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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Sentenças - 26

"O próximo Governo pode até ser o velho, com PSD e PP, com Passos e até com Portas, o que interessa é que seja credível, consistente e duradouro. Os investidores querem saber se vamos conseguir cumprir o acordo com a troika; se daqui a seis meses não estamos numa nova crise política; e se quem investiu em dívida pública portuguesa vai ou não perder dinheiro. Os próprios políticos europeus, que há dois meses deram mais tempo a Portugal para pagar a dívida, serão postos em causa pelas suas opiniões públicas se, como na Grécia, houver um novo resgate que aumente a dependência de financiamento institucional, implique quarentena dos mercados - e falta de investimento, de crescimento económico e de emprego."

Pedro Santos Guerreiro, director do Jornal de Negócios, no Editorial de hoje.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Sentenças - 25

«O credo no mercado é que fez isto. Colocaram o preço das coisas e esqueceram-se de acrescentar sabedoria à sociedade de informação. Houve modificações que substituíram os valores estruturantes das sociedades civis ocidentais (…) O Estado Social está em perigo e anda a ser substituído pela responsabilidade social das empresas».

ADRIANO MOREIRA, antigo ministro de Salazar, ex-líder do CDS, professor e investigador, actual presidente da Academia das Ciências, à Visão.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Sentenças - 23

«Tive uma grande tarefa que foi tapar o buraco financeiro que tenho. Sobre buracos financeiros não tenho mais a acrescentar do que tenho vindo a dizer ao longo de dez anos, aliás com muitas críticas. Chamaram-me muitas vezes contabilista, disseram que tinha pouca ambição e pouco rasgo… agora a Câmara do Porto tem as finanças equilibradas e o rasgo dos outros foi tanto que rasgaram o futuro do país»

Gosto deste tipo, pá!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Sentenças - 23

"Estou farto desta demagogia, os ricos não são o problema, os pobres é que são o problema."

Peter Villax, vice-presidente da Hovione

terça-feira, 19 de julho de 2011

Sentenças - 22

«Hoje, é esse o drama da Europa: ou se une mais, ou se separa. E se se separar, o problema maior não será o das bancarrotas, como muita gente julga. Esse é um problema enorme e credível, mas não será o principal. O principal serão as consequências políticas. A Europa voltará aos cenários de guerra que foram a sua tradição. Temos aí tudo a explodir, seja nas relações entre estados, que são difíceis - por exemplo, entre a Hungria e a Eslováquia, Hungria e Roménia, os Balcãs - e outros, como por exemplo a independência da Flandres, do País Basco, da Catalunha, da Lombardia, na Itália... Só uma entidade foi capaz, até agora, de preservar a paz: a União Europeia.»

Paulo Rangel, no Jornal de Negócios

domingo, 15 de maio de 2011

Sentenças - 21

"Quando chegamos a um ponto em que as pessoas dizem "Mas José Sócrates tem muito mais jeito para a demagogia que Passos Coelho", a princípio pensei que estavam a valorizar Passos, mas era o contrário, estavam a valorizar a capacidade de fazer demagogia. Acho que isso traduz um momento muito grave da sociedade portuguesa."

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Sentenças - 17

"Este Governo não tenta reformar o Estado social: quer dissolvê-lo. Já não vive em ficção: sobrevive na própria ficção. Pode alguém ser quem não é? Pode, e Sócrates prova-o. Destrói a realidade para criar uma ilusão. Sócrates criou uma realidade paralela: enquanto destrói o Estado social, imagina-se um pequeno Keynes contra os liberais."

sábado, 15 de janeiro de 2011

Sentenças - 17

"Talvez a direita salive pelo FMI. Mas se a direita saliva, a esquerda baba-se. Sim, em Portugal é a esquerda quem mais precisa do FMI. Não para justificar o que se propõe fazer, mas para se desculpar do que não conseguiu fazer depois de 15 anos de domínio do Governo"

Rui Ramos, Expresso, 15 Jan 2011

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Sentenças - 16

"Um dos mitos da intervenção do FMI é de que os custos de financiamento baixam para níveis sustentáveis. Não baixam, como se vê na Grécia e na Irlanda. Hoje, Portugal paga menos por dívida a três anos do que a Irlanda está a pagar ao Fundo de Emergência Europeu. A única vantagem da intervenção do FMI é pois política: é vir alguém fazer o que devíamos e arcar com as culpas. É compensar a covardia dos governantes." 

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Sentenças - 15

"A cultura positiva atrai a criatividade e, por isso, quando se quer definir uma sociedade a régua e esquadro, ela submerge."

Fernando Sobral, Jornal de Negócios, 03Jan2011

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Sentenças - 15

"Vamos ter muito menos liberdade. Começa porque com menos dinheiro há menos liberdade, com menos propriedade há menos liberdade. Os antigos sabiam isso, nós é que tendemos a esquecê-lo em teoria, embora saibamos muito bem que é assim na prática. Não é com mais dependência do Estado social que há mais liberdade, é com menos, é com escolhas e com a possibilidade de fazer escolhas porque temos os meios para as fazer."

Pacheco Pereira, in revista Sábado (nº 348, de 29 Dezembro 2010)

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Sentenças - 14

"O drama português não é a crise financeira: é a absoluta nulidade da elite que governa o sítio. Que é deficitária culturalmente e em termos de pensamento estratégico"  
Fernando Sobral, Jornal de Negócios, 13Dez2010.

"Ao contrário do que julgam os políticos desta democracia em que vivemos, um país não é rico porque é educado, é educado porque é rico. E se fosse necessária uma prova irrecusável desse melancólico facto, bastava olhar para as taxas de "abandono" e de "repetência" e para o número crescente de infelizes que tiraram uma licenciatura, um mestrado ou até um doutoramento para transitar imediatamente para o desemprego." 
Vasco Publico Valente, Público, 12Dez2010

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Sentenças - 12

"A criança portuguesa é excessivamente viva, inteligente e imaginativa. Em geral, nós outros, os Portugueses, só começamos a ser idiotas - quando chegamos à idade da razão. Em pequenos temos todos uma pontinha de génio".

Eça de Queirós, in "Cartas de Inglaterra"

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Sentenças - 11

"O grande problema de Portugal não é a crise, mas a incapacidade de crescer e de produzir o suficiente para manter a prosperidade".

João Marques de Almeida, professor universitário
"Diário Económico", 24-08-2009

(sentença recuperada)

Sentenças - 10

"Os problemas sociais são para muita gente uma maçada. Melhor: as diferenças sociais e a conflitualidade que daí surge são para muita gente uma maçada. O mundo deles é constituído por uma pirâmide social que começa nos abusadores do rendimento mínimo, passa para a "classe média baixa", para a "classe média" propriamente dita, a abstracção de muitas políticas, e sobe depois para os arrivistas com dinheiro, que o Independente tratava como o "novo dinheiro", os que vêm no jet set das revistas populares, para terminar na aristocracia do "velho dinheiro", o jet set invisível da verdadeira alta. Com esta pirâmide social, tão fictícia como os Morangos sem Açúcar, não há lugar para portugueses como os mineiros de Neves Corvo.
(...)
Pois é. Isto é o Portugal que falhamos, o Portugal que ignoramos, o Portugal que deixamos deslaçar, fragmentar, perder-se numa deriva para a obscuridade que as luzes do espectáculo fátuo em que vivemos não alumiam. E no entanto, há muito desse Portugal lá fora: mineiros, pescadores, agricultores, operários, trabalhadores da construção civil, empregadas da limpeza, marinheiros, gente que faz os trabalhos menos qualificados nos hospitais, nas escolas, nas autarquias, numa deriva para a pobreza, para o desemprego, para o fim da breve esperança de um Portugal melhor e mais justo. Claro que há outro Portugal, mais jovem, mais culto, mais dinâmico, apesar de tudo com mais expectativas realizáveis e menos peso de más condições de vida ancestrais. Mas, mesmo esse, está em crise, mesmo esse prepara-se para emigrar, prepara-se para se soltar na esperança da mobilidade social. Mas o nosso drama é o deslaçamento entre os dois mundos, a perda de contacto entre as realidades sociais diferentes, o afastamento de portugueses dos portugueses e a ignorância, quando não a indiferença, que os afasta uns dos outros."

Pacheco Pereira, Abrupto

domingo, 13 de dezembro de 2009

Sentenças - 9

"Uma mulher sexy será sempre uma mulher sexy, mesmo que vestida de esquimó – e uma mulher a fingir que é sexy será sempre uma mulher a fingir que é sexy, mesmo que (ou sobretudo se) vestida com sapatos altos, meias de renda e mais nada."

Joel Neto

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Sentenças - 8

"A minha indignação tem a ver com a dualidade deste País que parece conviver muito bem com a trapaça e a corrupção mas também com os idosos que não têm dinheiro para comer todos os dias e com as crianças quase sem futuro pela situação de pobreza absoluta das suas famílias"

Manuela Arcanjo, "Jornal de Negócios", 16-11-2009

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Sentenças - 7

"Os nossos políticos deviam escrever guiões para Hollywood, em vez de transformarem o país num manicómio".

João Miguel Tavares, "Diário de Notícias", 06-10-2009