Ferreira Fernandes, no Correio da Manhã de hoje:
"O americano Bush está sentado à mesa e põe, com a faca, alguma coisa (queijo, manteiga, paté?) sobre um pedaço de pão. O inglês Blair está ao lado dele, de pé e inclinado. Bush leva o pão à boca, começa a comê-lo, ao mesmo tempo que fala.
Diz para o outro: “A Síria devia pressionar o Hezbollah para que pare esta merda”... Já estou a ver as críticas a George W. Bush. Comer enquanto conversa com um amigo que está de pé. Falar com a boca cheia. Dizer uma asneira.
Diz para o outro: “A Síria devia pressionar o Hezbollah para que pare esta merda”... Já estou a ver as críticas a George W. Bush. Comer enquanto conversa com um amigo que está de pé. Falar com a boca cheia. Dizer uma asneira.
Eu estou de acordo com todas essas críticas, que Paula Bobone poderia mostrar, mais e melhor do que eu, que são justíssimas. Mas, tirando essas questões de etiqueta, deixem-me dizer o que há para dizer sobre o assunto, moral e politicamente: a Síria devia pressionar o Hezbollah para que pare esta merda."
NEM MAIS!!
Entretanto, num registo de ignorar a realidade, Vital Moreira escreve, também hoje, no PÚBLICO:
"Quando um Estado, para responder a uma acção bélica inimiga, resolve atacar alvos civis, matar gente inocente a esmo, destruir estradas e pontes, portos e aeroportos, centrais eléctricas e bairros urbanos, isso tem um nome feio: terrorismo. No caso, terrorismo de Estado. Na vertigem da violência que é o interminável conflito israelo-palestiniano, Israel adopta decididamente a mesma lógica fatal de que acusa os seus inimigos, ou seja, transformar os civis em carne para canhão."
2 comentários:
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