segunda-feira, 11 de junho de 2007

Magias literárias


Com a quantidade de livros que trouxe da Feira, vou dedicar-me mais à leitura... Tantos mundos para visitar, tantas ideias para espreitar, tantas personagens para conhecer. Tanto, tanto, tanto.
Espreitar o que um livro esconde em cada palavra sempre me seduziu. Onde é que os escritores têm a fonte de tantas ideias? Onde encontram outros mundos, criam fantasias? Essa capacidade seduz-me. Por exemplo, um José Saramago, onde foi buscar a ideia para o “Ensaio sobre a Cegueira”? Ou de que recanto mágico saiu “Cem Anos de Solidão” a Gabriel García Márquez?
Lembro-me, quando era miúdo, de tentar escrever livros. Eu e a minha irmã fazíamos uma lista de possíveis títulos, e depois tentávamos desenvolver uma história a partir daí… Obviamente que tanta ideia criativa morria ao fim de poucas linhas escritas… Infantilidades.
Nunca tive essa capacidade para escrever, criar mundos imaginários, novas vidas, novos afectos, novas cidades, novas paisagens. A minha imaginação nunca chegou para construir novos mundos carregados de sedução. As palavras são apenas palavras, sem asas para voar e transformar-se em livros.
Por isso, nada melhor que me deixar envolver nas histórias de escritores de verdade.

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