Quando apresentou a sua corrida à nomeação democrata à Casa Branca, Hillary Clinton disse "I'm in". Agora, terminada a corrida e escolhido o novo presidente, volta a dizer o mesmo e assumirá o cargo de Secretária de Estado norte-americana, sendo assim o novo rosto da diplomacia na administração Obama.
Tendo em conta as circunstâncias, agrada-me a escolha.
Curioso notar os nomes que têm vindo a público sobre a nova administração, próximos da administração Clinton. Provavelmente não será a mudança que muitos esperavam, mas será uma "mudança inclusiva" - bem de acordo com a campanha que Obama desenvolveu. E, pelo que se ouve, as possibilidades de haver republicanos no novo governo são elevadas. Obama ultrapassa desta forma os paradigmas dominantes da política e inaugura uma nova forma de fazer política. Já o tinha feito na campanha (com a utilização da internet). Já disse que o faria como presidente (os vídeos semanais no youtube).
Claro que em política convém fazer mais algumas leituras e enquadrá-las em algum cinismo, por isso estes apontamentos sobre a escolha de Hillary Clinton:
- esta escolha é consequência do poder e influência da família Clinton, que se impôs? (apesar do aparente prejuízo financeiro para Bill Clinton, que não poderá cobrar pelas suas conferências pelo mundo fora. Será um Clinton pro buono).
- ou terá sido uma forma de Obama juntar a família democrata, incluindo no governo a sua oponente nas primárias?
- ou será ainda que o novo presidente, incluindo Hillary Clinton na sua administração e num cargo destacadíssimo, quer assim condicionar a acção dos Clinton?
Vai ser muito interessante seguir a política americana nos próximos tempos...
Curioso notar os nomes que têm vindo a público sobre a nova administração, próximos da administração Clinton. Provavelmente não será a mudança que muitos esperavam, mas será uma "mudança inclusiva" - bem de acordo com a campanha que Obama desenvolveu. E, pelo que se ouve, as possibilidades de haver republicanos no novo governo são elevadas. Obama ultrapassa desta forma os paradigmas dominantes da política e inaugura uma nova forma de fazer política. Já o tinha feito na campanha (com a utilização da internet). Já disse que o faria como presidente (os vídeos semanais no youtube).
Claro que em política convém fazer mais algumas leituras e enquadrá-las em algum cinismo, por isso estes apontamentos sobre a escolha de Hillary Clinton:
- esta escolha é consequência do poder e influência da família Clinton, que se impôs? (apesar do aparente prejuízo financeiro para Bill Clinton, que não poderá cobrar pelas suas conferências pelo mundo fora. Será um Clinton pro buono).
- ou terá sido uma forma de Obama juntar a família democrata, incluindo no governo a sua oponente nas primárias?
- ou será ainda que o novo presidente, incluindo Hillary Clinton na sua administração e num cargo destacadíssimo, quer assim condicionar a acção dos Clinton?
Vai ser muito interessante seguir a política americana nos próximos tempos...
1 comentário:
Não me agrada a escolha de Hillary Clinton. A única competência que lhe reconheço é a de estar casada com quem está. De resto...parece-me que ela procura mais o poder do que o serviço ao país. Talvez como "recompensa" pelas traições do marido?
Também não esperava que Obama a convidasse para fazer parte da sua administração mas... ele não dá ponto sem nó... e por alguma razão o terá feito. Desconheço no interesse de quem... é esperar para ver!
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