sábado, 21 de abril de 2007

Divagações com sono - ainda

Ainda às voltas pelo que os outro escrevem e que eu não sei dizer, encontrei um pequeno texto. Com tanta simplicidade e com tanta coisa que só o posso copiar. É de um Liquid Tension Experiment.
«Gosto de ti.
Digo-o com a toda a força, mas bem baixinho para não o ouvires. Sinto tudo bem dentro de mim, tenho uma explosão constante de gritos bem no coração. É um barulho imenso e ensurdecedor. Mas que mais ninguém o ouve.
É verdade, gosto de ti. Digo-o ao vento, bem baixinho gosto de ti, e espero que o vento leve as minhas palavras para o stio certo. Mas também não tens que as ouvir, basta sentires bem o que o meu coração grita.
Abro os braços e sinto-te a chegar. Olho para o céu e sei que estás aí à espera que te diga isto. Mas apenas o digo baixinho, tão baixinho que não consegues ouvir.
Sopro-te ao ouvido no teu sono profundo, palavras suaves e silênciosas. Quero que as ouças, deséjo-o, mas sei que ao balbuciar estes sopros não os vais ouvir. Mas desejava tanto que os ouvisses.
No fundo não tenho coragem para te gritar à espera que as ouças. Mas mais que as ouvires, gostava que as sentisses.
Sei que as vais sentir, acredito mesmo que já estás a sentir bem dentro de ti os meus gritos mudos "gosto de ti"»

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