"O Papa Bento XVI caminha em Birkenau entre 22 placas evocativas de pessoas de várias nacionalidades assassinadas neste campo de concentração. O Papa, nascido na Alemanha, perguntou hoje onde estava Deus quando 1,5 milhões de pessoas, na maioria judeus, morreram no antigo campo nazi de Auschwitz."
(PÚBLICO de 28 Maio 2006). Foto: Ettore Ferrari/EPA
Bento XVI, com estes gestos simbólicos, continua o percurso do seu antecessor João Paulo II. Se, por vezes, este papado parece ter um espírito demasiado memorialista, saudasista da vida e acção de João Paulo II, noutras ocasiões tem gestos cuja carga simbólica é notável. Neste caso, parece continuar a "purificação da memória" que João Paulo II fez em 2000 (e a qual me pareceu um perfeito disparate), mas aqui no bom sentido. Na medida em que reconhece e critica o silêncio da Igreja durante a II Guerra Mundial face ao Holocausto.
Quanto à "purificação da memória" de 2000, porque pedir perdão de coisas que, quando ocorreram, eram os valores vigentes?! Teremos de pedir perdão daqui a 250 anos de utilizar a televisão, os telemóveis ou a internet?! É um perfeito disparate!
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