domingo, 22 de abril de 2007

O Véu Pintado


"Baseado no romance clássico de Somerset Maugham, “O Véu Pintado” é uma história de amor passada nos anos 20 que nos conta a história de um jovem casal britânico, Walter, um médico da classe média e Kitty, uma mulher da alta sociedade, que casam pelas razões erradas e se mudam para Xangai, onde ela se apaixona por um outro homem.
Quando Walter descobre que a mulher lhe é infiel, aceita, num acto de vingança, um lugar numa aldeia remota da China, devastada por uma mortífera epidemia, e leva-a consigo.
A sua viagem traz um novo significado à sua relação e à sua essência, num dos mais belos e remotos lugares ao cimo da Terra."

Realização: John Curran
Com: Naomi Watts, Edward Norton, Liev Schreiber, Toby Jones

Nesta soalheira tarde de domingo fui ver O Véu Pintado. Já estreou há muitas semanas, mas ainda não tinha tido curiosidade suficiente. Decidi-me a ir vê-lo após ter lido uma opinião positiva num blogue qualquer.
Fui a uma sala alternativa, o Quarteto. É o velho cinema do passado. Os velhotes sentados no café. O aspecto antigo do espaço. Alguns VIPs: Carmen Dolores e Maria Barroso.

O filme… bem, o filme é bom. A fotografia amarelada faz-nos sentir a humidade dos locais em que se desenrola a história.
Salvaguardando as devidas distâncias, é uma espécie de “Dharma & Greg”. Ela com o espírito livre, ele certinho, penteadinho, ortodoxo.
A certa altura, quando se começa a dar a aproximação entre Walter e Kitty, ela diz-lhe que as pessoas não são como os seus micróbios, previsíveis. E essa é a riqueza das pessoas: os caminhos imprevisíveis, os erros, os perdões, os post its sentimentais.

A melhor descrição do filme é mesmo o seu slogan: "Por vezes, a maior viagem é a distância entre duas pessoas."

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