"O próximo Governo pode até ser o velho, com PSD e PP, com Passos e até com Portas, o que interessa é que seja credível, consistente e duradouro. Os investidores querem saber se vamos conseguir cumprir o acordo com a troika; se daqui a seis meses não estamos numa nova crise política; e se quem investiu em dívida pública portuguesa vai ou não perder dinheiro. Os próprios políticos europeus, que há dois meses deram mais tempo a Portugal para pagar a dívida, serão postos em causa pelas suas opiniões públicas se, como na Grécia, houver um novo resgate que aumente a dependência de financiamento institucional, implique quarentena dos mercados - e falta de investimento, de crescimento económico e de emprego."
Pedro Santos Guerreiro, director do Jornal de Negócios, no Editorial de hoje.
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