"Gorbachov tornou-se um fenómeno de popularidade no Ocidente, no final dos anos 80, graças ao papel que teve no desmantelamento do Bloco de Leste e na abertura dos países de regime comunista. Um processo que terminou em 1991 com a desintegração da própria União Soviética - facto que muitos comunistas não lhe perdoam - e que mudou o equilíbrio de poderes no mundo.
O currículo de distinções do antigo líder é impressionante: a revista Time escolheu-o como "Homem do ano 1988" e "Homem da década" em 1990. Foi prémio Nobel da Paz em 1990, já depois da queda do muro de Berlim." (SAPO)
Em 1999 tive o privilégio de assistir a uma conferência com ele, na Gulbenkian, por altura do aniversário do Público. E é uma sensação brutal ter estado a poucos metros de um homem com esta importância e dimensão!
Um homem simples, acessível, a responder directamente para a audiência.
Lembro-me sempre de um angolano o acusar, frente a frente, de promover a venda de armas na altura da Guerra Fria. Gorbatchov, sereno, retorquiu que se não fosse ele a proliferação de armas teria sido muito pior em todo o mundo.
Um grande homem.
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