"O secretário-geral do PS, António José Seguro, anunciou hoje que os socialistas vão propor a obrigatoriedade dos ministros, secretários de Estado e dos membros dos seus gabinetes fazerem uma declaração de interesses, consultável pela Internet.
"É uma iniciativa para introduzir transparência na vida pública portuguesa", afirmou António José Seguro aos jornalistas, à saída de uma audiência com o presidente do Supremo Tribunal de Justiça.
Essa "declaração de interesses" poderá ser consultada através da internet, "para que possa haver um acompanhamento daquilo que são as decisões desses membros do Governo e que fique claro se há ou não alguma incompatibilidade de interesses", sustentou.
"Os depptados na Assembleia da República já fazem essa declaração há muitos anos. Desde 2007, por iniciativa do Partido Socialista, que ela é pública, no site da internet. Não vemos nenhuma razão em não alargar essa obrigação, em particular a quem tem responsabilidades de decisão executiva no dia a dia, como são os membros do Governo e as pessoas que os assessoram", afirmou." (Expresso)
Seguro, com a ideia de lavar tudo mais branco, vai debitando medidas demagógicas e parvas.
No congresso da consagração disse que os deputados do PS iam ter liberdade de voto. Quero ver como vai ser caso o PS de Seguro chegue ao governo. Se conjugar esta liberdade com uma revisão eleitoral no sentido dos círculos uninominais, vai ser ainda mais divertido.
Agora, em nome da transparência, propõe declarações de interesses a todos os membros do governo, consultável pela internet (ai, as tecnologias...). Não têm já de apresentar toda a sua vida ao Tribunal de Contas (se não estou em erro)?
O politicamente correcto, a "transparência" e a demagogia fácil estão a levar as democracias a uma fragilidade em que basta alguém soprar para ruírem.
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