O caso da Madeira tem alimentado as notícias e comentários nos últimos dias.
Hoje ao almoço tive de puxar dos galões para defender a Madeira e Jardim perante uma colega que, nunca tendo metido os pés na ilha, afirmava convicta que só há obra na "capital" (presumo que saiba que se chama Funchal) e que o homem é um "ladrão".
Nem sequer é preciso ser residente na Madeira para se saber que a evolução da região é gigantesca. Eu, que vou lá de seis em seis meses, fico espantado com tantas mudanças num período tão curto! Há zonas que ficam quase irreconhecíveis em apenas seis meses.
E não é só na "capital". Todos os concelhos têm um nível de desenvolvimento espantoso devido, principalmente, à acção do governo regional.
Há desperdícios e obras desnecessárias? Claro que há. Até sou capaz de citar uma série delas.
O CDS, por exemplo, tem denunciado nesta campanha essa situação permanentemente na região. Acompanhem a campanha de José Manuel Rodrigues, líder regional do partido.
A questão do "ladrão"... argumento justificativo: "o homem irrita-me". Sem comentários.
Adiante.
Alberto João Jardim, em privado, é um gentleman. Pública e politicamente tem aquela personagem intempestiva e por vezes desagradável. Pode-se gostar ou não. Também tenho alturas em que não gosto nada. Mas daí a chamar "ladrão" e que se "anda a encher"... Não ponho as mãos no fogo, mas parece-me que há mais pessoas a encherem-se à volta dele do que ele.
A propósito: hoje, no Jornal da Noite da SIC, o Rodrigo Guedes de Carvalho, ao fazer um directo para a Madeira, atira com "os apaniguados de Jardim"... E que tal fazer jornalismo com respeito, hein?
Já agora: por que não pôr as televisões nacionais, que estão todas na Madeira, a cobrir as acções de campanha de todos os partidos para as eleições de Outubro?
Num momento de humor do Delito de Opinião, vejam a Lista de Justificações de Jardim.
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