segunda-feira, 2 de maio de 2011

PSD epistolar

O PSD já vai em 5 cartas enviadas ao governo para saber da situação orçamental do país.
Admito que inicialmente era uma forma de pressionar para saber o ponto de situação financeiro.
Mas, ao verificar que o governo ignora as cartas, e que isto não é forma de fazer política, um partido como o PSD - alternante no governo - devia fazer uma única coisa: apresentar propostas, as suas soluções, mobilizando o país para os tempos difíceis que aí vêm. Deixando margem de manobra para o que estará escondido debaixo do tapete.
O PSD não é um partido de bota-abaixo.
E a sua função não é contribuir para os proveitos dos CTT.
Espera-se mais dele.

Tendo em conta o currículo do PS-Sócrates, era expectável que o PSD liderasse destacadíssimo para as eleições de 05 de Junho. 
Só não está nesse nível por dar tantos tiros nos pés, por não saber passar a mensagem. E por ter um excelente vendedor da banha da cobra chamado José Sócrates. 
Mas uma campanha bem feita era capaz de desmontar as patranhas socráticas em três tempos.


Numa coisa o PSD tem toda a razão e é avisado: só apresentará o seu programa depois de anunciado o pacote do FMI-UE.
Apesar da areia que os socialistas mandam para os olhos dos eleitores, não faz sentido um programa maravilhoso como o do PS - que só pode ser uma trafulhice pegada - se o país não têm condições para tal. Mas há quem goste de ser enganado... 

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