A revista ÚNICA desta semana, para além de uma capa espectacular (reparem na sequência dos arcos...), desvenda um pouco o que é o Irão actualmente, um conflito surdo entre tendências conservadoras e tendências modernizadoras.
Ao longo do texto revelador, apenas alguns excertos:
“Um outro fenómeno social que lança dúvidas sobre a moralidade do regime é a figura do casamento temporário (“sighe”). Um iraniano pode celebrar um contrato de casamento por um ano, um mês, um dia ou uma hora… findo o período contratualizado, o marido paga à esposa uma verba acordada previamente e segue-se o processo de divórcio.
A revolução islâmica ilegalizou os prostíbulos, mas engendrou esta forma camuflada de prostituição. Os seus partidários dizem que para ser decretado o divórcio há que esperar algum tempo para ver se a mulher está grávida. Se for o caso, o homem é obrigado a assumir as responsabilidades, o que nunca aconteceria em caso de prostituição.”
Mais à frente:
“Face à lei iraniana, as mulheres têm metade do valor dos homens. “O homem é o chefe de família, é ele quem, em última instância, toma sempre a decisão final. As mulheres necessitam de uma autorização do marido para obterem um passaporte e para trabalharem fora de casa, por exemplo. Se o marido não concorda com o emprego que a mulher arranjou, um juiz pode escrever uma carta especial ao patrão dela para despedi-la. E em casos de divórcio, a lei protege os homens, não as mulheres”, exemplifica Fariba.”
Por outro lado:
“Em Abril, o Presidente Mahmud Ahmadinejad propôs ao Parlamento a delimitação de zonas especiais para mulheres nos recintos desportivos, na crença de que a presença de mulheres e de famílias nos lugares públicos imporia “uma moralidade e um decoro saudáveis”. O regime considerou anti-islâmica a possibilidade das mulheres fixarem o olhar nas pernas dos atletas e Ali Khamenei, o líder espiritual, vetou a proposta”.
A revolução islâmica ilegalizou os prostíbulos, mas engendrou esta forma camuflada de prostituição. Os seus partidários dizem que para ser decretado o divórcio há que esperar algum tempo para ver se a mulher está grávida. Se for o caso, o homem é obrigado a assumir as responsabilidades, o que nunca aconteceria em caso de prostituição.”
Mais à frente:
“Face à lei iraniana, as mulheres têm metade do valor dos homens. “O homem é o chefe de família, é ele quem, em última instância, toma sempre a decisão final. As mulheres necessitam de uma autorização do marido para obterem um passaporte e para trabalharem fora de casa, por exemplo. Se o marido não concorda com o emprego que a mulher arranjou, um juiz pode escrever uma carta especial ao patrão dela para despedi-la. E em casos de divórcio, a lei protege os homens, não as mulheres”, exemplifica Fariba.”
Por outro lado:
“Em Abril, o Presidente Mahmud Ahmadinejad propôs ao Parlamento a delimitação de zonas especiais para mulheres nos recintos desportivos, na crença de que a presença de mulheres e de famílias nos lugares públicos imporia “uma moralidade e um decoro saudáveis”. O regime considerou anti-islâmica a possibilidade das mulheres fixarem o olhar nas pernas dos atletas e Ali Khamenei, o líder espiritual, vetou a proposta”.
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