Um debate sereno. Até porque correm em campos políticos que não se sobrepõem.
Apesar disso, Passos Coelho não se coibiu de manifestar alguns pontos de contacto com Jerónimo de Sousa.
O líder do PCP não saiu da cartilha comunista. Alguma pergunta fora disso, ele dava a volta para encaixar o guião.
Quanto a Passos Coelho, nota-se seriedade, algumas hesitações na forma de passar a mensagem.
Tem ideias, tem medidas, mas é tímido na abordagem, cuidadoso.
Distanciou-se de Sócrates, mas tinha de ser mais incisivo.
Manifestou confiança no dia 5 de Junho. Quando questionado sobre o motivo de estar empatado com o PS, chutou para canto. Devia ter puxado a corda e mostrado claramente que tem alternativas.
Não fosse o facto de Jerónimo de Sousa não ser de facto candidato a nada, além de deputado, foi um debate que acabou em empate.
Num debate com um adversário assim, feito de chavões, Passos Coelho devia ter ganho destacadamente.
Sobre este frente-a-frente, o Delito de Opinião fez uma análise que subscrevo.
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