Passam hoje 35 anos sobre o 25 de Abril de 1974.
Portanto, é dia de cerimónias comemorativas um pouco por todo o país, e também na Assembleia da República.
Só ouvi os minutos finais da intervenção de Paulo Rangel (PSD) e o início da de Marques Júnior (PS). O primeiro bradava contra as muitas formas como actualmente se coarctam as liberdades. O segundo, começou com um discurso redondo. Certamente concluiu com loas à revolução. O costume.
O CDS, pela voz de Teresa Caeiro (e segundo o Público), defendeu que o melhor para Portugal era ter tido uma transição de regimes, e não a revolução. Ou seja, se agora estivesse a chover não estaria sol...
Os discursos nestas comemorações cansam. Sempre a mesma coisa. Parece que o 25 de Abril é uma taça que está na prateleira, e à qual é necessário lá ir uma vez por ano puxar o lustro.
Do pouco que ouvi, só Paulo Rangel e Cavaco Silva olharam para o presente. Só melhorando o nosso presente é possível respeitar o que aconteceu há 35 anos. O resto são apenas discursos gongóricos.
Entretanto, em Santa Comba Dão, terra de Salazar, é hoje inaugurada uma praça com o seu nome. Nada de especial, mas algum país político agita-se com isto. A terreola tem todo o direito de se aproveitar do seu "famoso" para ganhar alguma notoriedade, turismo e receitas.
Para além deste aspecto, que mal tem haver um museu sobre Salazar? A história é o que foi, não pode ser alterada. E quanto melhor a conhecermos, menos riscos haverá de repetir os seus erros.
A liberdade que o 25 de Abril trouxe só é celebrada e respeitada convenientemente se formos capazes de combater as pequenas restrições à liberdade que nos vão impondo, silenciosamente, no dia-a-dia.
Portanto, é dia de cerimónias comemorativas um pouco por todo o país, e também na Assembleia da República.
Só ouvi os minutos finais da intervenção de Paulo Rangel (PSD) e o início da de Marques Júnior (PS). O primeiro bradava contra as muitas formas como actualmente se coarctam as liberdades. O segundo, começou com um discurso redondo. Certamente concluiu com loas à revolução. O costume.
O CDS, pela voz de Teresa Caeiro (e segundo o Público), defendeu que o melhor para Portugal era ter tido uma transição de regimes, e não a revolução. Ou seja, se agora estivesse a chover não estaria sol...
Os discursos nestas comemorações cansam. Sempre a mesma coisa. Parece que o 25 de Abril é uma taça que está na prateleira, e à qual é necessário lá ir uma vez por ano puxar o lustro.
Do pouco que ouvi, só Paulo Rangel e Cavaco Silva olharam para o presente. Só melhorando o nosso presente é possível respeitar o que aconteceu há 35 anos. O resto são apenas discursos gongóricos.
Entretanto, em Santa Comba Dão, terra de Salazar, é hoje inaugurada uma praça com o seu nome. Nada de especial, mas algum país político agita-se com isto. A terreola tem todo o direito de se aproveitar do seu "famoso" para ganhar alguma notoriedade, turismo e receitas.
Para além deste aspecto, que mal tem haver um museu sobre Salazar? A história é o que foi, não pode ser alterada. E quanto melhor a conhecermos, menos riscos haverá de repetir os seus erros.
A liberdade que o 25 de Abril trouxe só é celebrada e respeitada convenientemente se formos capazes de combater as pequenas restrições à liberdade que nos vão impondo, silenciosamente, no dia-a-dia.
1 comentário:
Gonio,
Gostei sinceramente da tua definição de liberdade! Além disso é por esse mesmo prisma que vejo inauguração em Santa Comba Dão. Oxalá tenhamos razão!
Enviar um comentário