domingo, 8 de abril de 2007

Dr. House


A Pública (do PÚBLICO) deste domingo traz na capa o fenómeno televisivo do momento: o Dr. House.
Parece que ele vem acabar com a moda dos últimos anos quanto aos homens, ou seja, os metrossexuais.
«De vez em quando, as mulheres precisam de mudar de paradigma. Já sonharam com Russel Crowe, George Clooney, David Beckham, Cristiano Ronaldo. Agora é Gregory House que ocupa o posto de “sex-symbol” das mulheres. “A expressão ‘mulheres que pensam’ regressou à circulação por causa de House”, garante Julia Ward, que faz análise de televisão no blog TVSquad»
As mulheres, “agora, ao fim do dia, sonham com um homem que tenha mesmo um ar masculino, que seja um cérebro e que queira colo, em vez de uma máscara para as olheiras”.

Num dos episódios, uma menina pergunta-lhe se está triste. Resposta: "Não estou triste, sou complicado. Por isso as mulheres gostam tanto de mim. Um dia vais entender."
Acuso-me: não sou fanático da série. Mas gosto de ver. Sobretudo pela personagem de House: cínico, arrogante, um tipo de humor muito particular, pedante, egoísta. Em suma, uma personagem irritante. Mas que dá gozo.
Eu também, na série Dallas, gostava do J.R. Ewing…

House é tudo aquilo que um médico não é. Pelo menos normalmente. É médico e professor no Hospital da Universidade de Princeton. "Tem uma personalidade complexa - o que acirra o fascínio -, é um médico contra-corrente (num universos asséptico, de cumpridores de rotinas médicas e de batas brancas, House não usa farda, tem o aspecto que um homem que saiu da cama e nem viu ao espelho em que estado estava a barba, e passa mais tempo sentado nos bancos das salas de espera do que nos gabinetes ou nos quartos dos pacientes. Vão-lhe oparar às mãos os casos que, aparentemente, não têm diagnóstico - nem sempre os salva, há casos muito brutais ali retratados, mas o diagnóstico aparece sempre, genial, sacado por dedução, como Sherlock Holmes, e anunciado com sobranceria."
Num dos episódios que vi, havia duas crianças com doenças raras, cujo diagnóstico foi à sorte. Ele sugeriu uma determinada droga para uma das crianças. Se funcionasse, saberia como tratá-las a ambas. Não funcionou. A criança morreu. Logo, ficou a saber a melhor forma de curar a segunda criança. Elementar.
Quantas vezes, na vida real, os médicos farão isto?

Como não faço ideia em que canal dá, nem a que horas, mas quando encontro fico-me.

1 comentário:

Jingas disse...

assume que sabes que dá na fox life e na tvi... ;)