9 de Fevereiro de 2006… um ano…
O GONIO fez ontem um ano. Quem diria?
Quando me lancei nesta aventura, fi-lo apenas por imitação, confesso. Mas, com o passar do tempo, tornou-se um vício. Dá-me gozo escrever aqui diariamente, deixar uma imagem, um comentário, uma crítica, um “só para chatear…”, fazer uma tentativa de surpreender quem me lê, ver algumas reacções ao que escrevo, acompanhar alguns blogues bem interessantes que há por essa blogosfera fora…
Como julgo ter já dito, escrever no GONIO lembra-me os tempos do secundário, em que escrevia no jornal da escola. Oh, saudades!
É bom deixar o nosso “parecer” sobre o mundo. E tentar, assim, influenciar os 0,37 cidadãos-amigos-curiosos-perdidos que já por cá passaram.
OBRIGADO A TODOS!!
Quando o GONIO nasceu estava na ordem do dia a polémica sobre as caricaturas…
Tentei sempre dar ao GONIO um cunho diversificado, não tratando apenas da espuma dos dias, das notícias mais recentes. Não sei se o tenho conseguido. Por isso, quando tenho a sensação que estou a ficar muito preso ao dia-a-dia, tento escrever qualquer coisa diferente, uma anedota, um momento de non sense. Penso que tem resultado.
É nisso que também ajuda ter um espaço para escrever: põe-nos a pensar (outras vezes, tira-nos o tempo). Faz-nos organizar as ideias sobre o que queremos dizer, seja a notícia que vimos no jornal, o filme de que gostámos, a música que nos tocou, o poema que lemos, o episódio a que assistimos na rua… E eu tento diversificar desta forma, escrevendo sobre tudo!
"Não sei quem sou, que alma tenho. Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo. Sou variamente outro do que eu que não sei se existe (se é esse outros). Sinto-me múltiplo. Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos que torcem para reflexões falsas uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas". (Fernando Pessoa)
Sei que muitas vezes sou do contra, não alinho pelo mainstrean. (No trabalho, até gozam comigo por só ter defeitos: sou do FCPorto, de direita, da Madeira, nasci na Venezuela, e trabalho ali…). No GONIO tento pensar pela minha cabeça, coitadinha.
Foi isso que fiz, por exemplo, quando expus a minha posição sobre o aborto. Pretendia escrever duas ou três linhas… mas debrucei-me sobre o assunto e saiu-me um tratado. Surgiram-me várias outras questões e deu naquilo.
No GONIO há apenas dois princípios básicos: não há nomes de familiares, amigos e afins; e não há fotografias de familiares, amigos e afins. Faz parte da filosofia da casa. Que me lembre, só violei a 2ª regra uma vez. Mas a regra ainda não tinha sido estabelecida... Não são umas “regras da blogosfera” como José Pacheco Pereira enunciou no Abrupto, mas para mim são suficientes. Pelo menos para já.
São coisas que se aprendem. Tal como aprendi que há muitos tipos de blogues: políticos, económicos, masculinos, femininos, babyblogs, musicais, humorísticos, eróticos, fotográficos, de literatura, ambientalistas… e muitos mais! Tentei não fechar o GONIO exclusivamente numa destas classificações.
Aprendi também que os textos mais apreciados são aqueles de que falo sobre mim. Serei assim tão extraterrestre? Ou será apenas um voyeurismo episódico que todos temos num recanto secreto?
Passado um ano, VALEU A PENA!
“Se, depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples
Tem só duas datas – a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra coisa todos os dias são meus.”
(Alberto Caeiro - heterónimo de Fernando Pessoa)
Nada melhor do que o dia de reflexão para fazer este balanço.
Sei que muitas vezes sou do contra, não alinho pelo mainstrean. (No trabalho, até gozam comigo por só ter defeitos: sou do FCPorto, de direita, da Madeira, nasci na Venezuela, e trabalho ali…). No GONIO tento pensar pela minha cabeça, coitadinha.
Foi isso que fiz, por exemplo, quando expus a minha posição sobre o aborto. Pretendia escrever duas ou três linhas… mas debrucei-me sobre o assunto e saiu-me um tratado. Surgiram-me várias outras questões e deu naquilo.
No GONIO há apenas dois princípios básicos: não há nomes de familiares, amigos e afins; e não há fotografias de familiares, amigos e afins. Faz parte da filosofia da casa. Que me lembre, só violei a 2ª regra uma vez. Mas a regra ainda não tinha sido estabelecida... Não são umas “regras da blogosfera” como José Pacheco Pereira enunciou no Abrupto, mas para mim são suficientes. Pelo menos para já.
São coisas que se aprendem. Tal como aprendi que há muitos tipos de blogues: políticos, económicos, masculinos, femininos, babyblogs, musicais, humorísticos, eróticos, fotográficos, de literatura, ambientalistas… e muitos mais! Tentei não fechar o GONIO exclusivamente numa destas classificações.
Aprendi também que os textos mais apreciados são aqueles de que falo sobre mim. Serei assim tão extraterrestre? Ou será apenas um voyeurismo episódico que todos temos num recanto secreto?
Passado um ano, VALEU A PENA!
“Se, depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples
Tem só duas datas – a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra coisa todos os dias são meus.”
(Alberto Caeiro - heterónimo de Fernando Pessoa)
Nada melhor do que o dia de reflexão para fazer este balanço.
2 comentários:
Parabéns ao Gónio por um ano de vida... o primeiro de muitos ou... pelo menos... de alguns!
Continuo visita diária do teu blog, mesmo que não deixe marcas diárias da minha presença nele:)
Bjocas doces e... continua!
Parabéns!! tens aqui uma página mto bem conseguida. Espero q continue por muitos e bons anos. Por cá passarei smp q puder ou q me lembrar.
:)
Abraço
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