Depois de esta semana a revista Nature ter anunciado aquela que pode ser uma das mais importante revoluções científicas - ou seja, "colher um embrião numa fase muito primitiva de desenvolvimento e retirar-lhe uma única célula, que pode dar origem a uma estirpe de células estaminais embrionárias" - o Vaticano vem criticar este novo método pela voz de monsenhor Elio Sgreccia, que preside à Academia Pontifícia para a Vida.
Segundo Sgreccia, "o novo método não tem em conta que mesmo aquela única célula removida pode teoricamente evoluir para um ser humano totalmente desenvolvido". Um argumento rebuscado.
Antes percebia-se a posição da Igreja. Com esta possibilidade científica, a manutenção da mesma posição passa a ser dogmatismo cego, um fundamentalismo retrógrado.
PS: sobre estas questões de clonagem, sou favorável à clonagem terapêutica, e contra a clonagem reprodutiva. Aquela é um grande passo para a medicina, esta é um perfeito disparate.
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