As coisas para os lados do governo andam confusas.
Os subsídios de férias e Natal dos funcionários públicos afinal só irão regressar em 2015 (e "gradualmente"), e não em 2014 como inicialmente anunciado.
Terá sido confusão, lapso, a situação orçamental a impor-se. Mas o governo não pode enredar-se nestes papos de aranha.Tem de ser claro no que diz e na forma como diz.
Paralelamente a esta polémica (re)surgiu a ideia de distribuir os subsídios de férias e Natal pelos vencimentos dos 12 meses. Por que não? Para evitar a sobretaxação em sede de IRS, seria necessário rever as respectivas tabelas (e simplificá-las), mas não esta forma de receber 14 vencimentos em 12 meses não me escandaliza. Claro que passaria a responsabilidade das gestão financeira para as pessoas, de forma a terem as almofadas que os subsídios representam...
Quanto à suspensão das reformas antecipadas até final do Programa de Assistência Financeira a Portugal, pode não agradar, mas faz algum sentido. E esta medida tem válvulas de escape para as situações de reformas por invalidez e por desemprego involuntário de longa duração.
Com o progressivo aumento da esperança de vida, a coisa mais normal do mundo é a reforma iniciar-se cada vez mais tarde.
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