

domingo, 8 de novembro de 2009

9 de Novembro de 1989: o dia em que o Mundo mudou


Passam amanhã 20 anos sobre a queda do Muro de Berlim, a parede que dividia não apenas um país como todo o mundo.
(Foi ontem. Foi há tanto tempo).
Um dia histórico a que tivemos o privilégio de assistir. Um dia que mudou o mundo. Um dia que significou o fim do Bloco de Leste. O dia em que a Guerra Fria deixou de ser o modelo vigente na ordem política internacional. O dia que pôs simbolicamente fim ao séc. XX.
Sem este facto extraordinário da História recente, o nosso mundo e modo de viver seriam bem diferentes. A História acelerou-se a partir desta data.

A Visão História dedica toda a edição de Outubro ao Muro de Berlim e à Guerra Fria (é uma edição para guardar).
Ainda não a li toda, mas do que li há um homem cuja importância ressalta: Mikhail Gorbachev.
Desde o início de 1989 que havia agitação um pouco por todos os países do Bloco de Leste. E a acção deste homem irá marcar o desenrolar dos acontecimentos. Ainda em 1985, na sua tomada de posse, Gorbachev deixa o aviso explícito aos líderes do bloco soviético: “não contem com os nossos blindados para se manterem, vocês e os vossos regimes, no poder”. A sua formação fazia-o ter uma profunda aversão à violência, sob todas as formas. Este é o primeiro aspecto.
Segundo ponto: a intenção de não se imiscuir nos assuntos internos de cada um dos países, “deixando os líderes dos “países irmãos” a agir a seu bel-prazer, sem nenhum controlo de Moscovo.” Afirmou o líder soviético: “para onde vão e como vão é um assunto vosso, no qual não me vou imiscuir”.
Finalmente, uma razão económico-financeira: Moscovo não tem dinheiro. É a queda do preço do petróleo, foi a perda de receita devido à proibição da venda de vodka (as receitas fiscais desceram 34 mil milhões de rublos), e foi ainda a catástrofe de Chernobyl (que custou 8 mil milhões ao orçamento de Moscovo). Gorbachev assume a sua prioridade: “temos de nos ocupar primeiro do nosso próprio povo”, e deixa assim ao Ocidente a tarefa de salvar a Europa de Lesta da falência.

Para registo histórico ficam os acontecimentos desse 9 de Novembro: há muito tempo que na RDA havia agitação pela possibilidade de passagem de um lado para o outro do Muro. “Após controversas discussões, o grupo de trabalho define que desde que os cidadãos da RDA disponham de um passaporte ou um visto – privilégio de alguns – não serão aplicadas restrições aos pedidos de emigração permanente ou a visitas a familiares.”
Às 18h desse dia iniciou-se a conferência de imprensa de Günter Schabowski (recentemente nomeado secretário do Comité Central para a Agitação e Propaganda), que explicaria os contornos da nova lei. Com a particularidade de haver direito a perguntas por parte dos jornalistas. Questionado sobre quando a nova lei entraria em vigor, Schabowski respondeu “imediatamente”, sem se aperceber das consequências das suas palavras.
A conferência de imprensa terminou passados 54 segundos das 19h00. Cinco minutos depois a AP escrevia para todo o mundo: “A RDA abre as fronteiras.”
“Menos de duas horas depois, os postos fronteiriços berlinenses estavam inundados de gente.” A polícia não sabia como reagir, pois a lei só entraria em vigor no dia seguinte, mas acabou por ceder à pressão popular. O Muro abriu-se.
A circunstância de a reunião do Comité Central do SED ter-se prolongado até perto das 21h (em vez de ter acabado às 18h) fez com que a cadeia de comando da RDA estivesse a debater “no momento histórico em que os cidadãos escreviam a certidão de óbito de um país-espectro saído do tubo de ensaio de Moscovo”.

9 de Novembro de 1989: o dia em que o Mundo mudou em apenas algumas horas.

domingo, 11 de outubro de 2009

Aviso em nome da paz

Poucos dias depois da atribuição do Nobel da Paz a Barack Obama, a chefe da diplomacia americana deixa o aviso: "A comunidade internacional não vai esperar infinitamente que o Irão demonstre estar disposto a honrar as suas obrigações internacionais".

Sem qualquer ponta de ironia, é assim que se faz a paz: anulando aqueles que provocam instabilidade.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Eleições em Israel

As projecções de resultados nas eleições legislativas israelitas apontam o Kadima, de Tzipi Livni, como vencedor, com uma pequena vantagem. Era este o partido do governo actual, em que a sua líder ocupava o cargo de Ministra dos Negócios Estrangeiros.
O Kadima, de centro, terá de conseguir uma ligação suficientemente forte para contrabalançar o Likud, que terá ficado a poucos votos.

Qualquer que fosse o vencedor das eleições, terá de ser - como sempre - um governo forte para enfrentar as constantes investidas e ataques externos.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

E muda mesmo o quê...?

Adriano Moreira defendeu hoje que deviam ser os prisioneiros de Guantánamo a decidir para onde queriam ir, num momento em que vários países mostraram disponibilidade para acolher esses prisioneiros. E não os países a dizer quantos querem receber .
Seja.

Mas hoje assaltou-me esta questão: qual a diferença entre estarem presos em Guantánamo (Cuba) ou estarem presos num outro país qualquer?
Só me lembro de uma palavra: marketing. Ou de uma frase de "O Leopardo": mudar, para que tudo fique na mesma...

"Uma das dificuldades de Obama é fazer a lista completa dos milagres que esperam dele», afirmou o professor universitário, referindo-se ao conflito no Médio Oriente.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Israel: quem ataca quem?

Se a situação se mantiver por muito tempo entre Israel e o Hamas (não Palestina), ainda hei-de de escrever mais e melhor sobre o assunto, mas para já apraz-me dizer o seguinte:
- durante semanas Israel foi bombardeado e não houve uma única notícia. Agora que este responde, é um "invasor", "terrorista" e mais não-sei-que...
- que país consegue viver em paz se durante 7 ou 8 anos for atingido por mais de 7000 mísseis (informação ouvida no Jornal da Noite da SIC, hoje) no interior do seu território?!

O Jorge Ferreira, no Tomar Partido, escreveu isto, que assino de cruz:

"O Hamas quer destruir o Estado de Israel. O Hamas combate a Fatah, a força moderada palestiniana com quem Israel tem dialogado no sentido de lograr uma paz tão exigida e desejada na região. Há anos que o Hamas ataca e provoca Israel com rockets e atentados suicidas. Israel defende-se e decide tentar eliminar o braço militar do Hamas (haverá outros?...). O resultado é este. Quem se defende passa por agressor, como se devesse existir uma espécie de dever de morrer às mãos do terrorismo. Para mostrar a superioridade. Dos cemitérios, é claro."

Ler ainda, no Abrupto de Pacheco Pereira, "A falsa equidistância e a irrelevância política europeia no Médio Oriente".

domingo, 7 de dezembro de 2008

Isto é liderança

Sarkozy, acusado por muitos de ser uma espécie de gelatina política, deu uma bofetada na China ao encontrar-se na Polónia com o Dalai Lama. (PÚBLICO)
“Sou livre, enquanto Presidente da República francesa, de fazer a minha agenda”, disse antes. “Enquanto presidente do Conselho Europeu, tenho valores, convicções.”
Isto é um político com fibra.
Não como alguns que se vergam aos líderes de Angola, Líbia e Venezuela com a mão na carteira.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Obama e os EUA de sempre

Ferreira Fernandes, no DN de hoje, sob o título "É oficial: Obama é americano!" escreve isto:

"Na noite das presidenciais, o humorista Steve Colbert virou-se para um antigo professor, em Harvard, de Barack Obama e perguntou-lhe: "Então, como vai ser o socialismo?" Colbert é humorista, pode fingir ingenuidades tolas. Mais a sério, mas menos avisado, houve por cá um espanto por Obama ter escolhido, para a segurança e política externa, uma equipa musculada. Hillary Clinton, na Secretaria de Estado, Robert Gates, que passa do governo de Bush para o mesmo posto na Defesa, e o general Jim Jones, que foi comandante supremo da OTAN, para conselheiro principal de Segurança... Colbert perguntaria: "Então, não era o Dalai Lama para a Segurança? E o Michael Moore não ia ser promovido a general, para filmar a retirada das tropas do Iraque? E o Bono?..." Mas não, é oficial: o Presidente eleito vai tentar a todo o custo defender a América. Que coisa mais surpreendente! Querem ver que quando Obama dizia que queria matar (ele disse: matar) o Ben Laden era mesmo a sério?! Olha, esta era uma piada de outro humorista, Jon Stewart, na noite das presidenciais. Os humoristas americanos estão várias semanas à frente de alguns comentadores portugueses."

sábado, 22 de novembro de 2008

Hillary Clinton is in

Quando apresentou a sua corrida à nomeação democrata à Casa Branca, Hillary Clinton disse "I'm in". Agora, terminada a corrida e escolhido o novo presidente, volta a dizer o mesmo e assumirá o cargo de Secretária de Estado norte-americana, sendo assim o novo rosto da diplomacia na administração Obama.
Tendo em conta as circunstâncias, agrada-me a escolha.

Curioso notar os nomes que têm vindo a público sobre a nova administração, próximos da administração Clinton. Provavelmente não será a mudança que muitos esperavam, mas será uma "mudança inclusiva" - bem de acordo com a campanha que Obama desenvolveu. E, pelo que se ouve, as possibilidades de haver republicanos no novo governo são elevadas. Obama ultrapassa desta forma os paradigmas dominantes da política e inaugura uma nova forma de fazer política. Já o tinha feito na campanha (com a utilização da internet). Já disse que o faria como presidente (os vídeos semanais no youtube).

Claro que em política convém fazer mais algumas leituras e enquadrá-las em algum cinismo, por isso estes apontamentos sobre a escolha de Hillary Clinton:
- esta escolha é consequência do poder e influência da família Clinton, que se impôs? (apesar do aparente prejuízo financeiro para Bill Clinton, que não poderá cobrar pelas suas conferências pelo mundo fora. Será um Clinton pro buono).
- ou terá sido uma forma de Obama juntar a família democrata, incluindo no governo a sua oponente nas primárias?
- ou será ainda que o novo presidente, incluindo Hillary Clinton na sua administração e num cargo destacadíssimo, quer assim condicionar a acção dos Clinton?

Vai ser muito interessante seguir a política americana nos próximos tempos...

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Bando de loucos

Hugo Chavez, esse democrata de estirpe superior, nas suas palestras televisivas, e a propósito da crise na Bolívia provocada pelo seu comparsa socialista, Evo Morales, disse isto:
"yanquees de mierda, vayanse al carajo!"

Extraordinário como este senhor pode dizer tudo e arredores, e tudo lhe é permitido. A Bush, essa incarnação capitalista e imperialista do diabo, a mínima coisa é uma acção ofensiva e contra a liberdade destes miseráveis.
Ninguém tem mão neste bando de loucos que governa a América do Sul?

sábado, 6 de setembro de 2008

Mensagem de Moscovo

"Ao usar a força militar, Moscovo abriu a primeira guerra entre Estados na Europa pós-Guerra Fria, enviando uma tripla mensagem: está decidida a travar a expansão da NATO nos antigos territórios soviéticos, a restaurar a sua "esfera de influência", a controlar as rotas do petróleo e do gás do Cáspio."

Jorge Almeida Fernandes, Público, 24 Agosto 2008

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Posição assustadora

"A União Europeia vai adoptar uma postura "vigilante" nas suas relações com a Rússia" (PÚBLICO).

Com a força e independência que manifestamente a UE tem face à Rússia, os senhores Medvedev e Putin parece terem ficado em pânico. Putin até foi de camuflado para a floresta e atirou a um tigre que alegadamente ia atacar um jornalista (a notícia é real. A minha interpretação é que pode ser criativa...).
A posição da UE é uma nulidade. É a da uma organização sem força a tentar por-se em bicos de pés para ser vista.
Depois do empenho de Sarkozy em encontrar uma solução para a crise no Cáucaso (de facto, o único na UE que lá foi. Nem o presidente da Comissão Europeia se deu ao trabalho de tecer um comentário), e de a Rússia ter garantido a retirada das suas tropas do território georgiano (que não retirou), agora o cenário é repetido em versão comunitária, e a Rússia, cooperante, voltou a garantir a mesma coisa. Mas não deixa lá entrar ninguém para verificar o cumprimento do "acordo".
Ontem na CNN ouvi um russo (não sei se ministro ou embaixador) dizer com as letras todas que vão defender os povos que querem a sua liberdade, e todas aquelas balelas em politicamente correcto. Ou seja, vão continuar a fazer o que quiserem nos países na orla das suas fronteiras, sobre os quais pensam ter um direito de "cuidado". Assim haja recursos por lá.

Uma das leis das relações internacionais é que em política não há amigos, há interesses. E é nestes termos que as questões têm de ser equacionadas.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Rússia, o urso adormecido?

A crise no Cáucaso teve hoje mais um episódio: a Rússia não teve problema em avisar que não receia um regresso à Guerra Fria, ao mesmo tempo que reconhecia a independência da Ossétia do Norte e da Abkházia e pedia a outros países para fazerem o mesmo.
É de coisas destas que a Europa e os EUA estavam à espera quando promoveram a independência do Kosovo. A Rússia, desejosa dos seus tempos de glória, agarrou o pretexto e mexeu as peças que precisava para desestabilizar uma torneira da Europa e controlá-la. Mas com uma interpretação muito própria: territórios de outros países vêem a sua independência reconhecida; enclaves que pretendem a mesma coisa em território russo são ferozmente reprimidos.
Muitos podem ser os clamores da ONU, NATO, UE e EUA contra a violação da integridade territorial da Geórgia que a Rússia vai apenas mostrar os dentes e dizer que tem poder. Lembra uma personagem do recente filme "O Panda do Kung Fu", que está acorrentado, aparentemente frágil, mas que evidencia a sua força quando ninguém espera. Se bem que a acção da Rússia não foi uma surpresa, mas sim um passo num percurso que vem trilhando nos últimos anos, desde que Putin ascendeu à liderança.
Putin que deixou a presidência mas que mostra o seu poder, agora juntamente com um Medvedev que dá mostras de ser um seguidor à altura. Bastou ouvir a sua declaração de reconhecimento da independência das províncias separatistas da Geórgia, bem ao estilo de Putin.
O urso russo acordou... Convém não ser abraçado por ele. O que, convenhamos, tendo em conta o poderio energético da Rússia, deve ser difícil. E já fez umas brincadeiras dessas o ano passado através da Ucrânia.