Hoje, num autocarro, nos bancos reservados a idosos, grávidas e deficientes, duas senhoras entradotas falavam das suas maleitas: cataratas, derrame ocular, não pode ser operada senão fica cega... Em frente senta-se um homem de canadiana, coxo, no braço "Guiné 72-74". É introduzido na conversa e queixa-se também. Já ia a falar sozinho.
Onde foi operado? O que tem? O hospital não sei quantos...
Às tantas, no banco junto à janela, um senhor da mesma faixa etária levanta-se e muda-se para o outro lado do autocarro. Após alguns minutos, comenta com a senhora que ia no banco da frente: "só falam de doenças!" E continua em breve conversa com a sua interlocutora momentânea. As doenças são para tratar quando se tem e passar à frente; aquilo faz mal, põe as pessoas mais doentes.
Na minha cabeça, não pude deixar de concordar com o senhor que fugiu dos bancos doentios e olhou em frente. As doenças fazem mal à vida.
Onde foi operado? O que tem? O hospital não sei quantos...
Às tantas, no banco junto à janela, um senhor da mesma faixa etária levanta-se e muda-se para o outro lado do autocarro. Após alguns minutos, comenta com a senhora que ia no banco da frente: "só falam de doenças!" E continua em breve conversa com a sua interlocutora momentânea. As doenças são para tratar quando se tem e passar à frente; aquilo faz mal, põe as pessoas mais doentes.
Na minha cabeça, não pude deixar de concordar com o senhor que fugiu dos bancos doentios e olhou em frente. As doenças fazem mal à vida.
1 comentário:
Lá razão tem ele. Já é suficientemente mau ter as doenças,não é preciso passar a vida a falar delas.
Bjocas doces e boa semana para ti!
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