Nos últimos dias têm chegado às fronteiras da Europa (Espanha e Itália) centenas de imigrantes africanos. Vêm em frágeis embarcações, à procura do sonho europeu, ou seja, do modo de vida rico que existe no nosso continente e no qual vivem milhões de cidadãos.
A Europa constitui-se o modelo para esses milhares de deserdados da vida, que olham para nós como a única luz ao fundo do túnel. São Ícaros à procura do Sol, acabando muitas vezes em tragédia. Arriscam a vida que não têm tentando chegar ao sonho que dificilmente irão alcançar. Embora viver na miséria na Europa seja, para estes imigrantes, uma “rica vida” quando comparada com a realidade diária dos seus países, das suas aldeias, das suas comunidades, vítimas das mais graves carências (sejam alimentares, sejam de bem-estar material) e frequentemente apanhados em guerras civis cujos objectivos desconhecem.
Pagam aquilo que têm e que não têm a máfias que apenas procuram o lucro fácil à custa da vida de pessoas alimentadas de sonhos. Máfias que não se preocupam minimamente com as condições da “viagem”, quer a nível de segurança, quer a nível de bem-estar.
Estes imigrantes atravessam grande parte do continente africano (vêm do interior, não da margem mediterrânea) em condições dificílimas, a pé, sem nada. Apenas com uma cabeça de sonhos, que é facilmente alimentada, manipulada e explorada por redes mafiosas e de contrabando humano.
É urgente a Europa – apesar de tudo – rica, culta, desenvolvida, referência dos valores e dos direitos, olhar para este drama que nos bate à porta. Todos os dias e cada vez com mais frequência.
A Europa constitui-se o modelo para esses milhares de deserdados da vida, que olham para nós como a única luz ao fundo do túnel. São Ícaros à procura do Sol, acabando muitas vezes em tragédia. Arriscam a vida que não têm tentando chegar ao sonho que dificilmente irão alcançar. Embora viver na miséria na Europa seja, para estes imigrantes, uma “rica vida” quando comparada com a realidade diária dos seus países, das suas aldeias, das suas comunidades, vítimas das mais graves carências (sejam alimentares, sejam de bem-estar material) e frequentemente apanhados em guerras civis cujos objectivos desconhecem.
Pagam aquilo que têm e que não têm a máfias que apenas procuram o lucro fácil à custa da vida de pessoas alimentadas de sonhos. Máfias que não se preocupam minimamente com as condições da “viagem”, quer a nível de segurança, quer a nível de bem-estar.
Estes imigrantes atravessam grande parte do continente africano (vêm do interior, não da margem mediterrânea) em condições dificílimas, a pé, sem nada. Apenas com uma cabeça de sonhos, que é facilmente alimentada, manipulada e explorada por redes mafiosas e de contrabando humano.
É urgente a Europa – apesar de tudo – rica, culta, desenvolvida, referência dos valores e dos direitos, olhar para este drama que nos bate à porta. Todos os dias e cada vez com mais frequência.
Sem comentários:
Enviar um comentário