No próximo domingo, Lisboa tem eleições intercalares marcadas. Quanto ao “ir a votos”, já tenho algumas dúvidas. Embora, quanto ao tempo, a temperatura vá descer 10º no dia das eleições. O São Pedro deve ter algum interesse nisto.
Campanha?
Uma pobreza confrangedora. Nenhum candidato apresentou um projecto de cidade, o que desejam que Lisboa seja daqui a 5, 10 ou 15 anos.
Só hoje o previsível futuro presidente António Costa apresentou 10 medidas de emergência para a cidade. São medidas apenas instrumentais.
(Em parte, faz sentido. Eu sou dos que diz há vários anos que era preciso começar a fazer obras num lado da cidade e acabar no outro extremo, numa medida de requalificação de todo o tecido urbano)
Outros candidatos divagaram entre a “acupunctura urbana”, a “extinção das empresas municipais”, a “limpeza de graffitis”,… o nada.
Propostas ad hoc, sem uma ideia de cidade para o futuro próximo.
Lisboa tem perfil para ser uma grande cidade europeia, reconhecida como, por exemplo, Barcelona. Assim haja AMBIÇÃO e PROJECTO.
Apesar do desinteresse da campanha, irei votar. Até porque desta vez tenho uma responsabilidade acrescida, na medida em que estarei numa mesa de voto. (Será uma experiência interessante). A abstenção irá ganhar. Como sempre. E ficam dois anos para António Costa (é o vencedor evidente) mostrar o que vale. Parece-me que vai dar bem conta do recado.
(E não faço leituras nacionais de eleições locais!)
Apesar do desinteresse da campanha, irei votar. Até porque desta vez tenho uma responsabilidade acrescida, na medida em que estarei numa mesa de voto. (Será uma experiência interessante). A abstenção irá ganhar. Como sempre. E ficam dois anos para António Costa (é o vencedor evidente) mostrar o que vale. Parece-me que vai dar bem conta do recado.
(E não faço leituras nacionais de eleições locais!)
Sobre esta Lisboa (câmara), ler o artigo da Fernanda Câncio, no DN de hoje. Vale a pena.
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