"A União Europeia vai adoptar uma postura "vigilante" nas suas relações com a Rússia" (PÚBLICO).
Com a força e independência que manifestamente a UE tem face à Rússia, os senhores Medvedev e Putin parece terem ficado em pânico. Putin até foi de camuflado para a floresta e atirou a um tigre que alegadamente ia atacar um jornalista (a notícia é real. A minha interpretação é que pode ser criativa...).
A posição da UE é uma nulidade. É a da uma organização sem força a tentar por-se em bicos de pés para ser vista.
Depois do empenho de Sarkozy em encontrar uma solução para a crise no Cáucaso (de facto, o único na UE que lá foi. Nem o presidente da Comissão Europeia se deu ao trabalho de tecer um comentário), e de a Rússia ter garantido a retirada das suas tropas do território georgiano (que não retirou), agora o cenário é repetido em versão comunitária, e a Rússia, cooperante, voltou a garantir a mesma coisa. Mas não deixa lá entrar ninguém para verificar o cumprimento do "acordo".
Ontem na CNN ouvi um russo (não sei se ministro ou embaixador) dizer com as letras todas que vão defender os povos que querem a sua liberdade, e todas aquelas balelas em politicamente correcto. Ou seja, vão continuar a fazer o que quiserem nos países na orla das suas fronteiras, sobre os quais pensam ter um direito de "cuidado". Assim haja recursos por lá.
Uma das leis das relações internacionais é que em política não há amigos, há interesses. E é nestes termos que as questões têm de ser equacionadas.
Com a força e independência que manifestamente a UE tem face à Rússia, os senhores Medvedev e Putin parece terem ficado em pânico. Putin até foi de camuflado para a floresta e atirou a um tigre que alegadamente ia atacar um jornalista (a notícia é real. A minha interpretação é que pode ser criativa...).
A posição da UE é uma nulidade. É a da uma organização sem força a tentar por-se em bicos de pés para ser vista.
Depois do empenho de Sarkozy em encontrar uma solução para a crise no Cáucaso (de facto, o único na UE que lá foi. Nem o presidente da Comissão Europeia se deu ao trabalho de tecer um comentário), e de a Rússia ter garantido a retirada das suas tropas do território georgiano (que não retirou), agora o cenário é repetido em versão comunitária, e a Rússia, cooperante, voltou a garantir a mesma coisa. Mas não deixa lá entrar ninguém para verificar o cumprimento do "acordo".
Ontem na CNN ouvi um russo (não sei se ministro ou embaixador) dizer com as letras todas que vão defender os povos que querem a sua liberdade, e todas aquelas balelas em politicamente correcto. Ou seja, vão continuar a fazer o que quiserem nos países na orla das suas fronteiras, sobre os quais pensam ter um direito de "cuidado". Assim haja recursos por lá.
Uma das leis das relações internacionais é que em política não há amigos, há interesses. E é nestes termos que as questões têm de ser equacionadas.
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