Hoje a Madeira comemora 30 anos de autonomia.
E há uma coisa que há que reconhecer: a Madeira está irreconhecível. Desenvolvida. É até uma das regiões mais ricas de Portugal. Comparando-se com a região de Lisboa e Vale do Tejo.
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Na VISÃO desta semana vem uma longa reportagem acerca do que é a ilha no presente. No que tem de bom e no que tem de mau. Dentro daquilo a que Jardim chama a Madeira Nova, há uma tabela comparativa entre a Madeira Positiva e a Madeira Negativa.
Na Madeira Positiva temos o turismo, a saúde, a área social, o ensino, o ambiente, a rede viária, o aeroporto, os serviços públicos, as tradições.
Na Madeira Negativa é de realçar o turismo, a saúde, a pobreza, o ensino, o urbanismo, as infra-estruturas portuárias, a corrupção, o confronto político, o autoritarismo.
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Pode parecer contraditório, mas não é. Leiam o texto da VISÃO.
E, nestes dois mundos, uma constante, um rosto: Alberto João Jardim. Amado e odiado.
Na Jardinlândia – como gosto de chamar a Madeira – há, quanto a mim, um factor que condiciona todos os outros: o elemento cultural.
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O negativo deste desenvolvimento é ter-se deitado as antigas estradas ao abandono. E é pena, pois para quem faz turismo são um percurso privilegiado para descobrir e conhecer muita da vivência das populações, dos lugarejos mais recônditos.
Quem não se lembra daquela estrada escavada na rocha, altíssima, à beira-mar, com uma cascata a cair lá de cima?
Enfim… para quem não conhece, vale a pena lá ir.
As levadas. Os passeios a pé. Por exemplo, da Portela (em Machico) até ao Ribeiro Frio. Brutal! A natureza exuberante. O fogo de artifício na passagem de ano. As esplanadas à beira-mar. O Pico Ruivo. O do Areeiro. A almofada de nuvens. A água do mar, morna.
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