"Vejo a necessidade básica de haver sentido do dever, cumprimento dos mandatos, assiduidade. Ser deputado não é beneficiar de um direito, é contrair um dever para com os eleitores", disse Jaime Gama, questionado sobre eventuais alterações ao regimento da Assembleia.(PÚBLICO)
Depois do lamentável episódio da passada sexta-feira, alguns deputados encontraram justificações mirabolantes (as de Guilherme Silva, vice-presidente da AR, são um verdadeiro achado). Jaime Gama lembrou o básico.
Alguns deputados alegaram "trabalho político". Um argumento genial só possível por um sistema eleitoral estranho: os deputados são eleitos em "círculos eleitorais" mas só representam o País como um todo, de acordo com a própria Constituição.
Em Inglaterra, os deputados orgulham-se do seu "serviço público". Em Portugal dizem que não são funcionários públicos.
É nisto que dá ter um sistema eleitoral assente na partidarite e que só permite que os deputados sejam aqueles que não são mais nada na vida social e profissional. Por serem carreiristas políticos, e por os políticos serem mal pagos.
Alguns deputados alegaram "trabalho político". Um argumento genial só possível por um sistema eleitoral estranho: os deputados são eleitos em "círculos eleitorais" mas só representam o País como um todo, de acordo com a própria Constituição.
Em Inglaterra, os deputados orgulham-se do seu "serviço público". Em Portugal dizem que não são funcionários públicos.
É nisto que dá ter um sistema eleitoral assente na partidarite e que só permite que os deputados sejam aqueles que não são mais nada na vida social e profissional. Por serem carreiristas políticos, e por os políticos serem mal pagos.
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